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2º Relatório de Bioquímica - Determinação de Açúcares Redutores DNS, Provas de Engenharia Química

Relatório sobre a determinação de açúcares redutores pelo método do DNS

Tipologia: Provas

2010
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Compartilhado em 30/08/2010

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vanessa-wendt-schmidt-4 🇧🇷

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Baixe 2º Relatório de Bioquímica - Determinação de Açúcares Redutores DNS e outras Provas em PDF para Engenharia Química, somente na Docsity! 1. INTRODUÇÃO Com o crescente avanço tecnológico, encontra-se cada vez mais em indústrias novos equipamentos que dão resultados mais eficazes e em menor tempo. Os métodos instrumentais estão sendo expandidos para a escala industrial e abrangem as mais diversas análises nas inúmeras áreas de atuação na industria química. Um exemplo disso são os métodos espectrofotométricos, como é o caso do método em estudo, “o método do DNS”. É um método rápido e prático na determinação de açúcares redutores, e tem grande aplicabilidade industrial. No controle de qualidade envolve a caracterização das matérias primas para fins de processamento, e verificação se determinado produto está dentro dos parâmetros e padrões exigidos pela legislação. Na indústria açucareira, serve para controlar se o açúcar, a sacarose, quando hidrolisado sofreu processo de redução, que não é tão facilmente percebido no acompanhamento do processo. Também é utilizado no acompanhamento do processo de fermentação, que permite verificar as taxas de consumo de açúcar pelo microorganismo, necessário para a compreensão da cinética do processo. 2. OBJETIVOS Construir a curva padrão de glicose, plotando absorbância x concentração e, através de regressão linear, determinar a equação da curva e o coeficiente de correlação. Determinar também a concentração de açucares redutores numa amostra de concentração desconhecida. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Materiais Utilizados:  Tubos de ensaio;  Pipetas graduadas de 1mL e 10mL;  Pipeta volumétrica de 1mL;  Pipetador;  Água destilada;  Solução padrão de glicose;  Reagente DNS;  Banho Maria;  Estante para tubos de ensaio;  Becker;  Espectrofotômetro. 4.2 Metodologia: Preparo da Curva Padrão:  Separou-se 5 tubos de ensaio, numerando-os de acordo com as diluições;  Adicionou-se a cada tubo a amostra de glicose padrão visando as seguintes concentrações: 1g/L, 0,8g/L, 0,6g/L, 0,4g/L e 0,2g/L, ou seja, adicionou-se 1mL, 0,8mL, 0,6mL, 0,4mL e 0,2 mL de amostra padrão de glicose;  Completou-se o volume dos tubos, com H2O, a 1mL: 0mL no 1º tubo; 0,2mL no 2º; 0,4mL no 3º; 0,6mL no 4º e 0,8mL no último;  Adicionou-se em seguida 0,5mL do reagente DNS em cada tubo de ensaio;  Levou-se os 5 tubos ao banho Maria durante 5 minutos e a temperatura de 100ºC;  Após o tempo decorrido, interrompeu-se a reação colocando os tubos num banho de água fria;  Adicionou-se a cada tubo 8,5mL de água destilada para elevar o volume a 10mL;  Levou-se os tubos ao espectrofotômetro, e leu se os valores em %Transmitância, no comprimento de onda de 540nm (λ=540nm) devidamente calibrado o espectro e com o auxilio de uma cubeta;  Construiu-se a curva com o auxilio do Excel. Preparo do Branco e da Amostra: Branco: Utilizou-se 1mL de água como amostra em lugar da solução de glicose e adicionou-se 0,5mL do reagente DNS e levou-se ao banho Maria juntamente com os tubos da curva padrão, e em seguida também foi resfriada em água fria e elevado seu volume com água destilada a 10mL. Amostra Desconhecida: Utilizou-se 1mL de amostra convenientemente diluída, e adicionou-se 0,5mL do reagente DNS e levou-se ao banho Maria juntamente com os tubos da curva padrão, e em seguida também foi resfriada em água fria e elevado seu volume com água destilada a 10mL. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Curva padrão de glicose: Na tabela 1 abaixo estão listados os dados obtidos durante a prática: [Conc] (g/L) %T Abs 1 13,7 0,863279 0,8 19,9 0,701147 0,6 32 0,49485 0,4 46,8 0,329754 0,2 78,9 0,102923 Tabela 1: Dados obtidos durante a construção da curva padrão. Onde: [Conc]: é a concentração das amostras padrão nos tubos de ensaio; %T: é a transmitância lida no espectrofotômetro; Abs: é a absorbância calculada a partir dos dados de transmitância; Para se construir a curva padrão de glicose, deve se plotar os dados de Abs x [Conc]. Para isso é necessário se usar da lei de Beer para fazer a transformação de %T em Abs, e isto pode ser descrito pela equação 1 abaixo:  TAbs %log2  (1) O gráfico 1 abaixo demonstra a equação obtida pela plotagem dos dados, e o seu coeficiente de correlação linear: Curva Padrão de Glicose y = 0,8966x - 0,033 R2 = 0,994 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 [Conc] g/L A b s Gráfico 1: Curva padrão de glicose. A partir da equação 2 obtida no gráfico, podemos calcular a concentração da amostra desconhecida. Entretanto precisa-se avaliar se a 7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA BOBIO, Paulo A.; BOBIO, Florinda O. Introdução a Química de Alimentos. São Paulo: Editora Livraria Varela, 2003; LEHNINGER, Albert L. Bioquímica; São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA,1976 ; OLIVEIRA, Eduardo Augusto de. Controle de qualidade em refrigerante. Londrina, 2007. Disponível em: <http://www2.uel.br/pos/engproducao/arquivos/Eduardo_Oliveira.pdf> acesso em 26 mar. 2010. PERRY, R. H. ; GREEN, D. W. . Perry’s Chemical Engeneering Handbook. 6 Ed. . Editora McGraw Hill. 1984; SKOOG & WEST. Princípios de Análise Instrumental. New York: Editora Holt Reinhardt Winston, 1971. ANEXO 1 Perguntas relacionadas ao Artigo Científico: 2- a. Açúcar invertido é uma mistura de açucares em solução, constituída principalmente de glicose, frutose e sacarose. Esta reação pode ser catalisada por enzimas, por ácidos ou por resinas trocadoras de cátions. Essas propriedades tem como vantagem a contribuição no aumento do valor de xaropes, para uso em vários produtos alimentícios, sobretudo na industria de refrigerantes. b. Para a produção do açúcar invertido, dois métodos de inversão de sacarose podem ser usados: a hidrólise enzimática, catalisada pela enzima invertase e a hidrólise ácida, catalisada por um ácido. A acidez gerada na hidrólise ácida pode ser devido à ação direta de um ácido (hidrólise homogênea) ou através da liberação de H+ da resina catiônica (hidrólise heterogênea). O meio ácido promovido pela resina catiônica pode causar perde de açúcar por degradação do mesmo, levando à formação do hidroximetil furfural (HMF) com conseqüente desenvolvimento de cor do xarope. Isso pode ser minimizado se o tempo de residência do xarope na coluna e a temperatura do processo se mantiverem baixas. A inversão do açúcar provoca a quebra da sacarose em dois açúcares que formam a sua molécula: glicose e frutose. A fórmula da reação química é a seguinte: C12H22O11 (sacarose) + H2O (água) = C6H12O6 (glicose) + C6H12O6 (frutose). O termo invertido decorre de uma característica física da sacarose, que se altera nesse processo: originalmente, um raio de luz polarizada que incide sobre a sacarose gira para a direita. Após o processamento de inversão, a luz desvia para a esquerda. Para obtenção de um xarope invertido de elevada qualidade, deve haver uma etapa de descoloração e outra de inversão, usando como variáveis a concentração de sacarose, o fluxo através da coluna de resina de troca-iônica e a temperatura do processo. Esquema do sistema de descoloração Esquema do sistema na inversão do xarope c. Concordamos com a expressão usada na equação três para o cálculo da concentração de açúcar, pois podemos usar a massa específica da solução como forma de simplificação na equação, já que a concentração em graus brix é P/P. Assim chegamos na dimensão desejada concentração da amostra diluída (g/ml). d. .....
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