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Determinação de Cloreto em Água: Experimento de Volumetria de Precipitação, Provas de Química

Neste documento, encontram-se detalhes de um experimento realizado no instituto de ciências exatas e da natureza da universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira (unilab), onde a concentração molar de cloreto em água foi determinada por método de mohr. A introdução teórica sobre a volumetria de precipitação e a determinação de cloreto em água, o objetivo do experimento, materiais e reagentes utilizados, procedimento experimental, resultados e discussão.

Tipologia: Provas

2017

Compartilhado em 23/11/2017

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dayana-dari-2 🇧🇷

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Baixe Determinação de Cloreto em Água: Experimento de Volumetria de Precipitação e outras Provas em PDF para Química, somente na Docsity! UNILAB Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Instituto de Ciências Exatas e da Natureza Química Analítica Experimental II Prof. Dr. Kelber Dos Anjos De Miranda VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM ÁGUA Dayana Nascimento Dari Lizatória Joanico Fernandes CAMPUS DAS AURORAS 14 de julho de 2016 1. RESUMO Neste experimento obteve-se a concentração molar do o ânion cloreto (Cl-) em água pelo o método de Mohr, onde o haleto foi titulado contra uma solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) usando-se cromato de potássio (K2CrO4) como indicador. As reações envolvidas levaram a formação de compostos de prata pouco solúveis, o precipitado branco de AgCl e precipitado castanho de Ag2CrO4. Realizou-se também o ensaio em branco. Ao final, calculou-se o teor de cloreto na água e obteve-se o valor correspondente a 14,18 ppm, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a água é potável, pois está abaixo de 250 ppm de cloreto. 2. INTRODUÇÃO 1. Volumetria de precipitação A natureza química dessas reações aproveita o fenômeno de precipitação, formação de compostos pouco solúveis, para a determinação volumétrica de algumas substâncias. Muitas reações de precipitação não são utilizadas em virtude da carência de meios apropriados para Titulou-se com solução de AgNO3 0,1 mol/L até a observação de uma leve coloração castanho que não desaparecia mediante agitação. Ao final, anotou-se o volume de titulante gasto (V1). Em seguida, fez-se o ensaio em branco conforme procedimento abaixo. 2. Ensaio em branco Repetiu-se o mesmo procedimento anterior, substituindo a amostra de água por uma alíquota de 25 mL de água destilada ou deionizada. Após, pesou-se 0,5 g de CaCO3 (s) (livre de cloreto) na balança analítica e adicionou-se à solução do erlenmeyer contendo água destilada. A seguir, adicionou-se à solução do erlenmeyer 1 mL do indicador K2CrO4. Ao final, anotou-se o volume gasto do titulante (V2). 3. Calculo do teor de cloreto em água Após as titulações, calculou-se o teor de cloreto na água e expressou-se o valor em ppm e mg/L. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. Método de Mohr No erlenmeyer contendo a amostra de água e o indicador K2CrO4, titulou-se com solução AgNO3 0,1 mol/L até a observação de uma leve coloração castanho que não desaparecia mediante agitação. Para a localização do ponto final, fez-se necessário a utilização do indicador K2CrO4. O volume gasto de titulante foi 0,3 mL. As reações envolvidas levaram a formação de compostos de prata pouco solúveis, o precipitado branco de AgCl e precipitado castanho de Ag2CrO4. Ag+ + Cl- → AgCl (s) 2 Ag+ + CrO42- → Ag2CrO4 (s) 2. Ensaio em branco A adição de carbonato de cálcio (CaCO3) ao erlenmeyer contendo água destilada facilitou a igualdade das cores, já que ambos os recipientes continham um precipitado branco. Titulou- se com solução AgNO3 0,1 mol/L até a observação de uma leve coloração castanho que não desaparecia mediante agitação. Fez-se necessário a utilização do indicador K2CrO4, não somente para a localização do ponto final, mas por que este continha cloreto como uma impureza que reagiu com o titulante AgNO3. O volume gasto de titulante foi de 0,2 mL, um valor menor que daquele obtido na titulação anterior, devido à baixa quantidade de cloreto presente no indicador K2CrO4. 3. Calculo do teor de cloreto em água O volume gasto do ensaio em branco (V2) foi subtraído do volume gasto de solução na titulação anterior (V1), assim: Vf = V1 – V2 Vf= 0,3 mL – 0,2 mL Vf = 0,1 mL de Ag+ Onde: Vf = Volume de titulante que reage apenas com o íon cloreto. V2= Volume de titulante que reage apenas com o íon cromato – ensaio em branco. V1= Volume de titulante que reage com o íon cloreto e cromato. Sabendo-se o volume 0,1 mL de Ag+ e a concentração 0,1 mol/L de Ag+ a partir de AgNO3, e o volume de cloreto de 25 mL a partir da água, converteu-se os volumes dados em mililitros para litro e depois calculou-se a concentração de cloreto de acordo com o seguinte cálculo: Volume (em L) de Ag+ 1L → 1000mL X → 0,1mL X= 0,0001L Volume (em L) de Cl- 1L → 1000mL X → 25 mL X= 0,025 L CAg+ x VAg+ = CCl- x VCl- 0,1 mol/L x 0,0001 L = CCl- x 0,025 L CCl- = 4,0x10-4 mol/L Obtido a concentração molar de cloreto (Cl-), igual a 4,0x10-4 mol/L, expressou-se esse valor em mg/L e ppm. Da seguinte forma: 1 mol de Cl- → 35,45 g 4,0x10-4mol de Cl- → g g = 0,01418 gramas X 1000 mg = 14,18 mg Logo, o teor de cloreto foi igual a 14,18 mg/L, correspondente a 14,18 ppm, já que 1ppm = 1mg/L, e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a água é potável, pois está abaixo de 250 ppm de cloreto.
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