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Vigilância Epidemiológica - 6ª Parte, Notas de estudo de Informática

A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais .

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 02/07/2011

Egberto_Ludghério
Egberto_Ludghério 🇧🇷

4.6

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Baixe Vigilância Epidemiológica - 6ª Parte e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity! v. epidemiológica Profª Ana Paula Agostinho Alencar 09/26/2019 Fatores genéticos Indivíduo sadio — Indivíduo doente Fatores ambientais (incluindo estilo de vida) 09/26/2019 Indivíduo sadio Indivíduo Proporção de pessoas com N doente Tempo a doença, mudança com O tempo, com a idade, etc. 09/26/2019 avaliar a efetividade e a eficiência dos serviços de saúde 09/26/2019 Conquista da epidemiologia: erradicação da variola  Quando o programa de erradicação da varíola em 10 anos foi proposto pela OMS em 1967, 10 a 15 milhões de novos casos e dois milhões de mortes ocorriam anualmente em 31 países.  Entre 1967 e 1976, houve registro da doença somente em dois países, sendo que o último caso notificado, em 1977, era o de uma mulher que havia sido contaminada pelo vírus em laboratório. A varíola foi declarada erradicada em 8 de maio de 1980 09/26/2019 | o o 18 | o o o 19 õ SN = uu ju 00T 10d Bogeunas agay ap soseg 1960 1930 Ano 1900 1870 09/26/2019 HIV/ AIDS  A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi identificada, inicialmente, como uma doença completamente distinta em 1981, nos EUA.  Em 1990, foi estimado que 10 milhões de pessoas estavam infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV).  25 milhões de pessoas morreram de AIDS e mais 40 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, o que torna a doença uma das maiores epidemias infecciosas já registradas na história da humanidade.09/26/2019 Fator considerável no calculo de ocorrência de doenças  É o total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a doença. Idealmente, esse número deveria incluir somente pessoas que são potencialmente suscetíveis de adquirir a doença em estudo.  Por exemplo, os homens não deveriam ser incluídos no cálculo da ocorrência de câncer de colo uterino 09/26/2019 incidencia  Numerador:Número de novos casos de doença durante um período específico de tempo;   denominador: População em risco;  Foco:Se o evento é um novo caso; Tempo de início da doença;  Utilização:Expressa o risco de tornar-se doente; É a principal medida para doenças ou condições agudas, mas pode, também, ser utilizada para doenças crônicas; Mais útil em estudos de causalidade 09/26/2019 prevalência  Numerador: Número de casos existentes (novos e velhos) de uma doença em um ponto do tempo;  Denominador:População em risco;  Foco:Presença ou ausência de doença; O período de tempo é arbitrário, pode ser um curto espaço de tempo;  Utilização Estima a probabilidade de a população estar doente no período do tempo em que o estudo está sendo realizado; Mais útil em estudos que visam determinar a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações para os serviços de saúde. 09/26/2019 Atenção...  O termo “taxa de ataque” é frequentemente utilizado, ao invés de incidência, durante uma epidemia de doença em uma população bem definida em um curto período de tempo.  A taxa de ataque pode ser calculada como o número de pessoas afetadas dividido pelo número de pessoas expostas 09/26/2019 Sem levar em conta a idade das pessoas acometidas (ou em risco), os principais fatores que determinam a taxa de prevalência são:  a severidade da doença (se muitas pessoas que desenvolvem a doença morrem, a prevalência diminui);  a duração da doença (se uma doença é de curta duração, sua taxa prevalência é menor do que a de uma doença com longa duração);  o número de novos casos (se muitas pessoas contraírem a doença, sua taxa de prevalência será maior do que se poucas pessoas contraírem). 09/26/2019 Taxa de incidência A incidência refere-se à velocidade com que novos eventos ocorrem em uma determinada população. A incidência leva em conta o período de tempo em que os indivíduos estão livres da doença, ou seja, em risco de desenvolvê-la. 09/26/2019 A taxa de incidência é calculada da seguinte forma  I= número de casos da doença ----------------------------------------------- x 10n nº de pessoas expostas ao risco Ex: leucemia em recife 3,6 casos por 100.000 ano ou 0,3 casos por 100.000 mês. 09/26/2019 A incidência cumulativa é calculada da seguinte forma: IC= Nº de pessoas que desenvolveram a doença no período -------------------------------------------- x 1on Nº de pessoas sem a doença no início do período 09/26/2019 letalidade  A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo. C.de L (%) = nº de mortes por uma determinada causa em certo período ----------------------------------------------- x100 nº de doentes por determinada doença 09/26/2019  A prevalência depende da incidência e da duração da doença.  Se a prevalência é baixa e não varia de forma significativa com o tempo, pode ser calculada da seguinte forma: P = Incidência X duração média da doença 09/26/2019 Coef. De mortalidade por causas CMC = Nº de óbitos ocorridos por determinada causa ----------------------------------- x 100.000 População exposta 09/26/2019 Coeficiente de morbidade CM = Nº de casos de uma doença -------------------------------------- x 10n População Mais utilizado x 100.000 09/26/2019  A principal desvantagem da taxa de mortalidade geral é o fato de não levar em conta que o risco de morrer varia conforme o sexo, idade, raça, classe social, entre outros fatores. Não se deve utilizar esse coeficiente para comparar diferentes períodos de tempo ou diferentes áreas geográficas 09/26/2019 Taxa de mortalidade materna  A taxa de mortalidade materna refere-se ao risco de morte materna em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, parto e puerpério. Geralmente negligenciada, dificuldade no calculo. 09/26/2019 Taxa de mortalidade materna = Número de óbitos maternos relacionados a gestação, parto e puerpério em um ano Total de nascidos vivos durante X 100.000 o mesmo ano TMM = nº de óbitos maternos relacionados a gestação, parto e puerperio em um ano ------------------------------------------ x100.000 Total de nascidos vivos 09/26/2019 Informação! A taxa de mortalidade materna varia de 3/100.000 nascidos vivos em países ricos a 1.500/100.000 em países pobres. 09/26/2019 Diferença de risco A diferença de risco, também chamada de excesso de risco, refere-se à diferença nas taxas de ocorrência entre expostos e nã expostos. É uma medida útil em saúde pública porque dá uma idéia, em nível populacional, da extensão do problema causado pela exposição. 09/26/2019 Causalidade em epidemiologia O entendimento das causas das doenças e agravos à saúde é importante não apenas para a prevenção, mas também para o correto diagnóstico e tratamento. 09/26/2019 Múltiplos fatores  Uma causa suficiente não é necessariamente um fator único, mas quase sempre compreende diversos componentes (causalidade multifatorial). 09/26/2019 Exposição à Efeito das toxinas do cólera sobre água contaminada as células da parede intestinal Fatores genéticos Desnutrição y 5, INGESTÃO DO VIBRIO CHOLERAE HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL Aglomeração / domiciliar / Pobreza a Fatores de risco para cólera Mecanismo para o cólera 09/26/2019 Fatores na causalidade  Quatro tipos de fatores desempenham um papel na ocorrência das doenças Fatores predisponentes, tais como, idade, sexo ou um traço genético,podem resultar no funcionamento deficiente do sistema imune. 09/26/2019 Fatores capacitantes ou incapacitantes, tais como, pobreza, dieta insuficiente, condições inadequadas de moradia e atendimento médico precário, podem favorecer o desenvolvimento de determinadas doenças.  Por outro lado, fatores que auxiliam na recuperação de uma doença ou na manutenção da saúde podem ser chamados de fatores capacitantes. 09/26/2019 Avaliando a relação entre a possivel causa e o seu respectivo desfecho 09/26/2019 Determinantes subjacentes da saúde Fatores socioeconô- mico, cultural, político e ambiental Incluindo: - Globalização - Urbanização - Envelhecimento populacional 09/26/2019 Fatores de riscos comuns modificáveis - Tabagismo - Consumo abusivo de álcool - Dieta não saudável sedentarismo Fatores de risco não modificáveis - Idade - SEXO Hereditariedade Fatores de risco intermediários = Elevação da pressão sanguínea - Elevação da glicemia - Sobrepeso/obesidade Principais doenças crônicas - Doença cardiaça - Acidente vascular cerebral Câncer - Diabetes - Doença respiratória crônica Prevenção primária  O propósito da prevenção primária é limitar a incidência de doença através do controle das causas específicas e dos fatores de risco. A prevenção primária pode ser dirigida à: • população total com o objetivo de reduzir o risco médio (estratégias de massa); • pessoas de alto risco como resultado de uma exposição em particular (estratégia destinada a um grupo específico).09/26/2019 Rastreamento  O teste de rastreamento para doença – ou fatores de risco que predizem doenças – é motivado pelo potencial benefício de prevenção secundária através da detecção precoce e do tratamento. 09/26/2019 Boa Noite!!! O Jelafe Tor
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