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Guias e Dicas
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AIDIPI, Notas de estudo de Cultura

saude coletiva

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 28/09/2011

claudia-cristina-oliveira-5
claudia-cristina-oliveira-5 🇧🇷

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe AIDIPI e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! MINISTÉRIO DA SAÚDE AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Curso de Capacitação Introdução Módulo 1 2.ª edição revista 1.ª reimpressão Série F. Comunicação e Educação em Saúde Brasília – DF 2003 © 1999. Ministério da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Série F. Comunicação e Educação em Saúde Tiragem: 2.ª edição revista – 1.ª reimpressão – 2003 – 200 exemplares Management of childhood Illness foi preparado pela Divisão de Saúde e Desenvolvimento Infantil (CHD), da Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), através de um contrato com a ACT Internacional, Atlanta, Geórgia, USA. A versão em português, que corresponde ao Curso de Capacitação sobre Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância foi preparada pela Unidade de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, Programa de Doenças Transmissíveis, Divisão de Prevenção e Controle de Doenças (HCP/HCT/AIDPC), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), em Coordenação com UNICEF-TACRO, Washington, DC, USA, Agosto 1996, sendo feita adaptação às normas nacionais e autorizada a publicação pela OPAS/OMS no Brasil. Edição, distribuição e informações MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Políticas de Saúde Área da Saúde da Criança Esplanada dos Ministérios, bloco G, 6.º andar, sala 636 CEP: 70058-900, Brasília – DF Tels.: (61) 315 2407/315 2866/315 2958/224 4561 Fax: (61) 315 2038/322 3912 Este material foi adaptado com a valiosa colaboração dos consultores e as instituições abaixo mencionados aos quais a Área da Saúde da Criança do Ministério da Saúde e a OPAS/OMS agradecem o empenho e dedicação: Coordenadora da revisão atual: Drª Maria Anice Saboia Fontenele e Silva – Área da Saúde da Criança/SPS/MS Colaboradores da revisão do módulo de introdução: Dr. Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho – IPPMG/UFRJ; Dr. Ruben Schindler Maggi – IMIP/PE Capa: Dino (Vinícius Ferreira Araújo) – Projeto Promoção da Saúde/SPS Projeto Visual: Roberto Vieira – Editora MS Editoração: Thiago Antonucci – Editora MS Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalográfica Catalogação na fonte – Editora MS EDITORA MS Documentação e Informação SIA, Trecho 4, Lotes 540/610 CEP: 71200-040, Brasília – DF Tels.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558 E-mail: editora.ms@saude.gov.br Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância: curso de capacitação: introdução: módulo 1. / Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – 2. ed. rev., 1.ª reim- pressão – Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 32 p.: il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) ISBN 85-334-0605-3 1. Saúde Infantil. 2. Capacitação em serviço. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Organização Mundial da Saúde. III. Organização Pan-Americana da Saúde. IV. Título. V. Série. NLM WA 320 INTRODUÇÃO Este manual constitui o primeiro de um conjunto de módulos contendo o material didático utilizado nos cursos de capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), promovidos pelo Ministério da Saúde, destinados principalmente a profissionais de saúde que atendem crianças nos serviços de atenção básica no Brasil. A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida original- mente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto em que ela está inserida. Cabe ao profissional de saúde a difícil missão de acolher a criança e seu acompanhante, com- preender a extensão do problema que a aflige e propor procedimentos de fácil aplicação e compro- vada eficácia. Constitui sua função implícita estabelecer um canal de comunicação com a mãe ou com a pessoa responsável pela criança, de modo que ela apreenda as recomendações, referentes ao tratamento e aos cuidados a serem prestados no domicílio, assim como memorize os sinais indica- tivos de gravidade que exigem o retorno imediato da criança ao serviço de saúde. A utilização de sinais e sintomas que apresentam uma boa relação de sensibilidade e especifi- cidade, permitindo um diagnóstico mais preciso, constitui o ponto alto dessa estratégia. Associada a uma sistematização adequada do atendimento, dotada de forma e seqüência bem encadeadas, que priorizam a gravidade, com um potencial de flexibilidade capaz de se adequar às mais diversas situações epidemiológicas, essa estratégia de atenção à criança na área de saúde pública revelou a melhor relação de custo/benefício, segundo relatório do Banco Mundial, em 1993. É nosso desejo que este material represente uma contribuição na melhoria da atenção presta- da à saúde infantil que, associada a ajustes na organização dos serviços e a um processo de educa- ção permanente desenvolvido com a família e a comunidade, propicie uma melhoria significativa dos nossos indicadores de saúde no Brasil. 5 1 A AIDPI E A SITUAÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA NO BRASIL Neste capítulo, você irá conhecer a realidade da saúde de nossas crianças. Será apresentada a estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) e explicada a proposta de capacitação nessa abordagem de atenção à criança. A estratégia AIDPI se alicerça em três pilares básicos: o primeiro é a capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, com a conseqüente melhoria da qualidade da assistência prestada; o segundo é a reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI; e o último é a educação em saúde, na família e na comunidade, de modo que haja uma participação de todos na identificação, condução e resolução dos problemas de saúde dessa família, especialmente os menores de 5 anos de idade. No Brasil, a estratégia AIDPI foi adaptada às características epidemiólogicas da criança e às normas nacionais. As condutas preconizadas pela AIDPI incorporam todas as normas do Ministério da Saúde relativas à promoção, prevenção e tratamento dos problemas infantis mais fre- qüentes, como aqueles relacionados ao aleitamento materno, promoção de alimentação saudável, crescimento e desenvolvimento, imunização, assim como o controle dos agravos à saúde tais como: desnutrição, doenças diarréicas, infecções respiratórias agudas e malária, entre outros. A operacio- nalização dessa estratégia vem sendo efetivada principalmente pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e capilarizada em todo território nacional. A seguir, vamos tecer algumas considerações sobre a situação da saúde de crianças menores de 5 anos, no Brasil, num contexto mais amplo, objetivando maior compreensão e melhor eficácia no enfrentamento dos problemas identificados. A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um dos indicadores mais eficazes para refletir não somente aspectos da saúde de crianças, como a qualidade de vida de uma determinada população. Existem claras associações entre riqueza e nível de desenvolvimento de um país ou região e suas TMI. Nas regiões pobres do mundo, onde essas taxas são mais elevadas, a maioria das mortes infantis poderia ser evitada com medidas simples e eficazes. Mais de 70% desses óbitos devem-se a pneumonia, diarréia, desnutrição, malária e afecções perinatais, ou uma associação delas. Enfrentar os fatores condicionantes e determinantes da mortalidade infantil tem sido um constante desafio para as autoridades brasileiras nas últimas décadas, levando o Ministério da Saúde a intensificar, a partir de 1984, sua atuação na promoção da saúde dos menores de 5 anos, com a criação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). Esse programa visa a promover a saúde da criança de forma integral, dando prioridade ao atendimento de crianças per- tencentes a grupos de risco, melhorando a qualidade do atendimento. Apesar da mortalidade infantil mostrar uma tendência ao descenso nos últimos 21 anos, ainda permanece elevada, com uma TMI estimada de 28,6 por mil nascidos vivos para 2001 (censos demográficos de 1970 a 1991, resultados preliminares do censo de 2000, assim como a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde – PNDS). Ver Gráfico 1. 7 Apresentamos a seguir, as principais causas de óbitos em menores de 5 anos, no Brasil, nos anos de 1990 e 1999, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/CENEPI/MS). Gráfico 4 Principais Causas de Óbitos em Menores de 5 anos Brasil - Mortalidade Proporcional, 1990 e 2000 Podemos notar com clareza a redução dos óbitos nessa faixa etária durante esse período, assim como a modificação ocorrida nas principais causas. Vale salientar o acréscimo substancial das afec- ções perinatais no componente da mortalidade, acompanhado pelas anomalias congênitas, a redu- ção acentuada das doenças diarréicas e das infecções respiratórias agudas (IRA). Nota-se a melho- ria da qualidade dos dados coletados, que se reflete no decréscimo das causas mal definidas. Gráfico 5 Principais Gastos Hospitalares em Menores de 5 Anos Brasil - SUS, 2001 10 39,9 19,2 9,9 6,7 11,3 13,1 45,6 12,9 5,8 10,5 4,5 20,6 Afec. perinatais Mal definidas IRA´s Anomalias congenitas Diarreias Outras causas 1990 2000 Total de Óbitos: 113.777 Total de Óbitos: 78.707 FONTE:CENEPI/MS SIM EXECUÇÃO:SAÚDE DA CRIANÇA/SPS IRAs 41,5% Septicemia 4,0% Afecções Perinatais 16,0% C.Externas 1,8% D.Diarréicas 10,4% Outras 22,4% Def. Nutricionais 1,1% Malform. Congen. 2,9% Fonte: Datasus/MS - SIH_SUS Execução: Saúde da Criança-SPS/MS Total Gastos< 5 anos: R$ 656.515.002,98 Apresentamos anteriormente (Gráfico 5) o detalhamento do gasto efetuado com as interna- ções e óbitos, ocorridos na rede pública e conveniada de saúde do SUS, em menores de 5 anos, no ano de 2001, baseado nas Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), do DATASUS/MS. Isso representou um gasto total de R$ 656.515.002,98. A maior causa de despesas com hospitali- zações foi devido às IRA, que representaram 41,5%, seguidas pelas afecções perinatais com 16,0% e pelas doenças diarréicas com 10,4%; completando a lista estão as septicemias, que contribuíram com 4,0%, as malformações congênitas com 2,9%, as causas externas com 2,4%, e as deficiências nutricionais com 1,1%. O conjunto das demais causas compreendeu 22,4%. Apresentamos, no gráfico abaixo, as principais causas de internações e óbitos em menores de 5 anos, ocorridos no Brasil, na rede do SUS, no ano de 2001. Gráfico 6 Principais Causas de Internações e Óbitos em < de 5 Anos Brasil - Procedimentos Realizados pelos SUS, 2001 Temos, assim, bem definidas as causas relevantes que devem ser enfrentadas, visando à melho- ria da atenção prestada à população infantil, assim como a redução e otimização do gasto público. O Ministério da Saúde tem promovido ações específicas na saúde infantil, como programas de incentivo ao aleitamento materno, controle das doenças diarréicas agudas, controle das doen- ças respiratórias agudas, programa ampliado de imunizações, promoção de alimentação saudável e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, entre outros. Nessa última década, foram incorporadas ações específicas em estratégias de reforço à atenção básica, que visam a apresentar um novo paradigma de modelo assistencial, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e, posteriormente, o Programa Saúde da Família (PSF), que apontam para a necessidade de um trabalho amplo e integrado. Todos abrangem ações destinadas a melhorar a atenção presta- da e a reduzir a morbimortalidade na infância, sendo implementados prioritariamente em muni- cípios de maior risco para mortalidade infantil. Apresentamos no Gráfico 7, a seguir , como se deu a implantação da Estratégia AIDPI, que se iniciou no Ceará, Pará , Pernambuco e Sergipe, a partir de 1997, com adesão gradativa dos outros Estados brasileiros. No ano anterior começou a capacitação dos multiplicadores nacionais e a adaptação do material genérico da OMS às normas técnicas nacionais. Em 2002, todos os Estados contavam com multiplicadores capacitados, que são denominados facilitadores. 11 EXECUÇÃO: Área da Saúde da Criança 759.768 25.845 118.270 37.584 356.121 297.412 21.335 24.073 18,35 17,61 35,74 0,86 3,78 15,14 1,60 4,83 I RA Septicemia Afecções Perinatais C.Externas D.Diarréicas Outras Def. Nutricionais Malform. Congênitas 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 Internações 0,00 12,00 24,00 36,00 48,00 % Óbitos Internações % Óbitos FONTE: DATASUS /MS T otal I n t ern ações < 5 anos: 1.68 0.74 7 T otal Óbi t os < 5 anos: 3 1.33 3 Gráfico 7 FASES DA IMPLANTAÇÃO DE AIDPI NO BRASIL, 2002 A seguir, no gráfico 8, poderemos ver as fases ou etapas da implantação da Estratégia AIDPI em nosso país. Gráfico 8 EVOLUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AIDPI NO BRASIL, 1997-2002 12 1.999 1.998 1.997 2.000 2.001 A implantação da AIDPI no Brasil começou em quatro estados (PA, PE, SE e CE) em 1997. Em 1999, 16 estados já desenvolviam ações da estratégia AIDPI. No ano 2001, todos os estados e o Distrito Federal já haviam implantado a AIDPI. Fonte: I. Avançada : conta com facilitadores, profissionais do nível operacional capacitados e atividade de seguimento. II. Intermediária: conta com facilitadores e profissionais do nível operacional capacitados. III. Inicial : conta com facilitadores. I. Avançada II. Intermediária III. I nicial 2.1 METODOLOGIA DE ATENDIMENTO Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a seqüência e a forma dos procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem os seguin- tes passos: 1 Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 semana a 2 meses de idade 2 Classificar a doença 3 Identificar o tratamento 4 Tratar a criança 5 Aconselhar a mãe ou o acompanhante 6 Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade 7 Consulta de retorno Esses passos são provavelmente parecidos com os que você utiliza atualmente para atender crianças doentes, ainda que possam estar sistematizados de outros modos. O passo denominado “AVALIAR A CRIANÇA” implica a preparação de um histórico de saúde da criança, mediante pergun- tas adequadas e um exame físico completo. “CLASSIFICAR A DOENÇA” significa determinar a gravidade da doença; você selecionará uma categoria ou classificação para cada um dos sinais e sintomas principais que indiquem a gravidade da doença. As classificações não constituem um diagnóstico específico da doença, mas, ao contrá- rio, são categorias utilizadas para identificar o tratamento. Os Quadros de Conduta recomendam o tratamento apropriado para cada classificação. Quando se usam esses procedimentos, bastará procurar a classificação no quadro para poder “IDENTIFICAR O TRATAMENTO” da criança. Por exemplo, uma criança que tenha uma DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE, pode ter meningite, malária grave ou septicemia. Os tratamentos indi- cados para DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE são apropriados porque foram selecionados para cobrir as doenças mais importantes nessa classificação, não importando quais sejam. “TRATAR” significa proporcionar atendimento no serviço de saúde, incluindo a prescrição de medicamentos e outros tratamentos a serem dispensados no domicílio, bem como as recomenda- ções às mães para realizá-los bem. “ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE” implica avaliar a forma pela qual a criança está sendo alimentada e proceder às recomendações a serem feitas à mãe sobre os alimentos e líquidos que deve dar à criança, assim como instruí-la quanto ao retorno ao serviço de saúde. A atenção integrada às crianças doentes de 2 meses a 5 anos de idade é apresentada em três quadros intitulados: 1 AVALIAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE 2 TRATAR A CRIANÇA 3 ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE A atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade é um pouco diferente daquela que é dada a crianças de mais idade e é descrita em um quadro intitulado AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE. Os quadros foram desenhados para ajudar o profissional de saúde a atender as crianças de forma correta e eficiente. Este curso o capacitará na utilização desses quadros e também incluirá sessões de prática clínica. Ao concluir o curso, os quadros lhe ajudarão a recordar e pôr em práti- ca o que foi aprendido quando tiver que atender crianças doentes em seu serviço de saúde. 15 2.2 OBJETIVO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO Este curso de capacitação foi elaborado com o propósito de ensinar as condutas de ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA a médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que atendem crianças no nível de atenção primária. O profissional de saúde receberá orientação de como tratar as crianças doentes seguindo os quadros de conduta que incluem informações sobre como:  avaliar sinais e sintomas de doenças, o estado nutricional e de vacinação da criança;  classificar a doença, identificar o tratamento adequado para cada classificação e deci- dir se cabe referi-la ou não ao hospital;  administrar tratamentos prévios antes de referir a criança ao hospital (como a primei- ra dose de um antibiótico, vitamina A, uma injeção de antimalárico ou começar o tra- tamento para evitar uma hipoglicemia) e como referir a criança;  administrar tratamentos no serviço de saúde como, por exemplo, terapia de hidrata- ção oral (TRO), nebulização e aplicação de vacinas;  ensinar a mãe a administrar medicamentos específicos em casa, como um antibiótico oral, um antimalárico oral ou um suplemento alimentar específico;  recomendar à mãe sobre a alimentação e os cuidados a serem prestados à criança em casa;  orientar à mãe quando deve retornar imediatamente e para a consulta de retorno; e  reavaliar o caso e prestar a atenção apropriada quando a criança voltar ao serviço de saúde. 2.3 MÉTODOS E MATERIAIS DO CURSO Além do Manual de Quadros de Conduta, você receberá uma série de apostilas, que chama- mos módulos, para explicar-lhe cada passo. Esses módulos são assim denominados:  Avaliar e Classificar a Criança Doente de 2 Meses a 5 Anos de Idade  Identificar o Tratamento  Tratar a Criança  Aconselhar a Mãe ou o Acompanhante  Atenção à Criança de 1 Semana a 2 Meses de Idade  Consulta de Retorno Os módulos incluem exercícios que lhe ajudarão a conhecer cada um dos passos. A maior parte desses exercícios proporciona informações clínicas que descrevem a criança doente e fazem uma série de perguntas. Alguns exercícios usam fotografias ou vídeos. É preciso que você ESTUDE E FAÇA OS EXERCÍCIOS de cada módulo. Existe o GUIA DO FACILITADOR, que serve de orientação para os professores do curso, denomina- dos facilitador e instrutor clínico, assim como o MANUAL DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO PÓS-CAPACITAÇÃO, destinado a profissionais de nível central ou que trabalham nas regionais de saúde e que fazem o seguimento dos treinandos. Objetiva identificar e superar eventuais dificuldades encon- tradas pelo profissional que atende nessa nova abordagem, assim como ajudar o gerente local a reor- ganizar a atenção básica para uma maior resolutividade e eficácia. Esses dois módulos somente são usados nos cursos para facilitadores e docentes. Além desses módulos, há o MÓDULO DE FOTOGRAFIAS e fitas de videocassete que mostram a metodologia do atendimento e vários casos clínicos. Existem formulários de registros de casos, car- tazes, fôlderes, folhetos explicativos para a mãe e acompanhante, bem como uma vasta bibliogra- fia para apoiar o aprofundamento das bases técnicas da estratégia AIDPI e para atualização de tra- balhos publicados sobre os temas abordados. 16 Durante aproximadamente a metade de cada dia do curso, você visitará serviços de saúde e áreas de internação para poder observar e realizar sessões práticas na atenção de crianças doentes. Nessas sessões clínicas você avaliará, classificará e tratará crianças e ensinará às mães como cuidar delas em suas casas. As sessões de prática clínica lhe darão oportunidade para aplicar os conheci- mentos adquiridos através dos módulos. Você poderá fazer perguntas e receber orientação se sur- girem dificuldades. Ao final do curso, você terá obtido experiência no tratamento de crianças segundo a estratégia de ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA e se sentirá seguro para continuar aplicando esse método em seu serviço de saúde. Cada curso contará com um coordenador e terá, para cada grupo de oito a dez treinandos, um facilitador, um co-facilitador e um instrutor clínico. Onde a AIDPI estiver sendo implantada ou onde não existir pessoas com experiência nesse tipo de curso, deverá haver um coordenador administrativo (do estado, município ou instituição), responsável pelos aspectos logísticos e ope- racionais, e um coordenador técnico, externo, que dará apoio às questões técnicas e acompanhará o desenrolar do curso. Em cursos com um pequeno número de participantes (oito), o coordena- dor poderá atuar também como facilitador. 2.4 COMO SELECIONAR OS QUADROS DE CONDUTA APROPRIADOS A maior parte dos serviços de saúde tem algum tipo de procedimento para inscrever crianças e identificar se vieram à consulta porque estão doentes ou por qualquer outra razão, como uma visita de rotina, aplicação de uma dose de vacina, controle de crescimento e desenvolvimento. Quando a mãe traz a criança ao serviço de saúde porque está doente e lhe encaminham o caso, você precisa primeiramente saber a idade da criança, para poder selecionar o quadro de conduta apropriado e começar o processo de avaliação. Dependendo do procedimento adotado ao inscre- ver os pacientes no seu serviço de saúde, é possível que já tenha sido anotado o nome da criança, sua idade e outra informação pertinente, como, por exemplo, seu endereço. Se não for o caso, você deverá começar perguntando o nome e a idade da criança. Determine em que grupo de idade a criança se encontra:  de 1 semana a 2 meses de idade; ou  de 2 meses a 5 anos de idade. Se a criança tem entre 2 meses e 5 anos de idade, consulte o quadro intitulado AVALIAR E CLAS- SIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE. A expressão “... a cinco anos de idade” significa que a criança ainda não completou 5 anos. Assim, esse grupo de idade inclui uma crian- ça que tenha 4 anos, 11 meses e 29 dias, porém não inclui uma criança que já tenha 5 anos. Uma criança que tenha 2 meses se enquadrará no grupo de 2 meses a 5 anos de idade, não no grupo de 1 semana a 2 meses de idade, ou seja, até 1 mês e 29 dias. Caso a criança ainda não tenha completado 2 meses, deverá ser usado o quadro AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE. No módulo seguinte, AVALIAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE, você aprende- rá a avaliar e classificar uma criança dessa faixa etária. A forma de atender a uma criança menor de 2 meses é ensinada mais adiante, no módulo ATENÇÃO À CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE. 17 Febre: No contexto deste curso, febre abrange: uma história de febre (como informado pela mãe); quando ao tocar a criança nota-se que ela está quente; que a temperatura axilar é igual ou superior a 37,5ºC ou a temperatura retal superior a 38ºC. Fórmulas infantis: São fórmulas de dietas lácteas preparadas especialmen- te para crianças menores de 1 ano de idade. Ganho insuficiente de peso: Quando o sentido da curva de peso está estacionário ou descendente. Hipotermia: Temperatura do corpo abaixo do normal (menos de 35,5ºC axilar ou menos de 36ºC, temperatura retal). Hospital: Qualquer instalação de saúde com leitos e insumos para atender os pacientes internados, onde existem profissio- nais com experiência para tratar crianças gravemente doentes. Atenção integrada: Visão conjunta do atendimento às doenças nos diferen- tes aspectos da promoção, prevenção e tratamento. A AIDPI complementa o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC/MS) que inclui as cinco ações básicas de saúde. Nascido a termo: Criança nascida a partir da 37.ª semana de gestação. Paciente internado: Paciente que se encontra hospitalizado e recebe trata- mento médico, alimentação e outros cuidados necessários. Paciente externo: Paciente que é atendido em serviços ambulatoriais de hospitais, centros, postos de saúde ou outros serviços de atenção primária. 20 Serviços de saúde do pri- meiro nível de atenção: São locais como, por exemplo, um centro de saúde, posto rural de saúde ou o ambulatório externo de um hospital, onde as pessoas procuram, no início da doença atual, a atenção básica dentro do sistema de saúde. Perguntas de verificação: Perguntas para averiguar a compreensão das pessoas e determinar se necessitam de explicações mais detalhadas. Por exemplo, depois de ensinar a uma mãe a forma de alimentação apropriada, o profissional de saúde deve perguntar-lhe: “Que alimentos dará ao seu filho?” Prematuro: Criança que nasce antes da 37.ª semana de gestação. Primeira consulta: A primeira visita que se faz a um serviço de saúde por causa da doença ou problema de saúde atual. Problemas de alimentação: Diferença entre a alimentação real da criança e as reco- mendações que são proporcionadas no quadro aconse- lhar a mãe ou o acompanhante, assim como outros pro- blemas, como, por exemplo, a dificuldade para ama- mentar, o uso de mamadeira, falta de alimentação ativa e o que a criança não come bem durante uma doença. Profissional de saúde: Pessoa responsável pelo atendimento da criança no pri- meiro nível de atenção dos serviços de saúde. Reavaliação: Reexaminar uma criança para verificar se apresenta sinais de alguma doença específica, se ela está melho- rando, se o estado está inalterado ou se apresenta piora do quadro. Reavaliação total: Executar na totalidade o procedimento do quadro ava- liar e classificar, para ver se há melhora do quadro, bem como verificar a existência de novos problemas e classi- ficá-los. Recomendar: Ensinar ou aconselhar a mãe em um contexto que inclui: fazer perguntas, escutar as respostas da mãe, orientar e dar conselhos pertinentes, assim como ajudá- la a resolver os problemas e verificar se ela entende o que lhe foi explicado. Referência: Referir o paciente para uma avaliação mais completa e tratamento adequado em unidade de saúde de maior complexidade. 21 Relactação: Recomeçar a amamentar e voltar a produzir leite, depois de ter deixado de amamentar por um curto período de tempo. Sem risco de malária: Locais onde não há casos autóctones de malária. Sinais: Evidências físicas de que existe um problema de saúde. O profissional de saúde procura essas evidências obser- vando, auscultando ou palpando o paciente. Como exemplos de sinais, podemos citar a respiração rápida, a tiragem subcostal acentuada, os olhos fundos, a rigidez de nuca e a secreção purulenta no ouvido. Sintomas: Problemas de saúde que a mãe mencione, como tosse, diarréia e dor de ouvido. Sintomas principais: Aqueles sobre os quais o profissional de saúde deve per- guntar à mãe, quando está avaliando a criança. Os qua- tro sintomas principais que aparecem no quadro de avaliar e classificar são os seguintes: tosse ou dificulda- de para respirar, diarréia, febre e problema de ouvido. 22 Produtos lácteos comercializa- dos para alimentação da crian- ça: Leite de vaca ou leite em pó (incluindo o de soja) ou outras fórmulas infantis. 2) Facilitador – a quem cabe orientar as atividades e exercícios dos módulos, dirigir os deba- tes em grupo e revisar o trabalho individual do treinando. Deve ter atuado, no mínimo, em dois cursos desse tipo. Ao facilitador compete:  examinar a relação de treinandos por categoria e local de origem, antes de cada curso;  fazer a divisão dos grupos e subgrupos;  visitar os locais das atividades teóricas e práticas;  verificar a disponibilidade de todo material necessário e a colocação dos cartazes a ser utilizado em cada dia;  revisar o conteúdo abordado na véspera de cada sessão e resumir os pontos importan- tes que foram vistos no final do dia;  esclarecer pontos relacionados ao conteúdo técnico-científico e superar dúvidas e difi- culdades;  indicar bibliografia apropriada para aprofundar os temas abordados;  distribuir e recolher as fichas de avaliação e preencher a da avaliação de cada treinando;  anotar no quadro específico, os casos observados por cada treinando, providenciando que todos observem os sinais e sintomas das afecções abordadas no curso;  zelar para o bom andamento do trabalho individual e do grupo, evitando atraso e adiantamento;  fornecer leitura adicional ao treinando que está adiantado;  dirigir as sessões de vídeo e as dramatizações;  promover retroalimentação individual. O curso pode contar com co-facilitadores, que são profissionais capacitados em curso de multiplicador, mas que não atuaram em nenhum curso. Isso propiciará oportunidade de adquirir experiência na metodologia utilizada e aprofundar conhecimentos das bases téc- nicas. O co-facilitador atuará no grupo, juntamente com o facilitador. 3) Instrutor clínico – a quem cabe selecionar os casos a serem observados e atendidos, nas práticas de cada dia, além de supervisionar as sessões de prática clínica. Ele deve identifi- car casos de todas as afecções abordadas na estratégia. Ao instrutor compete:  selecionar a cada dia os sinais e sintomas a serem mostrados;  preencher o Formulário de Registro do caso a ser avaliado;  demonstrar o sinal e sintoma a ser visto antes de cada sessão;  demonstrar alguma nova habilidade clínica, como, por exemplo, uma outra parte do processo de atendimento;  designar cada participante para avaliar uma criança;  observar a avaliação e classificação do caso feita pelo treinando;  propiciar revisão de sinais e sintomas e debater outros casos referentes ao tema do dia, visando à fiação ou esclarecimento de dúvidas;  aproveitar para mostrar sinais e sintomas pouco freqüentes e difíceis de serem percebi- dos;  anotar os sinais e sintomas vistos por cada treinando no quadro específico, conferindo o grupo para que avaliem todos os pontos daquele dia;  dar um reforço positivo e encorajar o treinando para ajudá-lo a se aperfeiçoar;  fazer o resumo ou designar um treinando para fazê-lo no final de cada sessão. 25 Os facilitadores e instrutores participarão da avaliação dos treinandos e colaborarão com o coordenador desde o planejamento do curso até a elaboração do relatório final. No final do curso, cada aluno deverá preencher o formulário de avaliação individual sobre o curso, sobre o material utilizado, assim como sobre o desempenho dos professores, rece- bendo, então, o certificado de sua participação se cumpriu integralmente todo o programa. O treinando deverá ser encorajado a discutir com o facilitador e com o instrutor clínico as dúvidas relativas às bases técnicas dessa estratégia, bem como qualquer questão de seu interesse. 26 ANEXO 2 CENTROS DE REFERÊNCIA  Centro de Referência César Pernetta – IPPMG/UFRJ – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS Av. Brigadeiro Trompowsky, s/n – Cidade Universitária – Ilha do Fundão CEP: 21941-000 – Rio de Janeiro, RJ. Fone: (21) 2562-6109  Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS – Secretaria de Saúde do Distrito Federal: Núcleo Normativo de Saúde da Comunidade/PAISC SHMS – 301 Ed. Pioneiras Sociais – 8.º andar – CEP: 70334-900 – Brasília, DF. Fone: (61) 325-4900  Hospital Infantil Albert Sabin – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS Rua Tertuliano Sales, 544 – Vila União – CEP: 60410-790 – Fortaleza, CE. Fone: (85) 488-9621  Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP - Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 647 – Cerqueira César – CEP: 05.403-900 – São Paulo, SP. Fone: (11) 3069-8500  Instituto Fernandes Figueira – IFF – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS Avenida Rui Barbosa, 716 – Flamengo – CEP: 22250-020 – Rio de Janeiro, RJ. Fone: (21) 2553-0052  Instituto Materno Infantil de Pernambuco – IMIP – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS Rua dos Coelhos, 300 – Boa Vista – CEP: 50070-550 – Recife, PE. Fone: (81) 3413-2265  Unidade de Referência Materno Infantil e Adolescente – UREMIA – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS – Secretaria Estadual de Saúde do Pará Av. Alcindo Cacela, 1.421 – CEP: 66040-020 – Belém, PA. Fone-fax: (91) 246-2303 27 65. ______. Guias alimentares para crianças menores de dois anos no nordeste do Brasil: da teoria à prática. Brasília: Ministério da Saúde, 1999. 66. FELISBERTO, E. Avaliação do processo de implantação da estratégia da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância (AIDPI) no Programa Saúde da Família (PSF) no Estado de Pernambuco de 1998 a 1999. Recife: [s.n.], 2001. 67. IMCI Interagency Working Group os Monitoring and Evaluation. 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Infecções respiratórias agudas: fundamentos técnicos das estratégias de controles. Washington, D.C.: [s.n..],1997. (Série HCT/AIEPI 8.P). 81. ______. Infecções respiratórias em crianças. Washington, D.C.: [s.n.], 1998. (Série HCT/AIEPI 1.P). 82. ______. Investigações operacionais sobre o controle das Infecções Respiratórias Agudas (IRA). Washington, D.C.: [s.n.], 1997. (Série HCT/AIEPI-2). 83. ______. IRA: bases técnicas das recomendações da OMS sobre o tratamento da pneumonia em crianças no primei- ro nível de atenção. Genebra: [s.n.], 1993. (OPAS/HMP/IRA/93.07). 84. ______. IRA: broncodilatadores e outros medicamentos para o tratamento de doenças associadas com sibilância em crianças. Washington, D.C.: [s.n.], 1994. (OPAS/HMP/IRA/94.19). 85. ______. IRA: o cotrimoxazol para o tratamento da pneumonia nas crianças dos países em desenvolvimento. Washington, D.C.: [s.n.], 1995. (OPAS/HMP/ARI/95.12). 86. ______. IRA: os antibióticos no tratamento das infecções respiratórias agudas em crianças com menos de cinco anos. Washington, D.C.: [s.n.], 1994. (OPAS/HMP/IRA/94.14). 87. ______. IRA: tratamento ambulatório de crianças com IRA: curso clínico de quatro dias: manual do participante. Washington, D.C.: [s.n.], 1993. (OPAS/HMP/IRA/93.10). 88. ______. Melhorando a saúde das crianças: AIDPI: o enfoque integrado. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 38-P). 89. ______. Promoção crescimento e desenvolvimento integral de crianças e adolescente: módulo do facilitador. Washington, D.C.: [s.n.], 1999. (Série HCT/AIEPI 25.P.2). 90. ______. Promoção do crescimento e desenvolvimento integral de crianças e adolescentes: módulo de aprendizagem. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 25.P.1). 91. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE et al. Conversando com as mães. Versão Preliminar. São Paulo: [s.n.], ago. 1999. (Série HCT/AIEPI-14). 92. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD; Organización Pan-Americana de la Salud. Informe de una reu- nión de consulta sobre: el uso quimioterapia para el control de la morbilidad debida a nematodos transmitidos por el 30 suelo en humanos. Ginebra: [s.n.], 1996. (Série HCT/AIEPI 19.E). 93. ______. Informe de una reunión de consulta sobre: uncinariasis y anemia en niñas y mujeres. Genebra: [s.n.], 1994. (Série HCT/AIEPI 18.E). 94. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD et al. Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes de la Infancia (AIEPI) en Países de América Latina. In: REUNIÓN DE EVALUACIÓN Y PLANIFICACIÓN DEL PROYECTO USAID/LAC-OPS-BASICS, 2., 1999, El Salvador. Anais... Washington, D.C.: [s.n.], 2001. (Série HCT/AIEPI 49.E). 95. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD et al. Evaluación a servicios de salud en la atención inte- grada a las enfermedades prevalentes de la infancia. Primera Prueba Mundial. Bolivia: [s.n.], 12-30 abr. 1999. 96. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD et al. In: Foro regional sobre el control del ASMA en el con- texto de AIEPI, Polamar, Estado Nueva Esparta, Venezuela, 1999. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 35.E). 97. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD et al. Reunión de la evaluación 2000 y perspectivas futu- ras de la iniciativa regional AIEPI del proyecto USAID/LAC-OPS-BASICS II. Washington, D.C., mar. 2001. (Serie HCT/AIEPI 65.E). 98. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD et al. Bibliografia sobre abuso o maltrato infantil. Washington, D.C. [s.n.], 2002. (Serie HCT/AIEDPI 44.E.). 99. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud. Acciones de salud materno infantil a nivel local: según las metas de la cumbre mundial en favor de la infancia. Washington, D.C.: [s.n.], [19--]. 100. ______. AIEPI lanzamiento de la iniciativa niños sanos: la meta 2002. Washington, D.C., nov. 2000. (Serie HCT/AIEPI 33.E). 101. ______. AIEPI neonatal: cuadros de procedimientos: curso de capacitación. Versión Preliminar de prueba. Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E). 102. ______. AIEPI neonatal: manual del participante: curso de capacitación. Versión Preliminar de prueba. Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E). 103. ______. AIEPI neonatal: curso de capacitación: fotografias. Versión Preliminar de prueba. Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E). 104. ______. Atención integrada a las enfermedades prevalentes de la infância: taller de planificación del componente comunitario, Quito, Ecuador, 1999. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 34.E). 105. ______. Bibliografia: abastecimento de agua y saneamiento en desastres. Washington, D.C.: [s.n.], 1999. (Série HCT/AIEPI 31.E). 106. ______. Bibliografia sobre abuso o maltrato infantil. Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 44.E). 107. ______. Bibliografía: cambio de práticas a través de promoción, educación, información y comunicación en super- vivencia infantil. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. 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Neumonia en los niños: estrategias para hacer frente al desafio: informe de la Primera Reunion Consultiva Internacional sobre el Control de las Infecciones Respiratorias Agudas (RCICIRA). Washington, D.C.: [s.n.], 1991. 115. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud; UNICEF. Enfermedades prevalentes graves de la infância: guia básica para el nível de referencia hospitalaria: atenção integrada a las enfermedades de la infância. Washington, D.C., 2001. (Serie HCT/AIEPI 23.E). 116. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud. Grupo Asesor Técnico AIEPI (GATA). Informe de la Primera Reunión. Washington, D.C., 2001. (Serie HCT/AIEPI 66.E). 117. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud; Ministério de Salud de Peru. Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes de la Infância: evaluacion a servicios de salud. Segunda Prueba Mundial. Lima, Peru, oct. 1999. 118. 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IMCI Planning Guide: gaining experience with the IMCI strategy in a country. [S.l.: s.n.], [199-?]. (WHO/CHS/CAH//99.1.). Original: English. Distr. General. France, 1999. 125. WORLD HEALTH ORGANIZATION; UNICEF. Handbook IMCI Integrated Management of Childhood Illness. [S.l.: s.n.], [199-?]. (WHO/FCH/CAH//00.12).General. Original: English. Hong Kong, April 2000. 126. ______. Model Chapter for Textbooks IMCI Integrated Management of Childhood Illness. [S.l.: s.n.], [199-?]. (WHO/FCH/CAH//01.01.). Original: English. France, 2001. 127. WORLD HEALTH ORGANIZATION; Vaccine Trial Investigator’s Group. Standardization of interpretations of chest radiographs for the diagnosis of pneumonia in children. (Series HCT/V&B/01.35). Original: English. Distr. General. Geneva, Switzerland, 2001. 32 EDITORA MS Coordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE MINISTÉRIO DA SAÚDE (Revisão, Normalização, Editoração, Impressão, Acabamento e Expedição) SIA, Trecho 4, Lotes 540/610 – CEP: 71200-040 Telefone: (61) 233-2020 Fax: (61) 233-9558 E-mail: editora.ms@saude.gov.br Brasília – DF, maio de 2003 OS 0469/2003
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