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Nbr - 9050-2015, Notas de estudo de Urbanismo

NBR 9050:2015

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 11/04/2017

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monica-guimaraes-5 🇧🇷

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Baixe Nbr - 9050-2015 e outras Notas de estudo em PDF para Urbanismo, somente na Docsity! Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 148 páginas 9050 Terceira 11.09.2015 11.10.2015 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Accessibility to buildings, equipament and the urban environment 91.010.99 05706-2 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 © ABNT 2015 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação .........................................................................................56 6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita ....................................................................56 6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares .....................................................56 6.3.8 Sinalização no piso ..........................................................................................................56 6.4 Rotas de fuga – Condições gerais .................................................................................56 6.5 Área de descanso .............................................................................................................58 6.6 Rampas .............................................................................................................................58 6.6.1 Gerais ................................................................................................................................58 6.6.2 Dimensionamento ...........................................................................................................58 6.6.3 Guia de balizamento ........................................................................................................60 6.6.4 Patamares das rampas ....................................................................................................60 6.7 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis ..............................................................61 6.7.1 Características dos pisos e espelhos ...........................................................................61 6.7.2 Dimensionamento de degraus isolados .......................................................................61 6.8 Escadas ............................................................................................................................62 6.9 Corrimãos e guarda-corpos ...........................................................................................63 6.10 Equipamentos eletromecânicos de circulação .............................................................65 6.10.1 Condições gerais ............................................................................................................65 6.10.2 Elevador vertical ou inclinado ........................................................................................67 6.10.3 Plataforma de elevação vertical .....................................................................................67 6.10.4 Plataforma de elevação inclinada ..................................................................................67 6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada .........................................................................68 6.10.6 Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas ................................................68 6.10.7 Dispositivos complementares de circulação ...............................................................68 6.11 Circulação interna ............................................................................................................68 6.11.1 Corredores ........................................................................................................................68 6.11.2 Portas ................................................................................................................................69 6.11.3 Janelas .............................................................................................................................73 6.12 Circulação externa ..........................................................................................................73 6.12.1 Inclinação transversal .....................................................................................................74 6.12.2 Inclinação longitudinal ...................................................................................................74 6.12.3 Dimensões mínimas da calçada .....................................................................................74 6.12.4 Acesso do veículo ao lote ..............................................................................................75 6.12.5 Obras sobre o passeio ....................................................................................................77 6.12.6 Dimensionamento das faixas livres ...............................................................................77 6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações ou espaços de uso coletivo e privado ..........................................................................78 6.12.8 Sinalização da travessia ..................................................................................................82 6.13 Passarelas de pedestres ................................................................................................82 6.14 Vagas reservadas para veículos ....................................................................................82 6.14.1 Condições das vagas ......................................................................................................82 6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos ..............................................................83 6.14.3 Previsão de vagas reservadas .......................................................................................83 v ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.15 Portões de acesso a garagens ........................................................................................83 7 Sanitários, banheiros e vestiários ..................................................................................83 7.1 Requisitos gerais .............................................................................................................83 7.2 Tolerâncias dimensionais ................................................................................................83 7.3 Localização .......................................................................................................................83 7.4 Quantificação e características ......................................................................................83 7.5 Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível ...............................85 7.6 Barras de apoio ................................................................................................................88 7.7 Bacia sanitária ..................................................................................................................89 7.7.1 Áreas de transferência .....................................................................................................89 7.7.2 Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras de apoio .............................................................................................................................90 7.7.3 Acionamento da válvula de descarga ............................................................................98 7.8 Instalação de lavatório e barras de apoio ......................................................................99 7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar .....102 7.10 Sanitário coletivo ...........................................................................................................102 7.10.1 Boxes comuns ................................................................................................................102 7.10.2 Boxes com barras de apoio ..........................................................................................103 7.10.3 Lavatórios em sanitários coletivos ..............................................................................103 7.10.4 Mictório ...........................................................................................................................104 7.11 Acessórios para sanitários acessíveis e coletivos .....................................................105 7.11.1 Espelhos .........................................................................................................................105 7.11.2 Papeleiras .......................................................................................................................106 7.11.3 Cabide .............................................................................................................................107 7.11.4 Porta-objetos ..................................................................................................................107 7.11.5 Puxador horizontal .........................................................................................................107 7.12 Banheiros acessíveis e vestiários com banheiro conjugados ..................................107 7.12.1 Boxe para chuveiro e ducha .........................................................................................107 7.12.2 Comandos .......................................................................................................................108 7.12.3 Barras de apoio em boxes para chuveiros ..................................................................108 7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários ....................................................109 7.13 Banheira ..........................................................................................................................109 7.14 Vestiários ........................................................................................................................ 111 7.14.1 Cabinas ........................................................................................................................... 111 7.14.2 Bancos ............................................................................................................................112 7.14.3 Armários ..........................................................................................................................113 7.14.4 Espelhos .........................................................................................................................113 7.14.5 Cabides e porta-objetos ................................................................................................113 8 Mobiliário urbano ...........................................................................................................113 8.1 Condições gerais ...........................................................................................................113 8.2 Condições específicas ...................................................................................................114 8.2.1 Pontos de embarque e desembarque de transporte público .................................... 114 8.2.2 Semáforo de pedestre ...................................................................................................114 vi ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 8.3 Telefones públicos .........................................................................................................114 8.4 Cabinas telefônicas .......................................................................................................114 8.5 Bebedouros ...................................................................................................................115 8.5.1 Bebedouros de bica ......................................................................................................115 8.5.2 Bebedouros de garrafão e outros modelos ................................................................ 116 8.6 Lixeiras e contentores para reciclados ........................................................................ 116 8.7 Cabinas de sanitários públicos .................................................................................... 116 8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação ............................ 116 8.9 Assentos públicos ........................................................................................................116 9 Mobiliário ........................................................................................................................117 9.1 Condições gerais ..........................................................................................................117 9.2 Balcão, bilheterias e balcões de informação .............................................................. 117 9.2.1 Balcão de atendimento e de caixa bancário ................................................................ 117 9.2.2 Caixas de pagamento ...................................................................................................118 9.2.3 Bilheterias, balcões de informação e similares ......................................................... 118 9.2.4 Acessibilidade ao atendente ......................................................................................... 118 9.3 Mesas ou superfícies ....................................................................................................118 9.3.1 Mesas ou superfícies de trabalho ................................................................................ 118 9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição ................................................................................ 119 9.3.3 Superfícies de apoio para bandeja ou similares ........................................................ 119 9.4 Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento ..................120 9.4.1 Equipamentos de controle de acesso ..........................................................................120 9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário ..........................................................................120 9.4.3 Máquinas de autoatendimento para compra de produtos ........................................120 10 Equipamentos urbanos .................................................................................................121 10.1 Geral ................................................................................................................................121 10.2 Bens tombados ..............................................................................................................122 10.3 Cinemas, teatros, auditórios e similares .....................................................................122 10.3.1 Gerais ..............................................................................................................................122 10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O. .......................122 10.3.3 Posicionamento dos espaços e assentos em edifícios existentes ..........................126 10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O. .........................126 10.3.5 Espaço para o cão-guia .................................................................................................128 10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação ......................................................................128 10.5 Sistemas auxiliares de comunicação ...........................................................................128 10.6 Camarins .........................................................................................................................129 10.7 Locais de exposições ....................................................................................................129 10.8 Restaurantes, refeitórios, bares e similares ................................................................129 10.9 Locais de hospedagem .................................................................................................129 10.10 Serviços de saúde .........................................................................................................131 10.11 Locais de esporte, lazer e turismo ...............................................................................131 10.12 Piscinas ...........................................................................................................................132 10.13 Parques, praças e locais turísticos ..............................................................................135 vii ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Figura 64 – Área de resgate para pessoa com deficiência............................................................51 Figura 65 – Sinalização do espaço para P.C.R. ..............................................................................51 Figura 66 – Sinalização de estacionamento para pessoas com deficiência ...............................52 Figura 67 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme no banheiro – Exemplos ..........................................................................................................................53 Figura 68 – Tratamento de desníveis...............................................................................................55 Figura 69 – Área reservada para cadeira de rodas em área de resgate – Exemplos ..................57 Figura 70 – Dimensionamento de rampas ......................................................................................58 Figura 71 – Rampa em curva – Planta .............................................................................................59 Figura 72 – Guia de balizamento......................................................................................................60 Figura 73 – Patamares das rampas – Vista superior .....................................................................60 Figura 74 – Altura e largura do degrau ............................................................................................61 Figura 75 – Escada com lances curvos – Vista superior ...............................................................62 Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa ....................................................................................63 Figura 77 – Corrimão intermediário interrompido no patamar .....................................................64 Figura 78 – Corrimão central ............................................................................................................65 Figura 79 – Sinalização de piso junto à plataforma de elevação inclinada – Vista superior .....68 Figura 80 – Espaço para transposição de portas...........................................................................69 Figura 81 – Deslocamento frontal ....................................................................................................70 Figura 82 – Deslocamento lateral ....................................................................................................70 Figura 83 – Vãos de portas de correr e sanfonada ........................................................................70 Figura 84 – Portas com revestimento e puxador horizontal ........................................................71 Figura 85 – Porta do tipo vaivém .....................................................................................................72 Figura 86 – Sinalização nas portas e paredes de vidro .................................................................73 Figura 87 – Alcance de janela .........................................................................................................73 Figura 88 – Faixas de uso da calçada – Corte ................................................................................75 Figura 89 – Acesso do veículo ao lote ...........................................................................................76 Figura 90 – Rampas de acesso provisórias – Vista superior ........................................................77 Figura 91 – Redução do percurso de travessia – Exemplo – Vista superior ..............................78 Figura 92 – Faixa elevada para travessia – Exemplo – Vista superior .........................................79 Figura 93 – Rebaixamentos de calçada – Vista superior ...............................................................80 Figura 94 – Faixa de acomodação para travessia – Corte.............................................................80 Figura 95 – Rebaixamentos de calçada entre canteiros – Vista superior ....................................81 Figura 96 – Rebaixamentos de calçadas estreitas .........................................................................81 Figura 97 – Áreas de transferência e manobra para uso da bacia sanitária ...............................86 Figura 98 – Área de aproximação para uso do lavatório ...............................................................87 Figura 99 – Medidas mínimas de um sanitário acessível ..............................................................87 Figura 100 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior ...................................................................................................................88 Figura 101 – Dimensões das barras de apoio ................................................................................89 Figura 102 – Áreas de transferências para a bacia sanitária ........................................................90 Figura 103 – Altura da bacia – Vista lateral .....................................................................................91 Figura 104 – Bacia com sóculo ........................................................................................................91 x ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Figura 105 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral – Exemplo A .........................................................................................................................93 Figura 106 – Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral – Exemplo B .........................................................................................................................94 Figura 107 – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral – Exemplo C ..........................................................................................................95 Figura 108 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa com barras de apoio reta e lateral fixa – Exemplo A .........................................................................................96 Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta e lateral fixa – Exemplo B ................................................................................................97 Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barra de apoio lateral articulada e fixa – Exemplo C ..........................................................................................98 Figura 111 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga .........................................98 Figura 112 – Área de aproximação frontal – Lavatório ..................................................................99 Figura 113 – Barra de apoio no lavatório – Vista superior ..........................................................101 Figura 114 – Barra de apoio no lavatório – Vista lateral ..............................................................101 Figura 115 – Boxe comum com porta abrindo para o interior ....................................................102 Figura 116 – Boxe comum com porta abrindo para o exterior....................................................103 Figura 117 – Boxe com duas barras de 90° ..................................................................................103 Figura 118 – Área de aproximação P.M.R – Mictório – Vista superior ........................................104 Figura 119 – Mictório suspenso .....................................................................................................104 Figura 120 – Mictório de piso – Vista frontal ................................................................................105 Figura 121 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório – Vista frontal .......................105 Figura 122 – Altura de instalação do espelho – Vista lateral ......................................................106 Figura 123 – Localização da papeleira embutida – Vista lateral .................................................106 Figura 124 – Localização da papeleira de sobrepor (rolo) – Vista lateral ..................................107 Figura 125 – Localização da papeleira de sobrepor (interfolhado) – Vista lateral ...................107 Figura 126 – Boxe para chuveiro ...................................................................................................109 Figura 127 – Área de transferência para banheira – Plataforma fixa ......................................... 110 Figura 128 – Área de transferência para banheira – Plataforma móvel ..................................... 110 Figura 129 – Localização de barras de apoio – Banheira ............................................................ 111 Figura 130 – Cabinas para vestiário acessível – Medidas e localização de barras .................. 112 Figura 131 – Bancos para vestiários – Condições de aproximação e área de transferência ......113 Figura 132 – Telefone acessível – Medidas para instalação e área de aproximação – Perspectiva ....................................................................................................................115 Figura 133 – Banco – Área para transferência – Exemplo – Vista superior .............................. 117 Figura 134 – Mesa – Medidas e área de aproximação ................................................................. 119 Figura 135 – Refeitórios – Medidas e espaço para circulação – Vista frontal ...........................120 Figura 136 – Máquina de atendimento automático – Área de aproximação frontal e alcance visual ..............................................................................................................121 Figura 137 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral .....................123 Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral .......................123 Figura 139 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral .........................................................124 xi ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Figura 140 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O – Planta – Exemplo .......................................................125 Figura 141 – Auditório – Perspectiva ...........................................................................................126 Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira – Vista superior .......................................126 Figura 143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista superior ...........................................127 Figura 144 – Espaços para P.C.R. em fileira intermediária – Vista superior ..............................127 Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral .............................................................128 Figura 146 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior .................................................................................................................130 Figura 147 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso ...........................................131 Figura 148 – Banco de transferência em piscinas ......................................................................133 Figura 149 – Escada submersa – Exemplo – Vistas lateral e superior ......................................133 Figura 150 – Escada submersa – Corrimão individual e contínuo ............................................134 Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina .......................................................134 Figura 152 – Terminais de consulta – Exemplo – Vista lateral ....................................................136 Figura 153 – Estantes em bibliotecas – Exemplo – Vista frontal ...............................................137 Figura C.1 ‒ Barra de apoio reta ....................................................................................................144 Figura C.2 ‒ Barra de apoio lateral ................................................................................................145 Figura C.3 ‒ Barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária............................................145 Figura C.4 – Barra de apoio lateral para lavatório........................................................................146 Figura C.5 – Barra de apoio 90° .....................................................................................................146 Figura D.1 – Sanitário para uso de pessoas ostomizada – Vista frontal ...................................147 Tabelas Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização ........................................................32 Tabela 2 – Aplicação da diferença do LRV na sinalização – ΔLRV ...............................................34 Tabela 3 – Crominância .....................................................................................................................35 Tabela 4 – Dimensão da sinalização tátil e visual de alerta ..........................................................48 Tabela 5 – Dimensão da sinalização tátil e visual direcional ........................................................49 Tabela 6 – Dimensionamento de rampas ........................................................................................59 Tabela 7 – Dimensionamento de rampas para situações excepcionais .....................................59 Tabela 8 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação .............66 Tabela 9 – Número mínimo de sanitários acessíveis .....................................................................84 xii ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos 1 Escopo Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais. Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível. NOTA Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para conforto acústico ‒ Procedimento ABNT NBR 10283, Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários ‒ Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência ABNT NBR 11003, Tintas ‒ Determinação da aderência ABNT NBR 11785, Barra antipânico ‒ Requisitos ABNT NBR 9050:2015NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 13434 (todas as partes), Sinalização de segurança contra incêndio e pânico ABNT NBR 13713, Instalações hidráulicas prediais ‒ Aparelhos automáticos acionados mecanica- mente e com ciclo de fechamento automático ‒ Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação ABNT NBR 15097 (todas as partes), Aparelho sanitário de material cerâmico ABNT NBR 15250, Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário ABNT NBR 15599, Acessibilidade ‒ Comunicação na prestação de serviços ABNT NBR ISO 9386 (todas as partes), Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida ‒ Requisitos para segurança, dimensões e operação ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros ‒ Requisitos de segurança para construção e insta- lação ‒ Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) ASTM C609-07, Measurement of light reflectance value and small color differences between pieces of ceramic tile 3 Termos, definições e abreviaturas Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições e abreviaturas. 3.1 Termos e definições 3.1.1 acessibilidade possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida 3.1.2 acessível espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa 3.1.3 adaptável espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível 3.1.4 adaptado espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis 2 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 3.1.5 adequado espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram original- mente planejadas para serem acessíveis 3.1.6 ajuda técnica produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social NOTA Esse termo também pode ser denominado “tecnologia assistiva”. 3.1.7 área de aproximação espaço sem obstáculos, destinado a garantir manobra, deslocamento e aproximação de todas as pessoas, para utilização de mobiliário ou elemento com autonomia e segurança 3.1.8 área de circulação espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas 3.1.9 área de descanso área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às edificações, destinada a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto 3.1.10 área de refúgio ou resgate área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro 3.1.11 área de transferência espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra 3.1.12 banheiro cômodo que dispõe de chuveiro, banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios 3.1.13 calçada parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação, placas de sinalização e outros fins 3.1.14 calçada rebaixada rampa construída ou implantada na calçada, destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável 3 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 3.1.34 sanitário cômodo que dispõe de bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios 3.1.35 serviço assisitido apoio para auxiliar qualquer pessoa com dificuldade de circular no ambiente ou de utilizar algum equipamento 3.1.36 uso comum espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes) 3.1.37 uso público espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em geral. O uso público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada 3.1.38 uso restrito espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas (por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares) 3.1.39 vestiários cômodo para a troca de roupa, podendo ser em conjunto com banheiros ou sanitários NOTA Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos em legislação vigente. 3.2 Abreviaturas M.R. – módulo de referência; P.C.R. – pessoa em cadeira de rodas; P.M.R. – pessoa com mobilidade reduzida; P.O. – pessoa obesa; L.H. – linha do horizonte. 4 Parâmetros antropométricos Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5 % a 95 % da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada. 6 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 4.1 Pessoas em pé A Figura 1 apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé. Dimensões em metros 0,75 0,90 0,90 a) Uma bengala b) Duas bengalas c) Andador com rodas 0,85 0,75 d) Andador rígido – Vistas frontal e lateral 0,95 1,20 1,20 e) Muletas – Vistas frontal e lateral 0,90 0,90 0,60 0, 60 f) Muletas tipo canadense g) Apoio de tripé h) Sem órtese 7 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 0, 60 2, 10 0,80 0,10 0,90 0,60 1,20 j) Cão-guiai) Bengala longa - Vistas lateral, frontal e superior Figura 1 – Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé 4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.) 4.2.1 Cadeira de rodas A Figura 2 apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas, sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m. Dimensões em metros 0, 71 a 0 ,7 3 0,40 a 0,46 0,30 a 0,40 0,42 a 0,45 0, 93 0,60 a 0,70 0,33 0,95 a 1,15 0, 49 a 0 ,5 3 0, 07 1,5 cm Largura da roda 0,25 a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral 1,00 d) Vista frontal – Cadeira cambada Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva 4.2.2 Módulo de referência (M.R.) Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, conforme Figura 3. Dimensões em metros 1,20 0, 80 Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.) 8 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a Figura 7, são:  a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;  b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;  c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m. Dimensões em metros 1,20 1,20 1, 20 1, 20 1,50 ∅ 1,50 1, 20 a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360° 1,50 1,5 0 1, 20 0, 56 Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento 4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento. Dimensões em metros a) Deslocamento de 90° – Mínimo para edificações existentes 0,90 2, 00 1,60 0, 90 b) Deslocamento mínimo para 90° 1,20 1, 201 ,2 0 1,20 11 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros d) Deslocamento consecutivo de 90° com percurso intermediário – Caso 1 0,90 x 1,20 0,90 0, 90 c) Deslocamento recomendável para 90° 1,20 1, 20 1, 50 1,50 f) Deslocamento de 180° 1,90 1, 50 e) Deslocamento consecutivo de 90° com percurso intermediário – Caso 2 1,05 0,60 ≤ x < 1,20 1,05 0, 90 Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento 4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados A Figura 9 exemplifica condições para posicionamento de cadeiras de rodas em nichos ou espaços confinados. 12 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros M.R. M .R . 0,90 0,80 0, 80 0, 80 1, 20 1, 20 1, 20 1,20 1,50 1, 50 Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas 4.3.7 Proteção contra queda ao longo de rotas acessíveis Devem ser previstas proteções laterais ao longo de rotas acessíveis, para impedir que pessoas sofram ferimentos em decorrência de quedas. Quando uma rota acessível, em nível ou inclinada, é delimitada em um ou ambos os lados por uma superfície que se incline para baixo com desnível igual ou inferior a 0,60 m, composta por plano inclinado com proporções de inclinação maior ou igual a 1:2, deve ser adotada uma das seguintes medidas de proteção:  a) implantação de uma margem lateral plana com pelo menos 0,60 m de largura antes do início do trecho inclinado, com piso diferenciado quanto ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos, aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme 5.2.9.1.1 e conforme indicação A da Figura 10; ou  b) proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura, com a superfície de topo com contraste visual de no mínimo 30 pontos, medidos em LRV, conforme 5.2.9.1.1, em relação ao piso do caminho ou rota, conforme indicação B da Figura 10. Quando rotas acessíveis, rampas, terraços, caminhos elevados ou plataformas sem vedações laterais forem delimitados em um ou ambos os lados por superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m, deve ser prevista a instalação de proteção lateral com no mínimo as características de guarda-corpo, conforme indicação C da Figura 10. 13 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros Legenda A2 = Altura do ombro até o assento B2 = Altura da cavidade posterior do joelho (popliteal) até o piso C2 = Altura do cotovelo até o assento D2 = Altura dos joelhos até o piso E2 = Altura do centro da mão com antebraço em ângulo de 90° com o tronco F2 = Altura do centro da mão com braço estendido paralelamente ao piso G2 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável H2 = Altura do centro da mão com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual I2 = Profundidade da nádega à parte posterior do joelho J2 = Profundidade da nádega a parte anterior do joelho 60° 30° A 2 = 0, 53 a 0 ,6 3 D 2 = 0, 50 a 0 ,6 0 E 2 = 0, 65 a 0 ,7 5 F2 = 0 ,8 0 a 1, 00 G 2 = 1, 20 a lc an ce m áx . c on fo rtá ve l H 2 = 1, 35 a lc an ce m áx . e ve nt ua l C 2 = 0, 18 a 0 ,2 6 B 2 = 0, 38 a 0 ,4 3 B 2 = 0, 38 a 0 ,4 3 I2 = 0,42 a 0,51 J2 = 0,52 a 0,65 Legenda A2 altura do ombro até o assento B2 altura da cavidade posterior do joelho (popliteal) até o piso C2 altura do cotovelo até o assento D2 altura dos joelhos até o piso E2 altura do centro da mão, com o antebraço em ângulo de 90° com o tronco F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho Figura 12 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada 16 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 60° 30° L3 = 0,50 a 0,55 M3 = 0,25 N3 = mín. 0,50 recomendável 0,60 Superfície de trabalho C 3 = 0, 15 m ín . A 3 = 0, 75 a 0 ,9 0 B 3 = 0, 40 a 0 ,5 5 O3 = 0,52 a 0,65 P3 = 0,30 mín. D 3 = 0, 30 m ín . E 3 = 0, 60 a 0 ,6 8 F3 = m ín . 0 ,7 3 G 3 = 0, 75 a 0 ,8 5 H 3 = 1, 00 a 1 ,1 5 I3 = 1 ,2 0 al ca nc e m áx . c on fo rtá ve l J3 = 1 ,3 5 al ca nc e m áx . e ve nt ua l Legenda A3 altura do centro da mão, com o antebraço formando 90° com o tronco B3 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo C3 altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos D3 altura mínima livre para encaixe dos pés E3 altura do piso até a parte superior da coxa F3 altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto G3 altura das superfícies de trabalho ou mesas H3 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelo ao piso I 3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável J3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual L3 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão M3 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão) N3 profundidade da superfície de trabalho necessária para aproximação total O3 profundidade da nádega à parte superior do joelho P3 profundidade mínima necessária para encaixe dos pés Figura 13 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas 17 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 4.6.2 Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de rodas A Figura 14 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual lateral para pessoas em cadeiras de rodas sem deslocamento do tronco. Dimensões em metros 30 ° 30 ° 30° 30° 0,50 a 0,55 0,43 a 0,48 0,25 a 0,28 1, 35 a 1 ,4 0 1, 10 a 1 ,2 5 0, 85 a 1 ,0 0 0, 86 m áx . 1, 20 m áx . 0,25 máx. 0, 60 a 0 ,7 5 0, 45 a 0 ,6 0 0, 40 a 0 ,5 5 1, 15 0, 90 0, 60 0, 40 0,35 0,43 0,33 0,25 Figura 14 – Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco A Figura 15 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual lateral para pessoas em cadeiras de rodas com deslocamento do tronco. 18 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 4.6.4 Ângulos para execução de forças de tração e compressão As Figuras 17 e 18 mostram ângulos e dimensões para execução adequada de forças de tração e compressão. Dimensões em metros 30° 30° 0° 15° Entre 15° e 30° Melhor relação alcance/força Maior alcance lateral Máximo alcance posterior eventual Figura 17 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano horizontal Dimensões em metros 30° 60° 0,50 a 0,55 0, 85 a 1 ,0 0 0, 60 a 0 ,7 5 Figura 18 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano lateral 4.6.5 Empunhadura Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm da parede ou outro obstáculo. Quando o objeto for embutido em nichos, deve-se prever também uma distância livre mínima de 150 mm, conforme Figura 19. Corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua parte superior atenda às condições desta subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°. 21 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em milímetros 1 2 ≤ 45 3 0 R 15 1 50 ≤ 100 270° 3 40 4 0 Legenda 1 medida da menor seção do corrimão 2 medida da maior seção do corrimão 3 arco da seção do corrimão Legenda 1 medida da menor seção o corrimão 2 medida da maior seção do corrimão 3 arco da seção do corrimão Figura 19 – Empunhadura e seção do corrimão 4.6.6 Maçanetas, barras antipânico e puxadores Os elementos de acionamento para abertura de portas devem possuir formato de fácil pega, não exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso para seu acionamento. 4.6.6.1 As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 16. 4.6.6.2 Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 45 mm, com afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador vertical deve ter comprimento mínimo de 0,30 m. Devem ser instalados a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 16. 4.6.6.3 Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 45 mm, com afastamento de no mínimo 40 mm. Devem ser instalados a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 16. 22 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 4.6.6.4 As barras antipânico devem ser apropriadas ao tipo de porta em que são instaladas e devem atender integralmente ao disposto na ABNT NBR 11785. Se instaladas em portas corta-fogo, devem apresentar tempo requerido de resistência ao fogo compatível com a resistência ao fogo destas portas. Devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso acabado. Dimensões em metros Maçaneta 0, 80 a 1 ,1 0 0,10 0, 80 a 1 ,1 0 0, 80 a 1 ,1 0 0,10 0,40 Puxador horizontal Puxador vertical Figura 20 – Maçanetas e puxadores – Exemplos 4.6.7 Controles (dispositivos de comando ou acionamento) Os controles, botões, teclas e similares devem ser acionados através de pressão ou de alavanca. Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme Figura 17. Dimensões em centímetros Sentido de acionamento ≥ 2, 5 ≥ 2,5 Figura 21 – Controles – Vista lateral 4.6.8 Dispositivo para travamento de portas Em sanitários, vestiários e provadores, quando houver portas com sistema de travamento, recomenda-se que este atenda aos princípios do desenho universal. Estes podem ser preferencialmente do tipo alavanca ou do modelo tranqueta de fácil manuseio, que possa ser acionado com o dorso da mão. NOTA Os princípios de desenho universal estão descritos no Anexo A. 4.6.9 Altura para comandos e controles A Figura 22 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos e controles. 23 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 60 ° M ov im en to c on sc ie nt e d a ca be ça 45 ° M ov im en to na tur al da ca be ça 30° Lim ite = M ovim ent o c ons cien te dos olh os 15° - C V = Co ne vis ual M ovime nto inc onscie nte do s olho s Plano médio = plano vertical imaginário entre os olhos 15° 30°45° 60° Figura 25 – Ângulo visual – Plano horizontal 4.8.2 Aplicação dos ângulos de alcance visual As Figuras 26 a 28 exemplificam, em diferentes distâncias horizontais, a aplicação dos ângulos de alcance visual para pessoas em pé, sentadas e em cadeiras de rodas. NOTA Foi considerada a seguinte variação de L.H.: (a) para pessoa em pé, entre 1,40 m e 1,50 m; (b) para pessoa sentada, entre 1,05 m e 1,15 m; (c) para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m. 26 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 1, 45 ± 0 ,0 5 0, 35 0, 87 1, 02 0, 87 0, 30 2, 09 30 ° 25° LH Lim ite Lim ite 0, 29 0, 54 0, 73 Con e vi sua l Cone visual 3,00 2,00 1,00 0,75 0,40 2, 18 1, 45 1, 04 0, 78 0, 42 Linha do horizonte visual 2, 90 Figura 26 – Cones visuais da pessoa em pé – Exemplo 27 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 1, 10 ± 0 ,0 5 0, 79 0, 51 0, 32 1, 83 38 ° 20° LH Lim ite Lim ite 0, 25 0, 48 0 ,6 4 Con e vis ual Cone visual 1, 150, 860, 46 Linha do horizonte visual 2, 19 1, 91 1, 27 3,00 2,00 1,00 0,75 0,40 Figura 27 – Cones visuais da pessoa sentada – Exemplo 28 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.2.3 Amplitude As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.10 e 5.2.8.5.3, ou com normas específicas de aplicações e equipamentos. 5.2.4 Categorias A sinalização quanto às categorias pode ser informativa, direcional e de emergência. 5.2.4.1 Informativa Sinalização utilizada para identificar os diferentes ambientes ou elementos de um espaço ou de uma edificação. No mobiliário esta sinalização deve ser utilizada para identificar comandos. 5.2.4.2 Direcional Sinalização utilizada para indicar direção de um percurso ou a distribuição de elementos de um espaço e de uma edificação. Na forma visual, associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou símbolos. Na forma tátil, utiliza recursos como guia de balizamento ou piso tátil. Na forma sonora, utiliza recursos de áudio para explanação de direcionamentos e segurança, como em alarmes e rotas de fuga. 5.2.4.3 Emergência Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na ABNT NBR 13434 (todas as partes). 5.2.5 Instalação A sinalização quanto à instalação pode ser permanente ou temporária. 5.2.5.1 Permanente Sinalização utilizada nas áreas e espaços, cuja função já está definida. 5.2.5.2 Temporária Sinalização utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser alteradas periodicamente. 5.2.6 Tipos Os tipos de sinalização podem ser visual, sonora e tátil. 5.2.6.1 Sinalização visual É composta por mensagens de textos, contrastes, símbolos e figuras. 5.2.6.2 Sinalização sonora É composta por conjuntos de sons que permitem a compreensão pela audição. 5.2.6.3 Sinalização tátil É composta por informações em relevo, como textos, símbolos e Braille. 31 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.2.7 Informações essenciais As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos, e conforme Tabela 1. Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização Aplicação Instalação Categoria Tipos Visual Tátil Sonora Edificação/ espaço/ equipamentos Permanente Direcional/ informativa Emergência Temporária Direcional/ informativa Emergência Mobiliários Permanente Informativa Temporária Informativa NOTA As peças de mobiliário contidas nesta Tabela são aquelas onde a sinalização é necessária, por exemplo, bebedouros, telefones etc. 5.2.8 Disposição Entende-se por disposição os seguintes itens: localização, altura, diagramação e contraste. 5.2.8.1 Localização 5.2.8.1.1 A sinalização deve ser localizada de forma a identificar claramente as utilidades disponíveis dos ambientes. Devem ser fixadas onde decisões são tomadas, em uma sequência lógica de orientação, de um ponto de partida ao ponto de chegada. Devem ser repetidas sempre que existir a possibilidade de alterações de direção. 5.2.8.1.2 Em edificações, os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários, acessos verticais e horizontais, números de pavimentos e rotas de fuga. 5.2.8.1.3 As informações devem levar em consideração o disposto em 5.2.6 e 5.2.7. 5.2.8.1.4 A sinalização deve estar disposta em locais acessíveis para pessoa em cadeira de rodas, com deficiência visual, entre outros usuários, de tal forma que possa ser compreendida por todos. 32 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.2.8.1.5 Elementos de orientação e direcionamento devem ser instalados com forma lógica de orientação, quando não houver guias ou linhas de balizamento. 5.2.8.1.6 O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. Deve ser garantido um foco de luz posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Este foco não pode projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais. 5.2.8.1.7 Planos e mapas acessíveis de orientação podem ser instalados, dependendo da funciona- lidade e da circulação no espaço. Adotar conforme 5.4.2. 5.2.8.2 Altura 5.2.8.2.1 A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza da informação, atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando a Seção 4. 5.2.8.2.2 A sinalização deve incorporar sinalização tátil e ou sonora, conforme 5.4. 5.2.8.2.3 A sinalização suspensa deve ser instalada acima de 2,10 m do piso. Nas aplicações essenciais (ver 5.4), esta deve ser complementada por uma sinalização tátil e ou sonora. 5.2.8.3 Diagramação A redação de textos contendo orientações, instruções de uso de áreas, objetos, equipamentos, regulamentos, normas de conduta e utilização deve:  a) ser objetiva;  b) quando tátil, conter informações essenciais em alto relevo e em Braille;  c) conter sentença completa, na ordem: sujeito, verbo e predicado;  d) estar na forma ativa e não passiva;  e) estar na forma afirmativa e não negativa;  f) enfatizar a sequência das ações. 5.2.8.3.1 Em sinalização, entende-se por tipografia as letras, números e sinais utilizados em placas, sinais visuais ou táteis, e por fonte tipográfica um conjunto de caracteres em um estilo coerente. 5.2.8.3.2 Recomenda-se a combinação de letras maiúsculas e minúsculas (caixas alta e baixa), letras sem serifa, evitando-se, ainda, fontes itálicas, decoradas, manuscritas, com sombras, com aparência tridimensional ou distorcidas. NOTA A diagramação consiste no ato de compor e distribuir textos, símbolos e imagens sobre um elemento de informação em uma lógica organizacional. 5.2.8.4 Contraste É a percepção das diferenças ambientais por meio dos sentidos. Pode ser determinado, equacionado, referenciado, projetado, medido e controlado. Os sentidos mais usuais – visão, tato e audição – permitem perceber os ambientes através das diferenças contrastantes de suas características, como sons, texturas e luminância. A aplicação dos contrastes visuais, táteis e sonoros deve estar de acordo com 5.1.3. 33 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados A medição de relevos táteis é bastante fácil de executar. Rugosímetros, paquímetros ou mesmo réguas simples permitem analisar e verificar se os relevos estão de acordo com as normas, e mesmo se a disposição entre eles está adequada. Em especial, os relevos para linguagem em Braille e pisos táteis requerem bom controle dimensional. Para pisos táteis e visuais, ver 5.4.6. 5.2.9.2.2 Letras e números táteis Os textos em relevo devem estar associados ao texto em Braille. Os caracteres em relevo devem atender às seguintes condições:  a) tipos de fonte, conforme 5.2.9.1.3;  b) altura do relevo: 0,8 mm a 1,2 mm;  c) altura dos caracteres: 15 mm a 50 mm;  d) distância mínima entre caracteres: 1/5 da altura da letra (H);  e) distância entre linhas: 8 mm. 5.2.9.2.3 Símbolos táteis Para a sinalização dos ambientes, a altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância de visada com o mínimo de 80 mm. O desenho do símbolo deve atender às seguintes condições:  a) contornos fortes e bem definidos;  b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;  c) estabilidade da forma;  d) altura dos símbolos: no mínimo 80 mm;  e) altura do relevo: 0,6 mm a 1,20 mm;  f) distância entre o símbolo e o texto: 8 mm;  g) utilização de símbolos de padrão internacional. 5.2.9.2.4 Braille 5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou símbolos em relevo. Estas informações e devem estar posicionadas abaixo deles. 5.2.9.2.4.2 Quando a informação em Braille for destinada a impressos, dispensa-se o uso de textos e símbolos em relevo. 5.2.9.2.4.3 Para sentenças longas, deve-se utilizar o texto em Braille, alinhado à esquerda com o texto em relevo. 5.2.9.2.4.4 O ponto em Braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis pontos, duas colunas e o espaçamento entre as celas em Braille devem ser conforme Figuras 29 e 30. NOTA Não se aplica para embalagem. 36 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em milímetros 2,7 2,7 6,6 10,8 de 1,2 a 2,0 de 0,6 a 0,8 * D significa diâmetro. a b c d e a b c d Diâmetro do ponto e = D Altura do ponto H Figura 29 – Arranjo geométrico dos pontos em Braille Dimensões em milímetros Formato esférico ou abobadado H altura do ponto de 0,6 a 0,8 mm D diâmetro da base 1,2 mm a 2 mm Figura 30 – Formato do relevo do ponto em Braille A proporção P é a relação entre o diâmetro e a altura do ponto, conforme a equação abaixo: DP H = onde P é a proporção entre o diâmetro e a altura; D é o diâmetro, expresso em milímetros (mm); H é a altura do relevo, expressa em milímetros (mm). sendo que, D deve estar entre 1,2 mm e 2,0 mm, H deve estar entre 0,6 mm e 0,8 mm, e P deve estar entre 2,0 mm e 2,5 mm. 37 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.2.9.3 Linguagem sonora Os conjuntos de sons devem ser compostos na forma de informações verbais ou não. Os sinais devem distinguir entre sinais de localização, advertência e instrução, conforme 5.2.2. 5.2.9.3.1 Contraste sonoro Os contrastes sonoros são percebidos pelo sentido da audição do aparelho auditivo. São especialmente importantes nas pessoas com deficiência visual que por meio das diferenças dos sons conseguem distinguir o ambiente com bastante clareza. As diferenças são fáceis de entender quando se associam diferentes sons, como sons de instrumentos diferentes de uma orquestra. As aplicações do contraste sonoro são especialmente importantes em casos de perigos, orientação e comunicação. Por ser de fácil concentração de informações, permitem uma decodificação rápida e precisa pelo cérebro, o que torna essa faculdade tão importante como a visão. A medição dos sons é relativamente fácil de executar. Um simples microfone capta a pressão sonora e pode informar as frequências e amplitudes geradas por meio de decibelímetros. 5.2.9.3.2 Sinais sonoros 5.2.9.3.2.1 Os sinais sonoros verbais devem ter as seguintes características:  a) podem ser digitalizados ou sintetizados;  b) devem conter apenas uma sentença completa;  c) devem estar na forma ativa e imperativa. 5.2.9.3.2.2 Os sinais sonoros não verbais codificados devem ser apresentados nas frequências de 100 Hz, 1 000 Hz e 3 000 Hz para sinais de localização e advertência. Para sinais de instrução devem-se acrescentar outras frequências entre 100 Hz e 3 000 Hz. Os sinais sonoros não podem ultrapassar 3 000 Hz. 5.2.9.3.2.3 Os equipamentos e dispositivos sonoros devem ser capazes de medir automaticamente o ruído momentâneo ao redor do local monitorado, em decibels (A), para referência, e emitir sons com valores de 10 dBA acima do valor referenciado, conforme ABNT NBR 10152. 5.2.9.3.2.4 Nas salas de espetáculos, os equipamentos de informações sonoras e sistemas de tradução simultânea devem permitir o controle individual de volume e possuir recursos para evitar interferências. 5.3 Símbolos 5.3.1 Gerais Símbolos são representações gráficas que, através de uma figura ou forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto e a informação de sua representação e expressam alguma mensagem. Devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo. Os símbolos que correspondem à acessibilidade na edificação e prestação de serviços são relacionados em 5.3.2 a 5.3.5. 38 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados O símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva deve ser utilizado em todos os locais que destinem equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoas com deficiência auditiva, em locais conforme 5.3.2.2. 5.3.5 Símbolos complementares Os símbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas edifica- ções, no mobiliário, nos espaços, equipamentos urbanos e serviços oferecidos. Podem ser compostos e inseridos em quadrados ou círculos. 5.3.5.1 Atendimento preferencial A sinalização de atendimento deve indicar os beneficiários utilizando as Figuras 31 ou 32 e Figuras 35 a 39. Figura 35 – Grávida Figura 36 – Pessoa com criança de colo Figura 37 – Pessoa idosa Figura 38 – Pessoa obesa Figura 39 – Pessoa com mobilidade reduzida 5.3.5.2 Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia Sinalização que indica o acesso da pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia, conforme Figura 40. Figura 40 – Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia 41 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.3.5.3 Sanitário Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo representativo de sanitário, de acordo com cada situação, conforme Figuras 41 a 47. Figura 41 – Sanitário feminino Figura 42 – Sanitário masculino Figura 43 – Sanitário feminino e masculino Figura 44 – Sanitário feminino acessível Figura 45 – Sanitário masculino acessível Figura 46 – Sanitário feminino e masculino acessível Figura 47 – Sanitário familiar acessível 5.3.5.4 Circulação As Figuras 48 a 54 devem ser utilizadas para a sinalização dos espaços. 42 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Figura 48 – Elevador Figura 49 – Escada rolante Figura 50 – Escada rolante com degrau para cadeira de rodas Figura 51 – Escada Figura 52 – Escada com plataforma móvel Figura 53 – Rampa Figura 54 – Esteira rolante 5.3.5.5 Comunicação As Figuras 55 a 58 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de comunicação. Figura 55 – Símbolos internacionais de informação Figura 56 – Telefone Figura 57 – Telefone com teclado Figura 58 – Telefone com amplificador sonoro 43 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.4.4 Sinalização de degraus 5.4.4.1 Degraus isolados É considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus. Este desnível deve ser sinalizado em toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado. 5.4.4.2 Degraus de escadas A sinalização visual dos degraus de escada deve ser:  a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado, conforme as opções demonstradas na Figura 61;  b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento e 3 cm de largura;  c) fotoluminescente ou retroiluminada, quando se tratar de saídas de emergência e/ou rota de fuga. NOTA Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que incorporem também características antiderrapantes. Dimensões em centímetros 3 cm 7 cm Opção A a) Opção A 46 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em centímetros Opção B 3 cm 7 cm b) Opção B Figura 61 – Sinalização de degraus 5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias 5.4.5.1 Painéis de chamada de elevadores e plataformas elevatórias devem ter informações em relevo e em Braille de sua operação e estar compatíveis com a ABNT NM 313 e ABNT NBR ISO 9386-1. 5.4.5.2 O número do pavimento (tamanho 16) deve estar localizado nos batentes externos, indicando o andar, em relevo e em Braille, conforme 5.2.8.4, 5.2.8.5 e 5.4.1. 5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso 5.4.6.1 Geral A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional, conforme critérios definidos em normas específicas. 5.4.6.2 Contraste tátil e visual A sinalização tátil e visual no piso deve ser detectável pelo contraste tátil e pelo contraste visual. O contraste tátil, por meio de relevos, deve estar conforme as Tabelas 4 e 5. O contraste de luminância com a superfície adjacente, em condições secas e molhadas, deve estar conforme 5.2.9.1.1 e Tabela 2. 5.4.6.3 Sinalização tátil e visual de alerta O contraste tátil e o contraste visual da sinalização de alerta consistem em um conjunto de relevos tronco-cônicos conforme Tabela 4 e Figura 62. 47 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para:  a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;  b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de equipa- mentos, como elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços;  c) informar as mudanças de direção ou opções de percursos;  d) indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas;  e) indicar a existência de patamares nas escadas e rampas;  f) indicar as travessias de pedestres (6.12.7). Tabela 4 – Dimensão da sinalização tátil e visual de alerta Dimensões em milímetros Piso tátil de alerta Recomendado Mínimo Máximo Diâmetro da base do relevo 25 24 28 Distância horizontal entre centros de relevo 50 42 53 Distancia diagonal entre centros de relevo 72 60 75 Altura do relevo 4 3 5 NOTA A distância do eixo da primeira linha de relevo até a borda do piso é igual à metade da distância horizontal entre centros. O diâmetro do topo é igual à metade a dois terços do diâmetro da base, respeitando-se os limites acima. Relevos táteis de alerta instalados no piso Recomendado Mínimo Máximo Diâmetro da base do relevo 30 25 30 Diâmetro do topo do relevo ½ do diâmetro da base Distância diagonal entre centros do relevo Diâmetro da base do relevo mais 20 Altura do relevo 4 3 5 48 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.5.2 Sinalização de áreas de resgate e de espera e sinalização de vaga reservada para veículo 5.5.2.1 Sinalização de área de resgate para pessoas com deficiência A porta de acesso às áreas de resgate deve ser identificada com sinalização específica em material fotoluminescente ou ser retroiluminada. A área de resgate deve ser sinalizada conforme Figura 64, junto à demarcação da área de espera para cadeira de rodas (6.4.5), em local segregado para atendimento por bombeiros, brigadas e pessoal treinado para atendimento emergencial. Devem ser afixadas instruções sobre a utilização da área de resgate, atendendo ao descrito em 6.4.2. Dimensões em metros 1, 20 0,80 Figura 64 – Área de resgate para pessoa com deficiência 5.5.2.2 Sinalização de espaço para P.C.R. A sinalização do espaço para P.C.R. deve ser conforme a Figura 65. Esta demarcação tem as dimen- sões de um M.R. e também se aplica às áreas de resgate, conforme 6.4.5. Em locais de atendimento público, deve ser garantido pelo menos um espaço para P.C.R. Dimensões em metros 1, 20 0,80 Figura 65 – Sinalização do espaço para P.C.R. 51 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo 5.5.2.3.1 As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal. Deve atender ao estabelecido em 6.13. 5.5.2.3.2 As vagas reservadas para idosos ou para pessoas com deficiência em vias e logradouros públicos devem ser sinalizadas, conforme normas específicas (ver Bibliografia [17], [18] e [19]) Nas vagas reservadas para pessoas com deficiência que não estejam localizadas em vias e logra- douros públicos, a sinalização vertical deve ser conforme a Figura 66. O símbolo internacional de acesso (SIA) que está na sinalização pode ser trocado pelo SIA da Figura 32. 5.5.2.3.3 A borda inferior das placas instaladas deve ficar a uma altura livre entre 2,10 m e 2,50 m em relação ao solo. Em estacionamentos com pé-direito baixo, é permitida sinalização à altura de 1,50 m. Dimensões em metros Estacionamento reservado para veículos autorizados 0,50 0, 70 Figura 66 – Sinalização de estacionamento para pessoas com deficiência 5.6 Alarmes 5.6.1 Condições gerais 5.6.1.1 Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência por estímulos visuais, táteis e sonoros. Devem ser aplicados em espaços confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados. 5.6.1.2 Nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de hospitais, devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios. 5.6.1.3 Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. Em ambientes com instalações de água, como sanitários e cozinhas, o grau de proteção deve ser IP 66. Para os demais ambientes o grau de proteção mínimo é IP 54. As instalações elétricas devem atender o disposto na ABNT NBR 5410. 5.6.2 Características Os alarmes visuais, táteis e/ou sonoros devem atender às condições descritas em 5.2. Os alarmes devem ter características próprias e podem, em função destas, combinar a utilização de sinais de localização, de advertência e de instrução. 52 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5.6.3 Instalações Os alarmes de emergência devem ser instalados na área interna e externa de espaços confinados (5.6.1.1) ou nos citados em 5.6.1.2. Deve ser garantido para pessoa que o aciona a informação visual e auditiva de que o alarme está funcionando, além do alcance manual. Os locais que dispuserem de alarme devem ser obrigatoriamente monitorados. O tom e a frequência dos alarmes de emergência devem ser diferentes do alarme de incêndio. 5.6.4 Aplicações essenciais 5.6.4.1 Alarme de emergência para sanitário Deve ser instalado dispositivo de alarme de emergência próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda nos sanitários, banheiros e vestiários acessíveis. Recomenda-se a instalação de dispositivos adicionais em posições estratégicas, como lavatórios e portas, entre outros. A altura de instalação deve ser de 40 cm do piso, conforme Figura 67. Os dispositivos devem atender ao descrito em 4.6.7 e ter cor que contraste com a da parede. Dimensões em metros 0, 40 0, 40 Figura 67 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme no banheiro – Exemplos 5.6.4.2 Alarme de saída de garagem em passeio público As saídas de garagens e estacionamentos nos passeios públicos devem possuir alarmes que atendam ao disposto em 5.2.1, e ainda características sonoras que emitam um sinal, com 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local, que informe a manobra de saída de veículos. Os alarmes sonoros devem estar sincronizados aos alarmes visuais intermitentes. 5.6.4.3 Sinais sonoros ou vibratórios em semáforos Os semáforos para pedestres instalados em vias pública devem ter equipamento que emitam sinais visuais e sonoros ou visuais e vibratórios característicos, de localização, advertência e instrução, com 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local, que favoreça a autonomia de pessoas com deficiência visual. Os alarmes dos semáforos devem estar associados e sincronizados aos visuais. Quando acionados manualmente, seu comando deve estar entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso. 6 Acessos e circulação Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas as pessoas. 53 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação máxima de 12,5 %, conforme Tabela 7, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido lateralmente com elemento construído ou vegetação. 6.3.4.3 Nas áreas de circulação, quando o desnível for lateral, observar o descrito em 4.3.7. 6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0,90 m e com inclinação em função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros estabelecidos nas Tabelas 6 ou 7. Parte do desnível deve ser vencido com rampa, e o restante da extensão pode permanecer como degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública. 6.3.5 Grelhas e juntas de dilatação Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação. Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando houver fluxos em mais de um sentido de circulação. 6.3.6 Tampas de caixas de inspeção e de visita A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas devem possuir dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulação. As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e a sua eventual textura, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à da sinalização de piso tátil de alerta ou direcional. 6.3.7 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares Devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando existentes, devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados de maneira que eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas. 6.3.8 Sinalização no piso A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao disposto em 5.4.6 e em normas específicas. 6.4 Rotas de fuga – Condições gerais 6.4.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras regulamenta- ções locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras antipânico, conforme ABNT NBR 11785. 6.4.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o disposto na Seção 5 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 10898. 6.4.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência, devem ser previstas áreas de resgate (6.4.5) com espaço reservado e demarcado para o posiciona- mento de pessoas em cadeiras de rodas (5.5.2.2), dimensionadas de acordo com o M.R. 56 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.4.4 Nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação, por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e elevador de emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem comuns, o quantitativo de M.R. pode ser compartilhado. 6.4.5 A área de resgate deve:  a) estar localizada fora do fluxo principal de circulação;  b) garantir área mínima de circulação e manobra para rotação de 180°, conforme 4.3.3, e, quando localizada em nichos, devem ser respeitados os parâmetros mínimos definidos em 4.3.6;  c) ser ventilada;  d) ser provida de dispositivo de emergência ou intercomunicador;  e) deve ter o M.R. sinalizado conforme 5.5.2.2. A Figura 69 representa alguns exemplos de área de resgate. Dimensões em metros s s Faixa de circulação 1, 50 0,80 a) Áreas reservadas para cadeiras de rodas junto às escadas - Exemplo b) Áreas reservadas para cadeiras de rodas junto às escadas em espaços confinados - Exemplo s s a) Áreas reservadas para cadeiras de rodas junto às escadas ‒ Exemplo b) Áreas reservadas para cadeiras de rodas junto às escadas em espaços confinados ‒ Exemplo c) Áreas reservadas para cadeiras de rodas nas antecâmaras de elevadores de emergência e nas ecadasjunto às escadas - Exemplo d) Áreas reservadas para cadeiras de rodas nas antecâmaras para uso comum de elevadores de emergência e escada - Exemplo Antecâmara Antecâmara Elevador de emergência Elevador de emergência 0, 90 1,50 c) Áreas res r as para cadeiras de rodas nas antecâmaras de elevadores de emergência e nas ecadasjunto às escadas ‒ Exemplo d) Áreas r rvadas p ra cadeiras de rod s nas antecâmaras para uso comum de elevadores de emergência e escada ‒ Exemplo Figura 69 – Área reservada para cadeira de rodas em área de resgate – Exemplos 57 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.4.5.1 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com os diferentes tipos de deficiência. 6.5 Área de descanso Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3 % a 5 % de inclinação. Recomenda-se a instalação de bancos com encosto e braços. Para inclinações superiores a 5 %, deve ser atendido o descrito em 6.6. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra de cadeiras de rodas. 6.6 Rampas 6.6.1 Gerais São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os pisos das rampas devem atender às condições de 6.3. 6.6.2 Dimensionamento Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos. A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação: 100hi c ×= onde i é a inclinação, expressa em porcentagem (%); h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal. Dimensões em metros 1,20 1,201,20c i i c i i a) Vista superior a) Vista superior h h h h b) Vista lateral b) Vista lateral Figura 70 – Dimensionamento de rampas 58 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar. 6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em rampas externas. 6.7 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados a rampas ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa. 6.7.1 Características dos pisos e espelhos Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo, conforme Figura 74. Dimensões em centímetros Bocel 1,5 cm Bocel e e p p Quina 1,5 cm Quina a) Bocel b) Espelho inclinado a) Bocel b) Espelho inclinado Legenda e altura do degrau = espelho p largura do degrau = piso Figura 74 – Altura e largura do degrau 6.7.2 Dimensionamento de degraus isolados A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem ser evitados. Quando utilizados, devem:  a) seguir o dimensionamento em 6.8.2;  b) conter corrimão conforme 6.9;  c) ser devidamente sinalizados em toda a sua extensão, conforme 5.4.4.1. Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme 6.6.2.5. Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4. 61 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.8 Escadas 6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada. 6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:  a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,  b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e  c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m; 6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor de guia de balizamento conforme 6.6.3. 6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de acordo com o disposto na Seção 5. 6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em escadas externas. 6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados conforme 6.8.2 e Figura 75. Dimensões em metros 0,15 0,5 5 Linha imaginária Figura 75 – Escada com lances curvos – Vista superior 6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção. 6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar. 62 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1 % em escadas internas e 2 % em escadas externas. 6.9 Corrimãos e guarda-corpos 6.9.1 Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5. 6.9.2 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5. 6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no caso de rampas), conforme Figura 76. Quando se tratar de degrau isolado, basta uma barra de apoio horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posi- cionado a 0,75 m de altura do piso. 6.9.2.2 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e rampas, e devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas extremidades, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76. 6.9.2.3 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, conforme Figura 76. Dimensões em metros 0,30 0,30 0, 92 0, 70 a) Em escadas 0,30 0, 92 0, 70 b) Em rampas 0,30 a) Em escadas b) Em rampas Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa 6.9.3 Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente. 6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de 1,20 m, conforme Figura 77. 6.9.4.1 Os corrimãos intermediários somente devem ser interrompidos quando o comprimento do patamar for superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77. 63 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Tabela 8 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação Sinalização Equipamento Elevadores verticais ou inclinados Plataforma de elevação vertical Plataforma de elevação inclinada Esteira rolante horizontal ou inclinada Escada rolante Escada rolante com degrau para cadeira de rodas Sinalização visual permanente Instrução de uso, indicação da posição para embarque e indicação dos pavimentos atendidos Nos degraus da escada fixa, faixa na projeção do limite da plataforma aberta, ao longo de todo o trajeto Instrução de uso, indicação da posição para embarque e indicação dos pavimentos atendidos ‒ Limite da projeção do percurso com o equipamento aberto Indicação do sentido do movimento-limite dos degraus em cor contrastante Sinalização tátil (caracteres em relevo e em Braille) Instrução de uso, indicação da posição para embarque e indicação dos pavimentos atendidos Instrução de uso da obrigatoriedade de acompanhamento Instrução de uso, indicação da posição para embarque e indicação dos pavimentos atendidos ‒ ‒ Dos comandos e pavimentos ‒ ‒ ‒ ‒ ‒ Sinalização tátil de piso Junto à porta ‒ Antes do equipamento, nos dois pavimentos atendidos Sinalização visual temporária Indisponibilidade do equipamento, quando estiver fora de uso Sinalização visual da condição de utilização Autônoma Acompanhada ‒ Acompanhada Acompanhada Dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio Pavimentos e equipamentos Pavimentos Pavimentos Pavimentos Sinalização sonora Informa o pavimento em equipamentos com mais de duas paradas Alarme sonoro durante a movimentação da plataforma ‒ ‒ ‒ 66 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.10.2 Elevador vertical ou inclinado 6.10.2.1 O elevador vertical deve atender à ABNT NBR NM 313. 6.10.2.2 Externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil e visual estabelecida na Seção 5, informando:  a) instrução de uso, fixada próximo à botoeira;  b) indicação da posição para embarque e desembarque;  c) indicação dos pavimentos atendidos nas botoeiras e batentes;  d) dispositivo de chamada dentro do alcance manual. 6.10.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicita- ção de auxílio nos pavimentos e no equipamento. 6.10.2.4 Em caso de reforma, em que as dimensões mínimas dos poços dos elevadores sejam inferiores às medidas previstas na ABNT NBR NM 313, o elevador deve atender a todas as outras exigências da norma, para ser acessível a outras pessoas com deficiência, e no edifício deve ser prevista outra forma de circulação vertical acessível. 6.10.3 Plataforma de elevação vertical 6.10.3.1 As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos, em todas as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma. 6.10.3.2 A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m, nos intervalos de 2,00 m até 9,00 m somente com caixa enclausurada (percurso fechado). 6.10.3.3 A plataforma deve possuir dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavi- mentos atendidos e no equipamento para utilização acompanhada e ou assistida. 6.10.3.4 As plataformas de elevação vertical devem atender à ABNT NBR ISO 9386-1. 6.10.4 Plataforma de elevação inclinada Os parâmetros para esse equipamento devem atender à ABNT NBR ISO 9386-2. 6.10.4.1 A plataforma de elevação inclinada pode ser utilizada em reformas de edificações de uso público ou coletivo, quando demonstrada a impraticabilidade de outra forma de acesso, através de laudo técnico por profissional habilitado. 6.10.4.2 Quando utilizada, deve ser garantido que haja parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto assento escamoteável ou rebatível para uso de pessoas com mobilidade reduzida. 6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver sinalização tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização, e dispositivo de solicitação para tal auxílio. 6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da projeção do percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme Figura 79, com demarcação no piso do Símbolo Internacional de Acessibilidade (SIA). 67 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros Sinalização cromodiferenciada de projeção do percurso e da área de espera Nível inferiorNível superior 0,70 0,70 1,35 1,35 1, 35 m ín . Plataforma de elevação inclinada Intercomunicador e dispositivos de comando altura = 0,80 m a 1,00 m Figura 79 – Sinalização de piso junto à plataforma de elevação inclinada – Vista superior 6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada 6.10.5.1 Na esteira rolante deve haver sinalização visual, tátil e/ou sonora, informando as instruções de uso, de acordo com a Tabela 8. 6.10.5.2 Nas esteiras rolantes com inclinação superior a 5 %, deve haver sinalização visual e tátil informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização por pessoas em cadeira de rodas, e deve haver dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos. Esteiras rolantes com inclinações superiores a 8,33 % não podem compor rotas acessíveis. 6.10.6 Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas, deve haver informação da obrigato- riedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização e também de dispositivo de comunicação para solicitação de auxilio nos pavimentos. 6.10.7 Dispositivos complementares de circulação Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada, como plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são considerados dispositivos de acessibilidade. 6.11 Circulação interna 6.11.1 Corredores Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edifica- ções e equipamentos urbanos são:  a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;  b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m;  c) 1,50 m para corredores de uso público;  d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6. 68 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura da porta, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m a partir do piso, conforme Figura 84. 6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta, um puxador horizontal, conforme a Figura 84, associado à maçaneta. Deve estar localizado a uma distância de 0,10 m do eixo da porta (dobradiça) e possuir comprimento mínimo de 0,40 m, com diâmetro variando de 35 mm a 25 mm, instalado a 0,90 m do piso. O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8. Recomenda-se que estas portas ou batentes tenham cor contrastante com a da parede e do piso de forma a facilitar sua localização. Dimensões em metros 2, 10 Puxador horizontal Maçaneta Revestimento resistente a impactos 0, 50 0, 40 0,10 0,40 0, 90 a 1 ,1 0 0,80 a) Vista frontal b) Vista superiora) Vista frontal b) Vista superior Figura 84 – Portas com revestimento e puxador horizontal 6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta, conforme Figura 85. 71 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 0,20 mín. Visor Puxador vertical 1, 50 m ín . 0, 40 a 0 ,9 0 0, 80 a 1 ,1 0 Figura 85 – Porta do tipo vaivém 6.11.2.9 Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo usuário, estes devem estar instalados fora da área de abertura da folha da porta e à altura de alcance entre 0,80 m e 1,00 m. 6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de rodas. Deve também ser previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pessoa. 6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior. Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e eventuais frestas resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm. 6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão livre mínimo de 1,00 m. 6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as diferentes condições de iluminação de ambos os lados das paredes ou portas de vidro. Características da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:  a) a sinalização deve ser contínua, composta por uma faixa com no mínimo 50 mm de espessura, instalada a uma altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado. Esta faixa pode ser substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma contínua, cobrindo no mínimo a superfície entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso;  b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver faixa de sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura, conforme Figura 86, ou outra forma de evidenciar o local de passagem;  c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores com o mínimo de 30 pontos de contraste de LRV entre elas;  d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de altura, uma a ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e outra entre 0,10 m e 0,30 m, em relação ao piso acabado, conforme Figura 86. 72 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros 1 2 0, 10 a 0 ,3 0 0, 90 a 1 ,0 0 1, 30 a 1 ,4 0 Legenda 1 sinalização visual de forma contínua, com dimensão mínima de 50 mm de largura 2 sinalização visual emoldurando a porta, com dimensão mínima de 50 mm de largura Figura 86 – Sinalização nas portas e paredes de vidro 6.11.3 Janelas 6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade. 6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos, conforme Figura 87. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.9. Dimensões em metros 0, 60 – 1 ,2 0 Figura 87 – Alcance de janela 6.12 Circulação externa Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre (passeio) para a circulação de pedestres sem degraus. 73 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Dimensões em metros rampa rampa mín. 1,20 a) Vista superior Faixa de serviço Faixa livre Faixa de acesso b) Corte Figura 89 – Acesso do veículo ao lote 76 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.12.5 Obras sobre o passeio As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições de acesso e segurança de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 90. Dimensões em metros Obras TapumeRampa provisória i máx. = 10% S S 1,50 1, 20 Guia Leito carroçável Passeio Lote Figura 90 – Rampas de acesso provisórias – Vista superior 6.12.6 Dimensionamento das faixas livres Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre em função do fluxo de pedestres, utiliza-se a seguinte equação: 1 20 mFL i , K = + ≥∑ onde L é a largura da faixa livre; F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico, considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de largura; K = 25 pedestres por minuto; i∑ é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância. Os valores adicionais relativos aos fatores de impedância (i ) são:  a) 0,45 m junto às vitrines ou comércio no alinhamento;  b) 0,25 m junto ao mobiliário urbano;  c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento. 77 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações ou espaços de uso coletivo e privado As travessias de pedestres nas vias públicas ou em áreas internas de edificações ou espaços de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, podem ser com redução de percurso, com faixa ele- vada ou com rebaixamento da calçada. 6.12.7.1 Redução do percurso da travessia Para redução do percurso da travessia, é recomendado o alargamento da calçada, em ambos os lados ou não, sobre o leito carroçável, conforme Figura 91. Esta configuração proporciona conforto e segurança e pode ser aplicada tanto para faixa elevada como para rebaixamento de calçada, próximo das esquinas ou no meio de quadra. Dimensões em metros 0,0 i ≤ 8,33% i ≤ 8,33% i ≤ 8 ,3 3% S ob e 1,20 m mín. Alinhamento do imóvel VIA Estacionamento de veículos Estacionamento de veículos Figura 91 – Redução do percurso de travessia – Exemplo – Vista superior 6.12.7.2 Faixa elevada para travessia A faixa elevada, exemplificada na Figura 92, quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da Bibliografia). 78 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.12.7.3.3 O rebaixamento da calçada também pode ser executado entre canteiros, desde que respeitados o mínimo de 1,50 m de altura e a declividade de 8,33 %. A largura do rebaixamento deve ser igual ao comprimento da faixa de pedestres, conforme Figura 95. Dimensões em metros 0,0 Via Comprimento da faixa i ≤ 8 ,3 3% Alinhamento do imóvel Calçada 1, 20 m ín . Guia Figura 95 – Rebaixamentos de calçada entre canteiros – Vista superior 6.12.7.3.4 Em calçada estreita, onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebai- xamento e a faixa livre com largura de no mínimo 1,20 m, deve ser implantada a redução do percurso da travessia conforme 6.12.7.1, ou ser implantada a faixa elevada para travessia conforme 6.12.7.2, ou ainda, pode ser feito o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de 1,50 m e com rampas laterais com inclinação máxima de 5 % (1:20), conforme Figura 96. Alinhamento do imóvel i ≤ 3 % i < 8, 33 % Calçada Via Figura 96 – Rebaixamentos de calçadas estreitas 81 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com largura igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada. 6.12.8 Sinalização da travessia As travessias devem ser sinalizadas conforme Seção 5 e Norma específica. 6.13 Passarelas de pedestres 6.13.1 As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas, ou rampas e escadas, ou rampas e elevadores, ou escadas e elevadores, para sua transposição. As rampas, escadas e elevadores devem atender ao disposto nesta Norma. 6.13.2 A largura da passarela deve ser determinada em função do volume de pedestres estimado para os horários de maior movimento. 6.14 Vagas reservadas para veículos Há dois tipos de vagas reservadas:  a) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e  b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência. 6.14.1 Condições das vagas A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não interferir com as áreas de acesso ao veículo, e na circulação dos pedestres. NOTA A sinalização das vagas na via pública é regulamentada por legislação específica (ver [19] e [20] da Bibliografia). 6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das entradas, garantindo o menor percurso de deslocamento. NOTA Observar a legislação vigente (ver [20] da Bibliografia). 6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pes- soas com deficiência devem:  a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;  b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afas- tadas da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;  c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;  d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;  e) ter piso regular e estável;  f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m. NOTA Observar a legislação vigente (ver [19] e [20] da Bibliografia). 82 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos Todo estacionamento deve garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um trajeto seguro e com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai compor a rota acessível. 6.14.3 Previsão de vagas reservadas Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência. Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20] da Bibliografia). NOTA As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente. 6.15 Portões de acesso a garagens Os portões de acesso a garagens manuais ou de acionamento automático devem funcionar sem colocar em risco os pedestres. A superfície de varredura do portão não pode invadir a faixa livre de circulação de pedestre e deve contar com sistema de sinalização conforme 5.6.4.2. 7 Sanitários, banheiros e vestiários 7.1 Requisitos gerais Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e características de pisos e desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreas mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo visual, definidos na Seção 4. 7.2 Tolerâncias dimensionais Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser considerados absolutos, e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm. 7.3 Localização 7.3.1 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas à circulação principal, próximas ou integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para situações de emergências ou auxílio, e devem ser devidamente sinalizados conforme Seção 5. 7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m. 7.4 Quantificação e características 7.4.1 As instalações sanitárias acessíveis nas edificações e espaços de uso público e coletivo devem estar distribuídas nas proporções e especificidades construtivas estabelecidas nesta seção. 83 ABNT NBR 9050:2015 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
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