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Fundamentos
de Enfermagem
Conceitos e Procedimentos
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GUIA DE ESTUDO
Potter + Perry
Fundamentos
de
Enfermagem
Conceitos e Procedimentos
Quinta Edição
Patricia A. Castaldi, RN, BSN, MSN
Directora
do Programa de Prática de Enfermagem
Union County College
Plainfield, New Jersey
g
Lusociência
Introdução/Pretácio
O Guia de Estudo está concebido de modo a haver correspondência, capítulo a capítulo, com o livro de
texto Fundamentos de Enfermagem (5.2 Edição). Cada um dos capítulos contém material de estudo de
apoio à aprendizagem e aplicação dos conceitos teóricos do livro de texto.
As secções “Revisão do Capítulo” e de verificação da aprendizagem permitem-lhe avaliar os seus
conhecimentos após o estudo do livro de texto. As “Questões para Estudo em Grupo” podem contribuir
para a compreensão global dos conteúdos de enfermagem, além de constituírem uma outra forma de
avaliar os seus conhecimentos desses mesmos conteúdos. As “Actividades de Estudo Individual?
centram-se na consolidação das aprendizagens na aula, e podem fornecer ideias para debate, tarefas ou
projectos no âmbito do programa.
O guia inclui, igualmente, “Sugestões de Estudo” para usar durante o estudo do livro de texto, ao tomar
apontamentos na aula, ou durante a preparação para exame. À utilidade destas sugestões para o curso de
enfermagem tem sido reconhecida pelos alunos.
Para cada um dos principais procedimentos apresentados no livro existe uma ficha de verificação de
desempenho. Estas fichas podem ser usadas pelo corpo docente, para avaliar a aptidão do aluno para
executar as técnicas aprendidas, bem como para registar observações e recomendações para
aperfeiçoamento do desempenho. As fichas consubstanciam princípios e práticas de enfermagem
geralmente aceites. Pode haver necessidade de adaptar o(s) procedimento(s) às necessidades específicas
de um utente, ou de acordo com as normas específicas de uma instituição.
Quadros-Resumo
À medida que for estudando os capítulos do livro de texto, pode fazer quadros-resumo para
esquematizar a matéria estudada. Estes quadros permitem comparar os conceitos-chave apresentados no
capítulo.
Apresenta-se, a seguir, um exemplo do quadro que pode ser feito nos vários capítulos:
Vias de Administração de Injecções
Via Ângulo de Inserção/ Tamanho da Agulha/Quantidade Máxima de Medicamento
Intradérmica
Subcutânea
Intramuscular
Com as actividades apresentadas neste guia de estudo, pretende-se ajudá-lo a rever a matéria do livro de
texto, bem como a aplicar os conceitos de enfermagem, quer nas aulas teóricas quer nas práticas.
vii
Sugestões de Estudo
Durante a Fase de Estudo
Antes da aula: Destaque pontos-chave, ou conteúdos, no livro de texto, que irão ser tratados na aula.
Procure as definições: Procure o significado de palavras que não conheça, à medida que forem
surgindo. Será útil ter à mão um dicionário geral e um de termos médicos!
Faça apontamentos: À medida que estuda, faça uma lista das matérias que não perceber para poder
tirar dúvidas com o professor.
Compare apontamentos: Use os apontamentos feitos a partir do livro e na aula para formar uma ideia
global da matéria.
Use quadros-resumo: Organize as ideias e os factos de modo a poder consultá-los facilmente mais
tarde, por exemplo quando esteja a estudar para exame.
Faça consultas: Consulte textos e apontamentos de outras cadeiras (por exemplo Anatomia e
Fisiologia) para melhor compreender a matéria.
Na aula
* Tome apontamentos: Não tente tomar nota de toda a informação transmitida na aula, mas apenas do
essencial. Vá tomando nota de questões que, eventualmente, queira colocar, para não se esquecer de
o fazer no momento adequado.
* Faça perguntas: Aproveite os conhecimentos do professor. Não saia da aula sem esclarecer dúvidas.
* Faça gravações áudio: Grave os debates que têm lugar na aula — com autorização prévia do professor —
se:
1. efectivamente tiver tempo para ouvir as cassetes (por exemplo, no carro); as cassetes são para
ouvir, não para colecionar;
2. este método resultar, contribuindo para melhor compreender a matéria e melhorar as notas de
exame,
De moto próprio
* Utilize os recursos disponíveis: Tire proveito de todos os recursos disponíveis na faculdade, como seja
biblioteca, laboratórios, meios informáticos. Exercite técnicas de enfermagem, veja vídeos, e faça
exercícios no computador.
“ Junte-se alforme um grupo de estudo: Reúna-se com colegas para rever a matéria. O estudo em grupo
permite a troca de informações, é estimulante para os elementos do grupo, e proporciona apoio
mútuo.
* Ye técnicas de gestão do tempo: Gira o seu tempo da maneira mais eficaz possível. Por exemplo,
aproveite o tempo numa sala de espera ou enquanto viaja num transporte público para fazer algumas
leituras da matéria ou concluir um trabalho.
Antes do exame
* Tente manter-se calmo: é fácil de dizer, mas difícil de fazer! Aprenda técnicas de relaxamento e use-as.
Não se precipite! Antes de começar o exame, relaxe e concentre-se.
* Esteja preparado: Confirme, junto do professor, a matéria do exame. Leve o material necessário: lápis,
borracha, caneta, etc. Conte com tempo suficiente para o trajecto por forma a evitar atrasos de
última hora.
xii Índice
UNIDADE VI
33
34
35
36
SOLUÇÕES 301
Cuidar das Necessidades Especiais dos Utentes
Imobilidade 261
Integridade Cutânea e Cuidados a Feridos 266
Alterações Sensoriais 282
O Utente Cirúrgico 286
Saúde e
Bem-estar
Estudos de Caso
1. Uma amiga pessoal tem tido problemas intestinais e de estômago, graves, há alguns meses. Ela tem
35 anos e trabalha como técnica de vendas no departamento de anúncios de um jornal local.
Durante o ano transacto, tem sido pressionada no sentido de aumentar as receitas do departamento.
Quando interpelada sobre se já procurou tratamento médico, ela responde que “não tem tempo para
ir ao médico”, Para além das responsabilidades profissionais, é mãe solteira de uma criança a
frequentar a escola primária e com várias actividades extracurriculares.
a. Quais são os factores físicos e de estilo de vida presentes nesta situação?
b. Que respostas/intervenções iniciais podem ser úteis a esta pessoa?
Detiuidades de Estudo Indiyidual
1. Investigue quais os recursos disponíveis na comunidade, como seja um Centro de Apoio à Mulher e
à Criança ou um Organismo de Saúde Pública, e crie uma lista de contactos.
2. Faça uma avaliação de facrores de risco, a um familiar ou amigo, e debara com ele os respectivos
achados.
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descriçãoldefinição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna À
1. A definição e interpretação, de uma pessoa, dos sintomas,
e o recurso ao sistema de saúde.
2. Os utentes são conhecedores e participantes activos na sua
saúde.
3, Conceito subjectivo do aspecto físico.
4. Estádio de desenvolvimento, passado intelectual, factores
espirituais e emocionais.
5. Maximizar o potencial de saúde do indivíduo, da família
ou da comunidade.
Coluna B
a. Modelo de bem-
-estar de nível
elevado
b. Variáveis internas
c. Imagem corporal
d. Modelo de saúde
holística
e. Comportamento
na doença
2 CAPUIO]
Saúde e Bem-Estar
Complete:
6.
10.
Descreva as principais características dos
seguintes modelos de saúde e doença:
a. modelo de contínuo saúde-doença
b. modelo de crenças sobre saúde
c. modelo de promoção da saúde
d. modelo de saúde holística
Identifique e descreva sucintamente as
variáveis internas e externas que
influenciam as crenças e práticas de saúde.
Identifique três intervenções de enfermagem
holística e a sua utilização específica em
utentes.
Descreva duas estratégicas activas e duas
passivas de promoção da saúde.
Qual a diferença entre doença aguda e
doença crónica?
12,
13.
Descreva o impacto que, eventualmente, a
doença pode ter no utente e sua família em
termos de:
a. comportamento e emoções
b. imagem corporal
c. autoconceito
d. papel e dinâmica familiar
Dê um exemplo concreto de cada um dos
seguintes factores de risco:
a. idade
b. genético/fisiológico
c. ambiente
d. estilo de vida
Escolha a opção mais adequada:
A nível da prevenção terciária, o enfermeiro
deverá elaborar um programa educativo para
um grupo que necessita de:
quimioterapia
reabilitação cardíaca
rastreio genético
educação sexual
feto
CAPÍTULO 2 O Sistema de Protecção de Cuidados de Saúde 5
3. Pequeno período de descanso de quem cuida de um adulto c
idoso doente ou incapacitado.
4. Os rendimentos para elegibilidade para cobertura são inferiores d.
ao limiar de pobreza, a nível federal.
5. Controlo administrativo dos cuidados primários a uma e
população de utentes, definida.
Cuidados por
terceiro
responsável
Medicare
Cuidados
temporários
Complete:
6.
10.
1.
Identifique cinco serviços, geralmente,
prestados por uma instituição de cuidados
domiciliários.
é um sistema de cuidados
centrados na família, concebido para
permitir aos utentes viverem com dignidade
durante uma doença terminal.
Descreva três questões que se põem à
prestação de cuidados de saúde actualmente.
Descreva os cuidados centrados no doente e
o papel do enfermeiro.
Debata o processo e a finalidade do
planeamento da alta.
Que influência tem a tecnologia na prestação
de cuidados de saúde?
Escolha a opção mais adequada:
12.
13.
14.
A filha de uma idosa mostra-se preocupada
com a mãe, a quem foi diagnosticada,
recentemente, doença de Alzheimer, que foi
encontrada desorientada, a vaguear pela zona
onde reside, enquanto a filha estava no
trabalho. Esta família pode ser ajudada com
os serviços de:
1, uma unidade de cuidados paliativos
uma unidade de cuidados subagudos
um centro de dia de cuidados a adultos
uma residência
E to
Durante o trabalho de saúde comunitária, o
enfermeiro visita uma utente idosa que tem
tido dificuldade em realizar as actividades da
vida diária (AVD) na própria casa. A utente
reconhece que tem necessidade de supervisão
na medicação. Nas suas conversas com a
utente, o enfermeiro encaminha-a para:
1. unidade de cuidados subagudos
2. instituição de assistência no dia-a-dia
3. hospital de reabilitação
4. instituição de cuidados primários
Uma família solicitou o envolvimento da
unidade de cuidados paliativos nos cuidados
a um dos seus membros. O enfermeiro
explica que a unidade de cuidados paliativos
presta:
1. cuidados de retaguarda, diurnos, em
apoio aos membros da família que
trabalham
2. cuidados a utentes residentes que
necessitam de supervisão
3. cuidados de enfermagem de reabilitação
4. cuidados paliativos a utentes com doença
terminal
6 CAPÍTULO 2 O Sistema de Protecção de Cuidados de Saúde
15. Os enfermeiros de uma unidade cirúrgica 19. A família de um utente solicitou o
vão ser objecto de uma replanificação do envolvimento da unidade de cuidados
trabalho. Prova disso é o facto de se paliativos nos cuidados ao utente.
1. definir qual é o melhor dia de trabalho e O enfermeiro reconhece que os serviços
o mapa de férias prestados, por esta unidade, a este utente
2. indagar sobre qual o pessoal a transferir incluem:
ou a dispensar 1. vastas medidas de reabilitação
3. transferir o poder de decisão, da unidade 2. apoio diurno aos cuidadores que
para os supervisores trabalham
4. delegar as actividades e tarefas não 3. cuidados domiciliários com ênfase na
especificamente de enfermagem em recuperação da funcionalidade
pessoal não licenciado 4. proporcionar controlo dos sintomas e
medidas de conforto ao doente terminal
16. O vizinho de um enfermeiro, que
ultimamente tem tido problemas de saúde, -
procura informar-se, junto deste, sobre a Questões pra Estudo em Grupo
cobertura do Medicaid. O enfermeiro
explica-lhe que este programa consiste: * Que tipos de financiamento dos cuidados de
1, na cobertura de cuidados prolongados a saúde existem, quem e que serviços estão
adultos idosos sinistrados abrangidos?
2. num plano de pagamento por serviços * O que significa cuidados por terceiro
que cobre cuidados de saúde preventiva responsável, para utentes e para profissionais
3. num programa bipartido, federal, de de saúde?
cuidados a idosos * De acordo com os níveis de prevenção, que
4. num programa federal, operado pelo instituições e serviços de cuidados de saúde
Estado, de assistência a pessoas, de todas existem, e qual é o papel do enfermeiro em
as idades, de baixos recursos. cada uma dessas instituições?
* Em quem pode o enfermeiro delegar a
17. Um recém-licenciado está interessado na área responsabilidade pelos cuidados? Que tipo de
de saúde ocupacional, Este enfermeiro responsabilidades podem ser delegadas, em
decide procurar emprego: termos legais e de segurança?
1. no centro clínico local * Quais foram as implicações da “replanificação
2. numa fábrica de construção automóvel do trabalho” na enfermagem?
3. num centro de atendimento de urgência + Quais são algumas das competências essenciais
4. num consultório médico exigidas aos enfermeiros de hoje em dia?
18. Um utente está prestes a receber alta do
serviço de medicina do hospital. No decurso
do trabalho com este utente, o enfermeiro
verifica que vai ser necessária supervisão
intermitente. Este utente vai ter, igualmente,
que alugar material médico para utilização
no domicílio. O utente dispõe de apoio
familiar na alta. O enfermeiro deve
encaminhar este utente para:
uma unidade de cuidados subagudos
uma instituição de cuidados prolongados
cuidados de saúde domiciltários
um centro de atendimento de urgência
pon
Quadro-Resumo,
Faça um quadro-resumo comparativo dos Tipos de
Organismos Prestadores de Cuidados de Saúde,
identificando os diferentes serviços de cuidados de
saúdo prestados, bem como o papel do enfermeiro e as
actividades de enfermagem em cada um deles.
Princípios Legais 3
em Enfermagem
Estudos de Caso
H.
Na preparação para cirurgia, tem que obter a assinatura, do utente, do formulário de
consentimento para o procedimento. Nas conversas com o utente sobre os cuidados
pós-operatórios, apercebe-se de que ele não está ciente do que será feito durante a cirurgia.
a. Quais são as suas responsabilidades nesta situação?
Ao ler as prescrições do médico de medicação a administrar a um utente, tem dificuldade em
perceber uma das prescrições. A enfermeira responsável diz-lhe que tem a certeza que é Lasix
40 mg po.
a O que deve fazer nesta situação?
b. Que implicações legais podem estar envolvidas, se não for esta a prescrição?
HI, Uma criança dá entrada na Urgência em estado crítico. Os pais estão divorciados.
a. Que questões relativamente ao consentimento para tratamento podem estar implicadas no caso
desta criança?
IV. Você tem observado uma colega sua, da sua unidade, e perece-lhe que ela toma narcóticos do carro
de terapêutica. Já houve situações em que ela revelou um comportamento irregular.
a. Quais são as suas responsabilidades em termos legais, se é que as tem, relativamente ao
comportamento desta sua colega?
Actuidades de Estudo Individual
1.
2.
3.
Faça uma revisão da Carta dos Direitos do Doente para apurar qual a sua influência na prática de
enfermagem.
Informe-se detalhadamente sobre o seu seguro de responsabilidade civil, incluindo eventuais
restrições de cobertura.
Estude um artigo, num jornal de enfermagem, sobre uma questão legal com implicações para a
prática de enfermagem dos nossos dias.
Revisão do Capitulo.
Faça a correspondência entre a descrição!definição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna À Coluna B
1. Uma lei relacionada com as relações entre as pessoas e à a. Acto ilícito
protecção dos direitos do indivíduo.
2. Qualquer tentativa ou ameaça intencional de efectuar b. Negligência
contacto nocivo com outrem.
10 CAPTULO3 Princípios Legais em Enfermagem
Questões para Estudo em Gupo
* Quais são as fontes do direito e os tipos de
Que situações tem o enfermeiro obrigação de
informar?
* De que modo as questões legais influenciam a
legislação? profissão e a prática de enfermagem?
* O que são actos ilícitos intencionais e * Quais são algumas das questões legais que
não-intencionais? afectam a prática da enfermagem especializada,
* Quantos actos ilícitos intencionais são como seja obstetrícia?
aplicáveis a situações de enfermagem?
* Quais são os critérios para se considerar que
há negligência/má prática?
* Quem pode dar consentimento para Q ; Á R
tratamento? Reno.
* Qualéo papel do enfermeiro na obtenção do
consentimento? .
* Qual é o papel do enfermeiro em situações Faça um quadro-resumo comparativo de como
relacionadas com morte e estado terminal, Reduzir a Responsabilidade, identificando as acções
contratos de trabalho, e doação de órgãos e de enfermagem para reduzir eventual
tecidos? responsabilização nas seguintes situações: falta de
* De que forma o enfermeiro pode reduzir a sua pessoal, “circulação”, incidentes com o utente, e
responsabilidade? obrigação de comunicartregistar.
Ética 4
Estudos de Caso
1. Nasua qualidade de enfermeiro, presta cuidados domiciliários a um utente, de 42 anos, o Sr. R.,
com esclerose múltipla grave. O Sr. R. já lhe disse várias vezes que está cansado de viver assim, de
estar dependente. Diz-lhe, também, que já leu sobre pessoas que foram “ajudadas a morrer”, e
pergunta-lhe se pode ajudá-lo a obter mais informação sobre o assunto.
a. Aplique as fases do processo de lidar com um dilema ético a esta situação.
b. Qualéo papel do enfermeiro nesta situação?
Acdinidade de Estudo Individual
1. Pense nas questões que, para si, são sensíveis no âmbito dos cuidados de saúde e de enfermagem.
Tente identificar quando e onde poderá ver-se confortado com um dilema ético, em virtude dos
seus valores ou crenças, e que tipos de acção poderá ter de tomar nesta situação.
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descriçãoldefinição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Apoiar o direito do utente ao consentimento informado. a. Fidelidade
2. Agir no interesse do utente. b. Justiça
3. Evitar fazer mal deliberadamente. c. Autonomia
4. Cumprir promessas d. Beneficiência
5. Definir a ordem pela qual os utentes devem ser tratados. e. Não-maleficência
Complete: 8. Segundo , as acções
estão certas ou erradas com base na essência
6. Identifique quatro formas de transmissão de do bem e do mal dos princípios de fidelidade,
valores. autenticidade e justiça.
7. Compare responsabilidade e responsabilização 9. Dê exemplos concretos de como os aspectos
em enfermagem. éticos podem estar implicados nas seguintes
áreas:
12 CAPULO4 Ética
a. contenção de custos
b. sensibilidade cultural
Escolha a opção mais adequada:
10.
nu
12.
13.
O código de ética, de uma profissão, inclui:
1. normas legais sobre a prática
2. extensos pormenores sobre princípios
morais
3. directivas de abordagem de dilemas
éticos comuns
4. enunciação das expectativas do grupo
relativamente a comportamentos
Ao administrar um medicamento a um
utente, numa unidade de uma instituição de
cuidados prolongados, o enfermeiro está a
aplicar o princípio ético de
1. justiça
2. fidelidade
3. autonomia
4. beneficiência
O enfermeiro tem estado a trabalhar com
um utente, que foi submetido a cirurgia
abdominal. O utente tem sentido
desconforto, pelo que tem chamado muitas
vezes. Está patente o princípio ético de
fidelidade quando o enfermeiro
1. muda o penso
2. massaja a região posterior do tronco com
loção tépida
3. informa o utente sobre a acção do
medicamento administrado
4. volta para ajudar o utente na
cinesiterapia, conforme programado
Um enfermeiro estagiário é destacado para
trabalhar com uma família que recusa que
um filho receba tratamento médico essencial.
O centro clínico já apresentou uma petição
de ordem judicial para obrigar a família a
aceitar o plano de tratamento do seu filho.
O enfermeiro é sensível à posição da família
e à importância do tratamento médico. Na
tentativa de resolver este dilema ético, o
primeiro passo que o enfermeiro deve tomar
14.
ponderar os valores pessoais
avaliar os resultados
reunir todos os factos
verbalizar o problema
a to
A aplicação da teoria deontológica é ilustrada
pela afirmação, do enfermeiro, de que:
1. “Não está certo interromper a
administração de alimentação a um
utente”,
2. “Penso que a cura do utente se deve a
intervenção divina”,
3. “A perda da perna, no acidente, reforçou
este utente enquanto pessoa”.
4. “A cirurgia não resolveu completamente
o problema do utente, mas ajudou a
reduzir o nível de desconforto”.
Questões para Estudo em Guapo
O que é a ética, e qual é a finalidade de um
código de ética de uma profissão?
Quais são os princípios que orientam uma
profissão?
De que forma pode o enfermeiro ser advogado
do utente?
Quais são os padrões básicos da ética?
O que são valores, e como são desenvolvidos?
Em que medida estão os valores e a ética
relacionados?
De que modo o profissional verifica que está
presente um dilema ético?
Quais são as fases do processo de lidar com
um dilema ético?
Que dilemas éticos podem surgir no âmbito
dos cuidados de saúde e da prática de
enfermagem?
Quadro- Resumo.
Faça um quadro-resumo comparativo dos Sistemas
de Érica, definindo os diferentes tópicos de cada um
deles — deontologia, utilitarismo, ética feminista, e
ética do cuidar.
CAPÍTULO 5 O Pensamento Crítico na Enfermagem 15
15. Os utentes a quem o enfermeiro tem de
prestar cuidados esta noite são
diversificados. Ao rever o estado dos utentes,
o enfermeiro decide que o primeiro a ser
observado é aquele que
1. é hipotenso
2. acaba de receber a visita de um familiar
3. está a fazer um tratamento indicado
pelo cinesiterapeuta
4. está à espera que um analgésico,
administrado há 5 minutos, faça efeito
Questões para estudo em Guapo
De que modo se integra o pensamento crítico
na prática de enfermagem?
* Que atitudes deve ter o(a) enfermeiro(a) para
ser um pensador crítico?
* De que modo se aplicam as competências do
pensamento crítico na prática clínica?
* Porque é que o pensamento crítico é
importante em todo o processo de
enfermagem?
O Processo
de Enfermagem
Estudos de Caso
H.
TI.
O Sr. B., um utente de 47 anos, foi ao congresso anual de saúde comunitária. Durante o rastreio
de pressão arterial, verifica-se que ele tem um valor de pressão arterial bastante superior aos valores
esperados.
a. Que outros dados devem ser obtidos, junto do utente e da família, para apreciação inicial?
b. Que limitações existem à realização da apreciação inicial nesta situação?
O Sr. B. foi à consulta de acompanhamento no centro de saúde. É-lhe diagnosticada hipertensão,
para a qual lhe é prescrito um anti-hipertensor, mas ele parece não estar muito ciente de como €
quando tomar o medicamento. O $r. B. refere ainda que o pai faleceu, na sequência de enfarte,
aos 54 anos.
a. Defina os dados de apreciação inicial importantes neste utente.
b. Com base nestas informações, identifique dois diagnósticos de enfermagem.
Quando o $r. B voltou à consulta, verificou-se que a sua pressão arterial tinha aumentado desde a
consulta anterior, apesar de estar a fazer o anti-hiperrensor prescrito, À hipertensão e a toma deste
tipo de medicamento é uma situação completamente nova para o Sr. B.
a. Com base nos diagnósticos de enfermagem identificados, defina um objectivo a curto ou a
longo prazo para cada diagnóstico, e, pelo menos, um resultado esperado de cada objectivo.
Diagnóstico de enfermagem Objectivos a curto ou longo prazo Resultados esperados
1
2
b. Identifique duas intervenções de enfermagem que possam ajudar o utente a conseguir os
resultados esperados e os objectivos.
Na consulta seguinte, o Sr. B. diz ao enfermeiro que, “quando se lembra” toma o anti-hipertensor
prescrito pelo médico. Refere que tem tentado realizar as técnicas de relaxamento, que lhe foram
ensinadas na última consulta, mas não o faz regularmente.
a. Neste momento, quais são os métodos de implementação de enfermagem prioritários?
b. Que alterações, se for o caso, devem ser feitas no plano de cuidados inicialmente concebido
para o Sr. B.?
O Sr. B. volta à consulta para avaliação do seu estado. A pressão arterial baixou, embora se
mantenha ligeiramente acima dos valores normais. Ele faz exercício uma ou duas vezes por seman:
e diz que isso lhe faz bem. O Sr. B. mostra ao enfermeiro um calendário onde anotou as horas de
toma do medicamento. O Sr. B. refere que se tem empenhado em realizar as técnicas de
relaxamento quando se sente mais ansioso ou sobrecarregado. Diz que não pode comandar
completamente o “destino”, mas que vai tentar comportar-se de modo a evitar o que aconteceu ao
pai.
a. De acordo com os resultados anteriormente identificados, que avaliação de enfermagem pode
ser feita relativamente ao estado deste utente?
b. Quais as áreas que, eventualmente, podem requerer reapreciação?
CAPÍTULO é O Processo de Enfermagem 17
Actividades de Estudo Individual
Pratique as técnicas de apreciação inicial com amigos e familiares, centrando-se na observação e na
comunicação eficaz. Tente observar pessoas estranhas, no seio da comunidade, para determinar os
respectivos aspecto e padrões comportamentais durante as actividades da vida diária.
Faça investigação, em artigo de revista de enfermagem, sobre uma área específica de avaliação e/ou
o uso de um instrumento de avaliação.
Pratique a realização da história de saúde de enfermagem em familiares ou amigos.
Pratique a realização da apreciação inicial em colegas, familiares ou amigos, e elabore os
diagnósticos de enfermagem relativamente às necessidades identificadas (por exemplo, padrões de
sono alterados).
Com base na formulação dos diagnósticos, analise de que modo se pode alterar a abordagem de
enfermagem quando a etiologia é diferente.
Pratique a formulação por escrito de objectivos a curto e longo prazo, resultados esperados, e
intervenções de enfermagem possíveis (os diagnósticos de enfermagem podem centrar-se em
alterações no padrão de sono associadas ao estudo ou a outras áreas relacionadas com a escola). Use
um plano de cuidados da instituição, se existir, para praticar o registo.
Indague sobre os vários tipos de consultores existentes no sistema de cuidados de saúde.
Faça investigação, num artigo de uma revista de enfermagem, sobre o uso de diários de cuidados.
Pergunte a enfermeiros de diversos ambientes de cuidados de saúde de que modo eles alteraram os
cuidados de enfermagem para corresponderem às necessidades, variáveis, do utente.
Faça investigação num artigo de uma revista de enfermagem que trate um determinado método de
implementação de enfermagem.
Faça uma auto-avaliação da sua consecução de objectivos pessoais ou académicos. Identifique áreas
que devam ser reapreciadas e melhoradas no futuro.
Exercite o registo do processo de enfermagem, recorrendo a situações de utentes reais ou fictícios.
Tente usar diferentes tipos de formatos de planos de cuidados.
Revisão do Copótulo
Faça a correspondência entre a descrição!definição da Coluna A e o termo correcto da Coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Efeito inesperado de um medicamento, exame de a. Auscultação
diagnóstico ou intervenção.
2. Observações ou medições feitas pelo enfermeiro. b. Dados subjectivos
3. Comparar os dados com outra fonte para avaliar do rigor c. Actividades da
e relevância. vida diária (AVD)
4. Plano de cuidados multidisciplinar baseado nos resultados. d. Percussão
5. Discernimento clínico sobre a reacção do utente a e. Diário de cuidados
problemas de saúde ou processos de vida.
20
CAPÍTULO é O Processo de Enfermagem
30.
31.
32.
33.
3. mudar um penso esterilizado
4. prestar ensino sobre cuidados de higiene
ao recém-nascido
O enfermeiro está a implementar uma acção
de enfermagem preventiva quando
1. administra vacinas aos utentes
2. ajuda nos cuidados de higiene
3. introduz algália
4. presta aconselhamento em situação de
crise e respectiva intervenção
Há 2 semanas que o enfermeiro trabalha
com o utente na unidade de reabilitação.
O enfermeiro está na fase de avaliação da
evolução do utente. Durante esta fase ele
verifica que
1. os diagnósticos de enfermagem não se
alteraram
2. o tempo estipulado para conseguir os
resultados, no utente, pode ter de ser
ajustado
3. as competências de avaliação divergem
substancialmente das da apreciação
inicial
4. o número de diagnósticos de
enfermagem e de resultados é primordial
Um resultado esperado no utente é “Pulso
manter-se inferior a 120/min durante o
exercício físico”. Se o valor de pulso do
utente for superior a 120/min num de três
períodos de exercício físico, a avaliação
adequada, por parte do enfermeiro, da
consecução dos objectivos fixados para o
utente é
t, o utente conseguiu o comportamento
desejado
2. é necessária mais avaliação da evolução
do utente
3. a resposta do utente aponta para a
necessidade de suspender o exercício
4. o utente não cumpre o regime
terapêutico
O enfermeiro tem prestado cuidados a um
utente clinicamente estável. No relatório de
mudança de turno, o enfermeiro é
informado de que o utente está com ligeira
arritmia. Para evitar complicações durante a
implementação dos cuidados, o enfermeiro
planeia
34.
35.
1. avaliar os sinais do utente
informar-se sobre os diagnósticos de
enfermagem anteriores
3. contactar o médico de imediato
4. dar indicações ao auxiliar de enfermagem
para realizar os cuidados habituais ao
utente
»
O enfermeiro identifica várias intervenções
junto de um utente, na unidade de cuidados
agudos. À afirmação que melhor reflecte a
actividade do enfermeiro é
1. ajuda nos exercícios de mobilização
2. avaliação dos sinais vitais do utente
3. encaminhamento do utente para o
fisioterapeuta
4. administração de 30 mi de água com a
alimentação por sonda nasogástrica, de 4
em 4 horas
O enfermeiro está a prestar cuidados a um
utente com diabetes mellitus. O diagnóstico
de enfermagem, por ele identificado, é Défice
de volume de líquidos relacionado com dinrese
osmótica. Com base neste diagnóstico, um
resultado adequado, neste utente, é
1. o utente apresentar aumento do débito
urinário
2. o utente reduzir a ingestão de líquidos
nas 24 horas
3. o utente apresentar diminuição do
edema nos membros inferiores
4. o utente apresentar pulsos peri!
palpáveis e boa perfusão capilar
O enfermeiro está a prestar cuidados a um
utente que apresenta sons respiratórios
anómalos e secreções espessas. O diagnóstico
de enfermagem por ele identificado é
1. défice de volume de líquidos
2. desobstrução das vias aéreas, ineficaz
3. risco de alteração das mucosas
4. resposta disfuncional ao desmame do
ventilador
Questões para Estudo em Grupo
O que é que implica a apreciação inicial do
utente, e quais são as prioridades do
enfermeiro na sua realização?
CAPÍTULO é O Proceso de Enfermagem 21
Como é que a apreciação inicial do utente se
integra no processo de enfermagem?
Porque é que um erro na fase de apreciação
inicial afecta a parte restante da
implementação do processo, e de que modo
pode o enfermeiro evitar erros?
Que métodos podem ser usados na obtenção
de dados do utente, e que tipo de dados
podem ser obtidos com cada um dos
métodos?
O que é que inclui a entrevista ao utente?
De que modo pode o enfermeiro optimizar o
ambiente da entrevista ao utente?
De que modo pode o enfermeiro usar as
diversas estratégias de comunicação para obter
os dados durante a apreciação inicial do
utente?
O que é um diagnóstico de enfermagem?
Quais são as componentes de um diagnóstico
de enfermagem?
Em que é que difere o diagnóstico de
enfermagem real do potencial?
Em que é que os diagnósticos médicos e de
enfermagem diferem?
Quais são os erros que podem ser cometidos
na formulação do diagnóstico de enfermagem,
e como podem ser evitados?
Quais são os diagnósticos de enfermagem
prioritários no planeamento dos cuidados ao
utente?
Quais são as diferenças entre objectivos de
curto e de longo prazo?
Em que é que os objectivos e os resultados
esperados diferem ?
Quais são as directivas para a elaboração de
objectivos e resultados esperados?
Quais são as três competências essenciais do
enfermeiro na selecção de intervenções de
enfermagem?
* Em que é que os três tipos de intervenções de
enfermagem divergem uns dos outros?
« Que factores devem ser tidos em conta ao
seleccionar as intervenções de enfermagem?
* Qualéa finalidade do plano de cuidados, e
que tipos de planos existem?
* Em que é que o diário de cuidados diverge do
plano de cuidados “tradicional”?
* Como se inicia o processo de consulta? Quem
e o quê pode estar envolvido neste processo?
* Qual é ponto central da fase de
implementação do processo de enfermagem?
* O que são prescrições usuais e protocolos, e
como são usados em situações de prestação de
cuidados ao utente?
* Quais são as cinco acções preparatórias, que
devem ser seguidas, antes da implementação
do plano de cuidados?
* Quais são os métodos de implementação de
enfermagem?
* Como é comunicada a implementação de
enfermagem aos outros elementos da equipa
de saúde?
* De que modo se integra a avaliação no
processo de enfermagem?
e De que forma é usada a avaliação na situação
do utente, na prática de enfermagem e no
ambiente de prestação de cuidados de saúde?
* Que circunstâncias podem levar a alteração do
plano de cuidados?
Quadro Resumo.
Faça um quadro-resumo comparativo das Fases do
Processo de Enfermagem, identificando as várias
acções implicadas em cada uma delas.
/ Documentação
e Registo
Estudos de Cu
H.
A Sra. Q. acaba de regressar ao quarto, vinda do recobro, após colocação de prótese da anca direita.
Foi levada em maca, acompanhada por um enfermeiro do recobro. Os sinais vitais, avaliados
durante a transferência, encontravam-se dentro dos valores esperados. A utente tem colocado um
penso na anca direita. Neste momento, a Sra. Q. não revela qualquer dificuldade.
a. Que informações deve o enfermeiso do recobro transmitir ao enfermeiro de cuidados directos,
do serviço de cirurgia, aquando da transferência da Sra. Q. para o quarto?
b. Que informações suplementares poderá o enfermeiro de cuidados directos, da Sra. Q., querer
obter do enfermeiro do recobro?
O enfermeiro de cuidados directos dá inicio ao planeamento e à prestação de cuidados à Sr. Q.
Ao entrar no quarto da utente, verifica que esta contrai o rosto e geme com dores. Queixa-se de
fortes dores na região da anca direita. O penso está seco e íntegro. A Sra. Q diz que não se quer
mexer porque lhe dói muito. O enfermeiro ajuda a Sra. Q, a colocar-se numa posição mais
confortável, e vai preparar o analgésico prescrito pelo médico. Meia hora após a administração do
analgésico, a utente refere que a dor diminuiu.
a. Registe a interacção de enfermagem com a Sra, Q., utilizando o método SOAP ou DAR.
hetividades de Estudo Indiuidual
1,
Pratique vários tipos de registo (por exemplo, narrativo, centrado no problema) de situações reais
ou fictícias.
Faça uma revisão da terminologia médica por forma a garantir que os registos e relatórios são
rigorosos.
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descrição!definição da Coluna À e o termo corvecto da Coluna B.
Coluna À Coluna B
1. Troca de informações, osal ou por escrito, entre os a. Registo
prestadores de cuidados de saúde.
2. As informações sobre os utentes são transmitidas apenas b. RCCP
ao pessoal apropriado.
3. Comunicação escrita, permanente, com o sistema de c. Registo por
saúde do utente. acuidade
4. Método estruturado de registo com ênfase nos problemas d. Relatório
do utente.
5. Registo em que o pessoal identifica as intervenções e que e. Confidencialidade
permite confrontar os vários utentes.
Comunicação
Estudos de Cro
I. Identifique as técnicas de comunicação que podem ser mais eficazes no estabelecimento da relação
enfermeiro-utente, nas seguintes situações:
a. utente idoso com diminuição auditiva moderada
b. pais, falantes da língua russa, de criança levada para a Urgência na sequência de acidente de
bicicleta
jovem adulto cego que necessita de injecções de insulina diariamente
mulher hispânica, de 60 anos, que vai fazer o seu primeiro exame ginecológico
Actinidades de Estudo Indinidual
1. Tendo por base as situações que pôem à prova a capacidade de comunicação (Livro de texto, Caixa
8-1), reflicta sobre como reagiria face a estes utentes.
ar
2. Observe os padrões de comunicação entre enfermeiros e outros profissionais de saúde e respectivos
utentes. Compare as observações por si feitas com as interacções entre os indivíduos noutros
contextos sociais e empresariais,
3. Pratique as técnicas de comunicação eficaz com os seus colegas, familiares ou amigos.
Determine se, globalmente, a comunicação se alterou ou melhorou.
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descrição/definição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Pessoa que inicia a comunicação interpessoal. a. Comunicação terapêutica
2. Informação enviada ou expressa pelo emissor. b. Metacomunicação
3. Meio de transmissão de mensagens. c. Emissor
4. Pessoa a quem é enviada a mensagem d. Entoação
5. Indica se o significado da mensagem do emissor foi e Feedback
compreendido.
6. Motiva a pessoa a comunicar com outra. f Conotações
7. Sentido ou interpretação do significado de uma palavra, g. Canais
em vez de várias definições.
8. Tom de voz, de quem fala, que pode influir no h. Mensagem
significado da mensagem.
9. Mensagem dentro da mensagem que transmite a atitude i, Receptor
do emissor relativamente a si próprio e ao receptor.
10. Desenvolvimento, por parte do enfermeiro, de uma j. Referente
relação articulada e funcional com o utente, em
cumprimento dos objectivos do processo de enfermagem.
26
CAPÍTULO 8 Comunicação
Complete
1.
12.
13.
14.
Indique qual o nível de comunicação nos
seguintes exemplos:
a. uma forma de tomada de decisão
b. “Ele parece não estar bem, e eu quero
mostrar-lhe que estou preocupado com o
seu mal-estar”.
c. capacidade para falar aos utentes sobre
temas relacionados com a saúde
Os indivíduos mantêm as distâncias entre si
durante as interacções. Indique as quatro
zonas que podem ser usadas, e dê um
exemplo de cada uma delas.
Dê, pelo menos, dois exemplos de como se
pode adaptar a comunicação com os
seguintes utentes:
a. criança de tenra idade
b. adolescente
c. adulto idoso
Dão-se a seguir exemplos de comunicação
imprópria, por parte do enfermeiro.
Diga qual é a estratégia eficaz que não está a
ser usada e como pode o enfermeiro corrigir
a situação.
a. tratar o utente por “querido”
15.
16.
b. ao fazer o relatório a um colega,
referir-se à “vesícula biliar do
quarto 214”
c. falar do utente a outros enfermeiros, no
elevador
d. andar a correr no quarto do utente para
administrar a terapêutica, e sair logo a
seguir
e. informar a utente de que o médico vai
realizar uma histerectomia abdominal e
que a incisão, central, deverá ter cerca de
10 cm.
Em cada um dos exemplos, a seguir
apresentados, faça uma pergunta que, em seu
entender, permitiria ao enfermeiro obter, do
utente, mais informações pertinentes:
a. “Hoje sente-se bem, não é verdade?”
b. “Não toma medicamentos em casa, pois
não?”
c. “Tem linfedema?”
d. “O médico vai realizar, hoje, uma
paracentese, Ele disse que já lhe tinha
explicado o que era”.
Que técnicas de comunicação podem ser
implementadas junto de um utente com
alteração a nível cognitivo?
CAPÍTULO 8 Comunicação 27
17.
18.
20.
Dê exemplos de afirmações ou perguntas, Escolha a opção mais adequada
que o enfermeiro pode fazer, que
demonstrem as seguintes técnicas: 21. Quando o utente diz ao enfermeiro que está
a. fornecer informações ansioso e com receio, este afirma: “eu fico
junto de si”, O enfermeiro está a usar o
princípio de comunicação eficaz conhecido
como
1. empatia
b. clarificar 2. cortesia
3. disponibilidade
4. encorajamento
c. evitar dar opiniões pessoais 22. OsSr.]. afirma que acha que tem cancro, ao
que o enfermeiro responde: “Não esteja
preocupado, $r. ].. Tenho a certeza que os
resultados são negativos”. A resposta do
enfermeiro demonstra
1. assertividade
falsa tranquilidade
opinião profissional
esperança e encorajamento
De que forma pode o enfermeiro ser sensível
à cultura e ao sexo do utente na
comunicação interpessoal?
eta
23. Ao enfermeiro foi atribuído um utente jovem
adulto. O enfermeiro demonstra
Dê exemplos de respostas adequadas, sensibilidade em função do sexo quando
possíveis, por parte do enfermeiro, às 1. faz insinuações de cariz sexual
seguintes afirmações do utente: 2. diz piadas que visam o sexo
a. “Eu não tomo o medicamento todo que 3. faz estercotipagem dos papéis feminino e
o doutor receitou”. masculino
4. usa comunicação, directa e indirecta, de
acordo com o género
b. “O pessoal está sempre muito ocupado 24. O utente vai regularmente ao centro clínico.
: ” P - :
para me ajudar”. O enfermeiro tem vindo a estabelecer com
ele uma relação de ajuda. Durante a fase de
interacção da relação de ajuda, o enfermeiro
1, incentiva e ajuda o utente a fixar
objectivos
c. “Não é assim que os outros enfermeiros 2. faz retrospecção sobre a relação com o
me ajudam a sair da cama”. utente
3. antecipa questões ou problemas de saúde
4. define um local para a interacção
Identifique, pelo menos, duas intervenções 25. O enfermeiro está a realizar entrevista a um
de enfermagem, para promover a utente da consulta externa. Ele está a usar a
comunicação com o utente, face ao paráfrase na comunicação quando diz
diagnóstico de Dificuldade de comunicação 1. “Este é o seu medicamento para a
verbal relacionada com afasia de expressão. pressão arterial. Ele vai ajudar a baixar a
OQ Ensino ao Utente
Estudo de Caso
1 Uma utente sua, a Sra. T., de 47 anos, casada, veio ao centro de saúde, para avaliação. Foi-lhe
diagnosticada hipertensão para a qual se prescreveu um anti-hipertensor. Para a Sra. T., quer o
diagnóstico quer o medicamento são uma situação nova. Existem antecedentes familiares de doença
coronária — o pai faleceu aos 54 anos na sequência de ataque cardíaco.
a. Quais são as informações sobre a Sra. T. que podem influir na sua motivação para aprender?
b. Elabore um plano de ensino à Sra. T., incluindo objectivos é estratégias de ensino.
Actividades de Estudo Individual
1. Identifique os métodos de ensino que, para si, se revelam mais úteis para a aprendizagem de matéria
ou competências variadas.
2. Faça investigação, em artigo de revista de enfermagem, sobre as estratégias específicas implementadas
para o ensino ao utente, Concentre-se numa situação, de um utente, que tenha sido por si
vivenciada e/ou sobre a qual tenha interesse em saber mais.
3. Escolha um procedimento de enfermagem simples (por exemplo, fazer a cama, avaliar o pulso) e
tente ensinar familiares e amigos seus a realizá-lo correctamente. Defina os factores que poderão ter
contribuído para o processo de aprendizagem.
Revisão do Copílulo
Faça a correspondência entre a descrição!definição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna A Coluna B
1, Expressão de sentimentos, atitudes, opiniões e valores. a. Aprendizagem cognitiva
2. Estado mental que permite concentrar-se em, e b. Motivação
assimilar, a matéria.
3. Aquisição de técnicas. c. Predisposição para aprender
4. Comportamentos intelectuais, incluindo d. Aprendizagem afectiva
conhecimentos e compreensão.
5. Desejo de aprender. e. Aprendizagem psicomotora
CAPÍTULO 9 Ensino ao Utente 31
tumplete
f
Indique, pelo menos, três métodos de ensino
que podem ser implementados
especificamente nas seguintes faixas etárias:
a. lactente
b. criança em idade escolar
c. adulto idoso
Que factores devem ser tidos em conta, pelo
enfermeiro, aquando da escolha do ambiente
de ensino?
Descreva cada um dos princípios de
aprendizagem, que seguem, e o papel do
enfermeiro na sua aplicação:
a. motivação
b. capacidade para aprender
c. ambiente de aprendizagem
Quais são os factores que influenciam a
capacidade do indivíduo para aprender
competências psicomotoras?
Dê, pelo menos, quatro exemplos de
recursos que poderão ser usados, pelo
enfermeiro, no ensino ao utente.
11.
12.
13.
14.
Identifique objectivos de aprendizagem, e
respectivos resultados e intervenções de
enfermagem, no diagnóstico de enfermagem
Não-cumprimento do regime terapêntico
relacionado com conhecimentos insuficientes
sobre a finalidade e a acção.
Indique três tipos de factores de reforço e dê
um exemplo de cada um deles.
Identifique a área de aprendizagem, e dê um
exemplo de uma técnica de enfermagem que
pode ser usada no ensino ao utente, nas
seguintes situações:
a. auto-administração de injecção de
insulina
b. coping nos cuidados a um familiar
c. complicações a que se deve estar atento
após ataque cardíaco
Dê um exemplo de quando pode ser usada
cada umas das seguintes técnicas educativas:
a. ensino preparatório
b. demonstração
c. role playing
32 CAPULO9 Ensino ao Utente
15. De que modo se pode integrar o ensino nos
cuidados diários ao utente?
Escolha a opção mais adequada
16. Ao preparar o ensino a um grupo de pais
recentes sobre os cuidados ao bebé, o
enfermeiro sabe que a aprendizagem pode
ser melhorada através de
1. desconhecimento prévio da área de
interesse
2. teceio dos resultados a nível de saúde
3. mal-estar ligeiro
4. nível ligeiro de ansiedade
17. Na preparação de um plano de ensino a
utentes com diabetes, o enfermeiro integra o
seguinte princípio básico:
a matéria deve partir das noções
complexas para as simples
2. as sessões de formação prolongadas
aumentam a concentração e a atenção
3. a aprendizagem aumenta quando se
estimula mais do que um sentido
4. o conhecimento prévio de uma área de
interesse prejudica a aquisição de novos
conhecimentos
18. Durante uma sessão de ensino a um utente
com cardiopatia, o enfermeiro utiliza o
reforço para estimular a aprendizagem. Neste
utente, é exemplo de reforço
1. deixar que seja o utente a gerir as
necessidades de autocuidado
2. ministrar ensino sobre o processo de
doença durante a prestação de cuidados
de enfermagem
3. delinear um plano de exercícios e dar
instruções explícitas
4. felicitar o utente por conseguir
identificar a acção dos medicamentos
prescritos
19. Ao fim de 20 minutos da sessão educativa, o
enfermeiro repara que o utente está
20.
21.
22.
ligeiramente afundado na cadeira c que
deixou de ter contacto visual. O enfermeiro
1. reposiciona o utente na cadeira
2. desloca o utente para uma sala mais
fresca e com mais luz
3. marca a parte restante da sessão para
outra altura
4. prossegue a sessão de ensino, para
abordar toda a matéria necessária
Ào preparar-se para ensinar a um utente a
técnica de auro-administração de injecções, o
enfermeiro começa por
1. pedir ao utente que faça o retorno do
procedimento
2. falar sobre o procedimento e o
equipamento
3. facultar material escrito e pedir ao utente
que pratique a técnica
4. demonstrar ao utente o modo correcto
de realizar o procedimento
Depois de ministrar ensino ao utente sobre o
acidente vascular cerebral (AVC), o
enfermeiro vai avaliar a área de
aprendizagem psicomotora do utente. Para
tanto, o enfermeiro
1. observa como o utente faz a
deambulação com bengala
2. faz perguntas ao utente sobre a etiologia
básica do AVC
3. determina as atitudes do utente sobre o
regime terapêutico
4. pede ao utente para fazer um plano
escrito das actividades diárias no
domicílio
Uma vez concluída a sessão educativa, o
enfermeiro avalia a área de aprendizagem
cognitiva, do utente, para ver se há áreas que
requeiram mais tempo. Assim, o enfermeiro
avalia a capacidade do utente para
1. realizar os exercícios de mobilização com
autonomia
2. identificar o material necessário para os
cuidados à ferida cirúrgica
3. fazer o retorno do uso adequado de
canadianas para subir e descer escadas
4. debater preocupações quanto à
dificuldade de manter os tratamentos
CAPÍTULO 10 Controlo da Infecção 35
Coluna À Coluna B
— 9. Microrganismos que produzem infecção. 1. Supra-infecção
— — 10. Substância que se forma por processo inflamatório, que j Infecção exógena
pode ressumar de soluções de continuidade na pele ou nas
mucosas.
Complete d. factores ambientais
11. Identifique e descreva sucintamente as fases e. história pregressa
de uma infecção.
16. Identifique alterações, possíveis, nas defesas
normais do organismo a nível de
12. Indique as defesas normais do organismo a. pele
contra a infecção.
b. aparelho respiratório
13. Indique, pelo menos, quatro riscos possíveis
de infecção nosocomial. c. aparelho urinário
d. aparelho gastrintestinal
14. Indique actividades de promoção da saúde
que podem ser implementadas no controlo
da infecção. 17. Qual é o procedimento de colheita de
amostra de urina?
15. Dê dois exemplos de cada um dos seguintes
factores que afectam a susceptibilidade à 18. Em presença de infecção, que resultados são
infecção: de esperar nas seguintes análises
a. idade Jaboratoriais?
a. leucócitos
b. estado nutricional
b. velocidade de sedimentação eritrocitária
c. hábitos pessoais
36 CAPÍTULO 10 Controlo da Infecção
19.
20.
21.
22.
e. nível de ferro
23.
d. neutrófilos
e. basófilos
24.
Indique, pelo menos, cinco estratégias para
prevenir ou controlar a infecção no
domicílio.
25.
Que material deve o enfermeiro de saúde
comunitária levar consigo na visita a um
utente que não tem água corrente nem
sabão?
Dê um exemplo de intervenções de
enfermagem, possíveis, para cada uma das
seguintes medidas de controlo da infecção:
a. controlo ou eliminação de agente
infeccioso
b. controlo ou eliminação de reservatórios
26.
c. controlo das portas de saída
d. controlo da transmissão 27.
Indique o equipamento de protecção pessoal
que pode ser usado pelo enfermeiro em
situações de prestação de cuidados ao utente,
e justifique o seu uso em cada situação.
Qual é o procedimento para transportar um
utente com doença respiratória infecciosa?
Identifique tratamentos ou situações em que
seja usada a assepsia cirúrgica.
Indique se em cada uma das seguintes
situações houve assepsia adequada ou
contaminação:
a. manusear um penso esterilizado com
luvas limpas
b. segurar uma bacia esterilizada, acima da
cintura, utilizando luvas esterilizadas
c. manter as mãos acima do nível dos
cotovelos após lavagem cirúrgica
Compare os sinais e sintomas de infecção
localizada e infecção sistémica.
Indique os objectivos/resultados € as
intervenções de enfermagem num utente
com o diagnóstico de enfermagem
Integridade cutânea alterada relacionada com
úlcera de pressão, com um diâmetro de 5 cm,
na região sagrada.
CAPÍTULO 10 Controlo da Infecção 37
!R
0.
Numere as abas da embalagem esterilizada,
assinaladas na foto, pela ordem em que
devem ser abertas — em primeiro, segundo, e
último lugar.
“calha a opção mais adequada
No congresso de saúde comunitária, um
residente faz perguntas ao enfermeiro sobre a
vacina contra a gripe. O enfermeiro
responde-lhe que a vacina contra a gripe está
indicada para
1. profissionais de saúde
2. pessoas que viajam para o estrangeiro
3. pessoas com menos de 6 anos
4, pessoas entre os 40 e os 65 anos
O enfermeiro está a preparar o quarto para
um utente com tuberculose. As Precauções
Universais desta linha e as de Primeira Linha
divergem num aspecto específico, ou seja, os
cuidados devem incluir
1. quarto particular com circulação de ar
negativa
2. lavagem das mãos após remoção das
luvas
3. protecção ocular face à possibilidade de
salpicos 35.
4. descartar objectos perfurantes em
recipiente resistente à perfuração
O enfermeiro está a preparar um plano de
ensino a urentes sobre o vírus da Hepatite B.
O enfermeiro informa-os de que este vírus
pode ser transmitido por
1. mosquitos
2. núcleos de gotículas
32.
33.
3. produtos do sangue
4. alimentos indevidamente manuseados
O enfermeiro está a trabalhar, numa
unidade, com utentes com doenças
infecciosas. Um dos métodos mais
importantes para reduzir a propagação de
microrganismos é
1. a esterilização do material
2. ouso de luvas e bata
3. a manutenção das precauções de
isolamento
4, a lavagem das mãos antes e depois de
prestar cuidados ao utente
Uma das tarefas que o enfermeiro rem para
hoje consiste em prestar cuidados a um
utente com tuberculose. Na prestação de
cuidados a este utente, o enfermeiro deve
usar sempre
1. máscara e protecção ocular, normais
2. máscara, bata e luvas, normais
3. lavagem de mãos cirúrgica e luvas
4. máscara com filtro, especial, e bata
O enfermeiro está a prestar cuidados a um
utente com ferida abdominal extensa, que
requer compressa impregnada de soro e
penso esterilizados. Aquando da prestação
dos cuidados, o enfermeiro deixa cair a
compressa 4 x 4, impregnada, sobre o
abdómen do utente, junto da ferida.
O enfermeiro:
1. interrompe imediatamente o
procedimento
2. deita a compressa fora e prepara nova
compressa 4 x 4
3. apanha a compressa 4 x 4, com pinça
esterilizada, e coloca-a sobre a ferida
4, Java a compressa com solução salina e
coloca-a sobre a ferida, usando luvas
esterilizadas
Ao verificar os resultados das análises de um
utente, que deu entrada na unidade de
medicina, o enfermeiro é alertado para a
presença de um processo infeccioso, com
base no valor de
1. ferro — 80g/100 mi
2. neutrófilos — 65 %
3. velocidade de sedimentação eritrocitária —
— 64 %
4. leucócitos — 16.000/mm”
40 CAPÍTULO 10 Controlo da Infecção
BE ME NE Observações
13. Limpe a região por baixo das unhas com as
unhas da mão contralateral e sabão, au com
uma pequena escova de unhas.
14, Passe as mãos e os punhos por água
abundante, mantendo as mãos num plano
inferior ao dos cotovelos.
15. Seque bem as mãos, no sentido dos dedos
para o punho e antebraço, com toalha de
papel ou secador de ar tépido.
16. Se usar toalha de papel, descarts-a ém
recipiente próprio.
17. Para fechar o manípulo da torneira, use uma
toalha de papel, seca e limpa, devendo evitar
tocar com as mãos. Feche a água, carregando
no pedal, com o pé ou o joelho (conforme o
caso).
18. Observe se a superfície das mãos apresenta —
sinais manifestos de sujidade ou outros
contaminantes.
Sinais Vitais 1 1
Estudos de Caso
Num congresso de saúde comunitária, a sua tarefa consiste em avaliar a pressão arterial.
Quais são os valores de pressão arterial que requerem acompanhamento?
bh. Que outras informações podem ser obtidas durante a avaliação da pressão arterial?
H. O utente em presença tem os membros superiores engessados.
a. Como vai avaliar o pulso c a pressão arterial do utente?
MH, Você está a trabalhar numa instituição de cuidados prolongados, e o enfermeiro comunica-lhe que
um dos utentes está febril.
Que sinais e sintomas espera encontrar num utente que está febril?
b. Que intervenções estão indicadas junto do utente febril?
1V. O urente está a ser monitorizado com oxímetro de pulso. O dispositivo parece não estar a
funcionar.
a. Que “resolução de problemas” poderá ser por si tentada para verificar se o oxímetro de pulso
está a funcionar devidamente? .
Actividades de Estudo Indinidual
Vaça a revisão da anatomia c fisiologia dos mecanismos de regulação da temperatura do organismo,
bem como dos sistemas respiratório e circulatório.
te
Pratique a avaliação dos sinais vitais em colegas, familiares, ou amigos. Determine as razões
q! ç S s t 1
possíveis de discrepâncias nos valores (por exemplo, idade, exercício).
3. Faça investigação sobre estratégias de adaptação da avaliação dos sinais vitais a utentes com
problemas de saúde diversos, por exemplo, com gesso ou contractura.
4. Faça investigação em artigo sobre novos desenvolvimentos, ou directivas, para avaliar os sinais vitais.
Revisão do Capítulo
taça a correspondência entre a descrição/ definição da Coluna A e o termo correcto da Coluna B.
Coluna À Coluna B
1. Diminuição da pressão sistólica e diastólica para valor a. Taquipneia
abaixo do normal, b. Difusão
2. Outro termo para febre. c Bradipneia
3. Aumento da frequência e da amplitude respiratórias. d. Pirexia
4. Frequência de pulso inferior a 60 pulsações/minuto no
adulto.
42 CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
Coluna À Coluna B
5. Duas ou mais leituras de 140/90, e Apneia
6. Respiração regular mas anormalmente rápida. f. Bradicardia
7, Controla a temperatura corporal tal como um g Hipotensão
termósrato numa casa.
8. Paragem da respiração durante vários segundos. h. Hiperventilação
9. Respiração regular mas anormalmente lenta. ii Hipotálamo
10. Movimento do oxigénio e do dióxido de carbono entre j. Hipertensão
os alvéolos e os glóbulos vermelhos.
Complete e
1. Indique, pelo menos, cinco circunstâncias
em que os sinais vitais devem ser avaliados.
12. Na avaliação da pressão arterial, quais são os
erros que podem resultar em leituras
falsamente elevadas ou baixas?
13. Faça a conversão dos seguintes valores da
temperatura:
a 97º F= eC
b. 38,4º C= SF
c. Num termómetro com graduação em 15.
graus centígrados e Fahrenheit, que
valores devem alertar o enfermeiro para
uma alteração na regulação da
temperatura do utente?
14. Indique, na figura, onde deve ser palpado o
pulso
a. braquial
b. radial
apical
Indique, nas escalas aneróide e de mercúrio,
onde devem situar-se as seguintes leituras da
pressão arterial:
a. Sons de Korotkoff audíveis a 164 e
inaudíveis a 92.
CT»
140 160 18074,
suo 200%
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais 45
18 meses, é levada pela mãe para vacinação.
O enfermeiro avalia-lhe o pulso na
1. artéria radial
2. artéria apical
3. artéria poplítea
4. “artéria femoral
Questões para Estudo em Grupo
Quais são as normas para a avaliação dos sinais
vitais?
Quando devem ser avaliados os sinais vitais?
Como é que o enfermeiro determina que locais
e equipamento deve usar para avaliar os sinais
vitais?
Quais são os processos orgânicos que regulam
a temperatura?
Quais são os factores que influenciam a
temperatura corporal?
Como se faz a conversão de graus centígrados
em graus Fahrenheit, e vice-versa?
Que locais e equipamentos são usados para
medição da temperatura?
Quais são as intervenções de enfermagem
adequadas face a aumento e diminuição da
temperatura corporal do utente?
Que factores influem na frequência de pulso?
Quais os locais que podem ser usados para
avaliação do pulso?
Como se deve usar o estetoscópio?
Que alterações podem ocorrer na frequência e
no ritmo do pulso?
* Quais são as intervenções de enfermagem
adequadas face a alterações do pulso?
* Oqueéa pressão arterial?
* Que factores podem fazer aumentar ou
diminuir a pressão arterial?
* Quais são as alterações anómalas na pressão
arterial?
* Que equipamento é usado na avaliação da
pressão arterial?
* Quais são as intervenções de enfermagem
adequadas face a aumento e diminuição da
pressão arterial?
* Que processos orgânicos estão implicados na
respiração?
* Como se avalia a respiração?
* Como funciona a oximerria de pulso e para
que serve?
* Quais são os procedimentos de avaliação da
temperatura, do pulso, da respiração, da
pressão arterial e da saturação de oxigénio de
pulso?
* O que deve compreender o ensino ao utente e
à família sobre medição e avaliação dos sinais
vitais?
Quadro - Resumo
Faça um quadro-resumo, comparativo, dos Sinais
Vitais ao Longo da Vida, identificando os valores de
temperatura, pulso, respiração, e pressão arterial, que
são de esperar em cada grupo etário.
46 CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
Nome
Data, Nome do Monitor.
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 11-1
Avaliação da Temperatura Corporal
*BE
1, Avalie quanto a sinais e sintomas de alterações
da temperatura e quanto a factores com
influência na temperatura corporal.
2. Determine se houve alguma actividade que
ME
NE
possa interferir com a precisão da medição da
temperatura. Ao fazer a medição oral da
temperatura, esperar entre 20 e 30 minutos
antes de a realizar, se o utente tiver fumado ou
ingerido líquidos ou alimentos quentes ou
frios,
3. Determine o local adequado e o dispositivo de
medição à usar,
4. Explique a via pela qual será medida a
temperatura e à importância de manter a
posição correcta até à conclusão da medição.
5. Lave as mãos, —
6. Ajude o utente a colocar-se numa posição
confortável, que permita aceder facilmente à
via pela qual a temperatura será medida.
7, Obtenha o valor da temperatura,
a. Medição da temperatura oral com
termómetro electrónico
(1) Calce luvas descartáveis (facultativo)
(2) Retire o termómerro do carregador. o
Monte à sonda oral (ponta azul) na
unidade do termómetro. Segure na
ponta da haste da sonda, tendo o
cuidado de não exercer pressão no
botão de ejecção.
(3) Introduza a sonda do termómerro na —
cobertura de plástico, descartável, até
esta ficar sravada.
(4) Peça ao uténte que abra a boca; em
seguida, colocar o termámerro por
baixo da língua, na cavidade sublingual
posterior, lateralmente relativamente ao
centro do maxilar inferior,
(5) Peça ao utente que prenda o —
termómetro com os lábios fechados.
*BE, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado,
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais 47
BE ME NE
(6) Deixe o termómerro colocado até se
ouvir o sinal e o valor da temperatura
surgir no visor; retirar o termómetro
de debaixo da língua.
(7) Prima o botão de ejecção, na haste do
termómetro, para descartar a
cobertura de plástico em receptáculo
adequado.
(8) Volte a colocar a haste do termémetro
no respectivo encaixe, na unidade de
registo.
(9) Se forem usadas luvas, tire-as
Observações
deite-as em receptáculo adequado.
Lave as mãos,
(10) Volte a colocar o termómetro
no carregador.
b. Medição da temperatura rectal com
termómetro electrónico
(1) Corra a cortina em volta da cama e/ou
feche a porta do quarto, Auxilie o
utente a colocar-se na pasição Sims,
com a perna flectida. Afaste os lençóis
de modo a destapar apenas a região
anal. Tape o tronco e os membros
inferiores com um lençol ou cobertor,
(2) Calce luvas descartáveis.
(3) Retire a conjunto do termómetro do
carregador. Mantenha a sonda rectal
(ponta vermelha) no termómerro.
Segure na ponta da haste da sonda,
tendo o cuidado de não exercer
pressão no botão de ejecção,
(4) Introduza a sonda do termómetro na
cobertura de plástico, descartável, até
esta ficar travada,
(5) Deite uma quantidade razoável de
tubrificante no fenço de papel.
Mergulhe a ponta da cobertura da
sonda no lubrificante, de modo a
cobrir 2,5 a 3,5 em, no caso de
adulto,
(6) Com a mão não-dominante, separe as
nádegas do utente, para expor o ânus.
Peça ao utente que inspire lentamente
e relaxe,
47) Introduza, lentamente, o termómetro ....... ima eme
no ânus, no sentido do umbigo, 3,5
cm no adulto, Não force.
(8) Deixe o termómerro colocado até se
ouvir o sinal e o valor da temperatura
surgir no visor; retire o termómetro
do ânus.
(9) Prima o botão de ejecção, na haste do
termómerro, pata descartar a
cobertura de plástico em recepráculo
adequado,
50 CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
Nome Data,
Nóme-do Monitor.
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 11-2
Avaliação dos Pulsos Radial e Apical
*BE
. Decida da necessidade de avaliar o pulso radial
efou apical.
2. Faça a avaliação de factores que influenciem a
- frequência e o ritmo de pulso,
ed
Informe-se sobre os valores de frequência de
pulso habituais para o utente (quando
disponíveis), registados no seu processo
clínico.
4. Explique que a frequência cardíaca ou de
pulso vai ser avaliada. Solicite ao utente que se
descomtraia e não fale.
. Lave as mãos
nom
Se necessário, corra a cortina em volta da cama —.
e/ou feche a porta.
7. Avalie o pulso
a Pulso radial
(1) Ajude o utente a colocar-se em
decúbito dorsal ou sentado.
(2) Com o utente em decúbito dorsal,
coloque-lhe o membro superior ao
longo do corpo ou sobre a região
inferior do tórax ou superior do
abdómen, com extensão do punho.
Com o utente sentado, faça-lhe a flexão
do cotovelo a 90º, apoiando o
antebraço numa cadeita ou no seu
braço. Faça a flexão ligeira do punho,
com a palma da mão para baixo.
(3) Coloque a ponta de dois dedos da sua
mão sobre o sulco radial ou o polegar,
na face anterior do punho do utente.
(4) Exerça ligeira pressão contra o rádio,
obliterando inicialmente o pulso e, em
seguida, alivie a pressão, ficando o
pulso facilmente palpável.
(5) Avalie a tensão do pulso.
(6) Depois de sentir que o pulso está
regular, olhe para o ponteiro dos
segundos, do relógio, e inicie a
contagem da frequência.
Se o pulso for rítmico, conte a
frequência durante 30 segundos e
multiplique o total por 2.
2)
*BE, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado.
ME
NE Observações
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais 51
BE ME NE Observações
(8) Se o pulso for arrítmico, conte a
frequência durante 60 segundos.
“Avalie a frequência e o tipo de
irregularidade.
(9) Quando o pulso seja areítmico, . nn =
compare o pulso radial,
bilaceralmente,
b, Pulso-apical
43) Lave as mãos. o =
f2) Corra a cortina em volta da cama mm > a
efou feche a porta.
(3) Ajude o utente a colocar-se em
decúbito dorsal ou sentado. Afaste a
roupa da cama e a báta, para que o
esterno e o hemitórax esquerdo
fiquem destapados.
(4) Tome como referência pontos ==— = -
anatómicos para determinar o ponto
de impulso máximo (PIM), também
designado impulso apical. Procure o
ângulo de Louis, imediatamente
abaixo da incisura supraesternal, entre
o corpo do esterno e o manábrio; à
palpação patece uma protuberância
óssea, Destize os dedos de cada lado
do ângulo até encontrar o segundo
espaço intercostal (EIC). Lentamente,
deslize os dedos, no sentido
descendente, pelo lado esquerdo do
esterno até ao quinto espaço
intercostal e, lateralmente, até à linha
imédio-clavicular (LMO), O ligeiro
batimento sentido numa região de 1 a
2 em do PIM é reflexo do apex do
coração,
(5) Coloque o diafragma do estetoscópio
-, na palma da mão durante 5 à 10
: segundos,
16) Coloque o diafragma do estetoscópio
sobre o PIM, no 5º EIC, à esquerda
da LMC, e faça a auscultação para ver
se os sons cardíacos S, e 8; são
normais (deve ouvir-se “ap-dáp”.
“(7) Em presença de $, e S, regulares, o
comece a contagem da frequência
usando o ponteiro dos segundos do
relógio.
(8) Se a frequência apical for regular,
conte durante 30 segundos e
mulcipfique por 2.
(9) Sea frequência cardfaca for imegular o
ou o utente estiver a fazer medicação
cardiovascular, conte ducante
1 minuto (60 segundos).
+10) Observe se exiscé regularidade nas — —— ma
arritmias (ocorrência precoce ou tatdia
52
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
10.
11,
12.
13.
14,
15.
. Lave as mãos.
BE
de S, e S, após sequência de sons
anterior).
(11) Mude a bata e a roupa de cama do —
utente; ajude o utente a retomar uma
posição confortável.
(12) Lave as mãos ——
(13) Limpe as olivas e o diafragma do -—
esteroscópio, com toalhete com álcool,
após cada utilização.
. Debata os achados com o utente, conforme =
seja necessário.
Compare as leituras com os valores habituais
anteriores e/ou com os valores aceitáveis da
frequência cardíaca para a idade do utente.
Compare a frequência do pulso periférico. — —
com a frequência apical e registe eventuais
discrepâncias.
Verifique se existe simetria do pulso radial, e
registe eventuais discrepâncias.
ME
NE
Observações
Faça a correlação entre a frequência de pulso
e os dados obtidos da pressão arterial e
respectivos sinais e sintomas.
Registe a frequência de pulso, com indicação
dó local da avaliação, no processo do utente.
Informe o enfermeiro responsável ou o
médico sobre achados anómalos.
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais 55
BE ME
(3) Feche a válvula de pressão no sentido
dos ponteiros do relógio, até estar bem
apertada.
(4) Insufle rapidamente a braçadeira até ms
30 mm Hg acima da pressão sistólica, Í
normal, do utente.
(5) Alivie, lentamente, a válvula de pressão
e deixe que o mercúrio, ou o ponteiro
do manómetro aneróide, desça a uma
velocidade de 2 a 3 mm Hg/segundo.
(6) Registe em que ponto, no manómetro,
é ouvido o primeiro som límpido.
O som aumentará, lentamente, de
intensidade.
(7) Prossiga o esvaziamento gradual da
braçadeira, tendo em atenção em que
ponto o som deixa de ser audível, no
adulto. Registe a pressão com a
aproximação de 2 mm Hg. Ausculte
durante 20 a 30 mm Hg após o
último som e, em seguida, deixe sair
rapidamente o ar remanescente.
:4:. Retire a braçadeira do membro, do útente, a num
menos que a medição tenha de ser repetida.
Se esta for a primeira avaliação do utente,
repeti-la no membro contralateral.
Ajude o utente a retomar uma posição
confortável e, se for o caso, tape-lhe o braço
com a roupa que tinha anteriormente.
A Fale com o utente sobre os achados,
conforme seja necessário.
“Bs. Lave as mãos.
NE
Compare o valor com o anterior valor de Du
teferência e/ou o valor normal da pressão
“arterial para a idade do utente.
mpare à pressão arterial em ambos os
braços ou em ambas as pernas.
erial e-os dados obtidos na avaliação de
futlãó é sinais e sintornas cardiovasculáres
enfermeiro responsável ou ao médico.
56 CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
Nome Data, Nome do Monitor
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 11-4
Avaliação da Respiração
*BE ME NE Observações
. Decida da necessidade de avaliar a respiração ...—
do utente.
2. Avalie valores laboratoriais relevantes. .—— —— um ———
3. Verifique a frequência respiratória basal, —— — —
anterior (se estiver disponível), na ficha do
utente.
E
. Certifique-se de que o utente está em posição -———
confortável, de preferência sentado ou
deitado, com a cabeceira elevada a 45º a 60º,
5. Corra a cortina em volta da cama efou feche ——— e . nn
a porta. Lave as mãos.
6. Certifique-se de que o tórax do utente está — — ——— e
visível. Se necessário, afaste a roupa da cama
ou a bara,
7. Coloque o braço do utente, relaxado, sobre o — n
abdómen ou o baixo ventre, ou coloque a sua
mão directamente sobre a região superior do
abdómen do utente.
8. Observe o ciclo respiratório completo (uma nn
inspiração e uma expiração).
9. Depois de observar o ciclo, comece a — — — a
contagem da frequência olhando para o
ponteiro dos segundos do relógio.
10. Se o ritmo for regular, conte o número de —. — =
respirações durante 30 segundos e
multiplique por 2. Se for irregular, inferior a
12 ou superior a 20, faça a contagem durante
um minuto.
11. Faça a avaliação das respirações. un o e
12. Observe o ritmo do ciclo ventilatório. na 2.
13. Mude os lençóis da cama e a roupa do — ——— nn
utente.
14. Lave as mãos, o — nn
15. Debata os achados com o utente, se for nm nn Dn
necessário.
*BE, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado.
CAPÍTULO 11 Sinais Vitais
357
16.
17.
19,
BE ME NE
Ao avaliar a respiração pela primeita vez, fixe
a frequência, o ritmo e a profundidade como
valores de referência, se estiverem dentro da
normalidade.
Compare a respiração do utente com os seus
anteriores valores de frequência, ritmo e
profundidade, de referência e habituais.
. Registe a frequência respiratória e suas nn
características no processo do utente. Indique
6 tipo e a quantidade de oxigenoterapia, se
esta for usada durante a apreciação inicial do
utente,
Comunique os achados anómalos ao
enfermeiro responsável ou ao médico.
Observações
> Avaliação
de Saúde
e Exame Físico
Estudo de Caso
I. Você está a trabalhar nas consultas externas, prestando assistência nos exames físicos. Há três
marcações para à consulta de hoje: uma utente hispânica, de 72 anos, uma jovem, de 16 anos, e um
menino, de 4 anos.
a. De que modo pode você contribuir para que cada um destes utentes se sinta mais à vontade,
antes e durante o exame físico?
Detividades de Estudo Individual
1. Faça revisões de anatomia e fisiologia de preparação para o exame físico.
2. Reveja a terminologia médica para elaboração de relatórios e registos dos dados.
3. Pratique as técnicas e os procedimentos de avaliação física (por exemplo, avaliação dos pares
cranianos) com colegas, família e amigos, utilizando algum do equipamento de exame, como seja
estetoscópio, lanterna, etc. Pense na forma de comunicar e registar os dados.
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descrição!definição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna A Coluna B
——— 1, Fezes cor de alcatrão. a Pose
—— 2. Acumulação de líquidos, edema. b. Alopecia
—— 3. Queda do cabelo. c. Edema
—— — 4. Descaimento da pálpebra sobre a pupila. d. Icterícia
— 5. Mimiúsculas manchas vermelhas, punctiformes, na pele. e. Ruído
— 6 Curvatura da coluna dorsal. f Melena
— 7. Coloração amarela-alaranjada. g Cifose
— 8. Aumento da motilidade gastrintestinal; ruído por cle h. Petéguias
produzido.
——— 9. Som de sopro, sibilante, no vaso sanguíneo. i Nistagmo
10. Movimentos anómalos dos olhos. j. Borborigmo
CAPÍTULO 12 Avaliação de Saúde e Exame Físico 61
Complete: 15. Especifique de que modo se pode preparar o
ambiente para o exame físico.
11. Indique os princípios básicos de um exame
físico completo.
16. Que informações se podem obter durante a
observação geral?
12. Descreva os cinco objectivos do exame físico.
17. Que ensino pode ser prestado ao utente
relativamente à apreciação inicial do que
segue?
a. pele
13. Indique as cinco técnicas de avaliação física e
descreva cada uma delas sucintamente.
b. coração
18. Indique qual o pulso que está a ser palpado
14. Explique a utilização de cada uma das em cada uma das fotografias.
seguintes posições de exame físico:
a. litotomia
b. dorsal recumbente
c. genupeitoral
d. de Sims
e. lateral recumbente
f. decúbito ventral
62 CAPÍTULO 12 Avaliação de Saúde e Exame Físico
19. Indique qual é a lesão cutânea primária
representada em cada ilustração.
CAPÍTULO 12 Avaliação de Saúde e Exame Fí
29.
30.
ce.
dd. não se verifica 3
crepitação na
mobilização —— -——
ee, anca e ombros
alinhados e simétricos — —
ff. lordose da coluna — —
gg. reflexos simétricos 3
hh. consegue relembrar
acontecimentos
passados, mas não
consegue repetir uma
série de cinco
números —— ——
ii. capacidade de realizar 33
rapidamente o
movimentos
alternados —— —
olha a opção mais adequada
O enfermeiro está a fazer a avaliação dos
leitos ungueais do utente. Um dado
esperado será 34.
1. amolecimento do leito ungueal
2. encurvamento côncavo da unha
3. linhas irregulares, castanhas, no leito
ungueal
4. ângulo de 160º entre a unha e a sua
base
Numa adolescente, que vai ao planeamento
familiár para ser observada, o enfermeiro
espera encontrar
1. tecido mamário menos firme que o da
mulher mais velha 35.
2. projecção do mamilo e retrocesso da
aréola
3, aréolas de cor escura e aumento do
Esperado Inesperado
testículos lisos
e ovalados
diâmetro
4. mamas alongadas e mamilos mais
pequenos e acharados do que na mulher
mais velha
No processo clínico do utente é referido que
este tem anemia, À presença de anemia é
acompanhada do dado, observado pelo
enfermeiro, de
1. palidez
2. eritema
3. icterícia
4. cianose
Um utente com asma vai à Urgência para
tratamento. Na auscultação dos pulmões, o
enfermeiro detecta roncos. Estes são
descritos como
1. sons secos e ásperos
2. sons baixos, graves e ressonantes
3. sons finos, altos e curtos
4. ruídos musicais e de tom alto
Um utente é admitido no centro clínico com
um problema vascular periférico. Ao realizar
a apreciação inicial dos membros inferiores
do utente, o enfermeiro é alertado para
insuficiência venosa sugerida por
1. edema acentuado
2. pele fina, reluzente
3. pele fria ao toque
4, coloração vermelha escura
O enfermeiro está a realizar uma avaliação
neurológica completa, do utente, na
sequência de acidente vascular cerebral
(AVC). Para avaliar o III par craniano, o
enfermeiro
usa a escala de Snellen
toca levemente na córnea com algodão
sussurra-lhe aos ouvidos, um de cada vez
avalia a reacção pupilar à luz e
a dO ma
acomodação
Os enfermeiros estagiários estão a praticar a
avaliação neurológica e como determinar a
função dos pares cranianos. Para avaliar o
VI par craniano, o enfermeiro deve pedir ao
utente para
66 CAPÍTULO 12 Avaliação de Saúde e Exame Físico
1. dizer “Ah” 40. Um utente, que está a ser observado no
2, encolher os ombros consultório médico, apresenta diâmetro
3. sorrir e franzir a testa torácico ântero-posterior aumentado.
4. pôra língua para fora O enfermeiro deve indagar especificamente
sobre os antecedentes, do utente, de
36. Durante a realização do exame físico, o 1. tabagismo
enfermeiro verifica, e comunica, que o 2. traumatismo torácico
utente apresenta peréquias. Isto significa que 3. cirurgia à coluna
o enfermeiro observou 4. exposição à tuberculose
1. transpiração ligeira na pele
2. sinais de bordos regulares 41. Na auscultação do tórax, o enfermeiro ouve
3. espessamento da região plantar, um som que considera ser $3. Este éum -
bilateralmente dado esperado, se o utente tiver
4. manchas vermelhas, planas, 1. 10 anos
punctiformes 2. 35anos
3. 56 anos
37. Ao lero processo de um utente, que foi 4. 82 anos
admitido na unidade esta manhã, o
enfermeiro verifica que ele tem problemas de 42. O utente, no centro clínico, esteve acamado
hipertiroidismo, pelo que pensa que um durante um longo período. É possível que
exame ocular irá revelar ele tenha desenvolvido flebite. O enfermeiro
1. diplopia avalia a presença de flebite
2. estrabismo 1. palpando os tornozelos quanto a edema
3. exoftalmia com godet
4. nistagmo 2. avaliando os pulsos poplíteos,
- bilateralmente
38. Ao preparar-se para realizar o exame do 3. observando as coxas quanto a equimoses
ouvido interno, o enfermeiro espera que a 4. fazendo dorsiflexão do pé com o
membrana do tímpano apresente uma cor membro inferior apoiado
1. esbranquiçada
2. amarelada 43. Ao prestar ensino a uma utente, de 45 anos,
3. ligeiramente avermelhada no gabinete de ginecologia, sobre cancro da
4. cinzento-pérola mama, o enfermeiro fornece informações
sobre as recomendações para rastreio.
39. Um utente com história de tabagismo e A utente fica a saber que uma mulher com a
consumo de álcool vai à consulta, para um sua idade deve
exame físico. Face a estes antecedentes, 1. fazer mamografia anualmente
durante o exame da cavidade oral o 2. tomografia axial computorizada,
enfermeiro está particularmente atento à semestralmente
presença de 3. exame físico de 3 em 3 anos
1. gengivas moles 4. auto-exame da mama trimestralmente
2. tecido rosado
3. placas brancas e espessas 44. O utente tem sentido algumas tonturas e
4. dentes móveis perda de equilíbrio nas últimas semanas.
O enfermeiro pretende avaliar o equilíbrio,
do utente, enquanto aguarda a realização de
provas laboratoriais complementares. Assim,
o enfermeiro faz o
1, teste de Allen
2. teste de Rinne
CAPÍTULO 12 Avaliação de Saúde e Exame Físico 67
3. teste de Weber
4. teste de Romberg
45. Estão a ser realizados rastreios da cscoliose
numa escola básica do 2º e 3º ciclos.
O enfermeiro observa os alunos quanto à
presença de
1. curvazura em S da coluna
2. curvatura excessiva da coluna ao nível
das dorsais
3. curvatura excessiva da coluna ao nível
das lombares
4. convexidade das vértebras cervicais e
discos
46. Ao consultar o processo clínico do utente, o
enfermeiro verifica que há suspeita de
pancreatite, pelo que faz avaliação quanto a
1. dor à descompressão
2. pulsações abdominais na linha média
3. ruídos hidroaéreos hiperactivos em
todos os quadrantes
4. aumento de volume dos flancos no lado
pendente
47. Uma utente, de 80 anos, está a ser avaliada
pelo enfermeiro da instituição de cuidados
prolongados. O enfermeiro avalia os órgãos
genitais desta utente e suspeita de
malignidade. A suspeita do enfermeiro
decorre da presença de
1. lesões nodulares, descamativas
2. exsudado amarelo e rubor
3. pequenas úlceras com secreção serosa
4. palidez extrema e edema
48. No congresso anual de saúde está a ser
realizado um rastreio da osteoporose, Para
determinar os factores de risco de
osteoporose, o enfermeiro avalia os utentes
quanto a
1. multiparidade
2. estrutura pesada
3. ascendência afro-americana
4. história de dietas constantes e/ou
consumo de álcool
49. Um utente, que está nos cuidados de
reabilitação, sofreu acidente vascular cerebral
(AVC) que o deixou com afasia de expressão.
O enfermeiro prevê que este utente
1. não seja capaz de falar ou escrever
2. não seja capaz de cumprir instruções
3. dê respostas desadequadas a perguntas
feitas
4. tenha dificuldade em interpretar
palavras e frases
Questões para Estudo em Gupo
* Quais são os objectivos do exame físico?
* Como se integra a avaliação física nos
cuidados ao utente?
* De que forma é que o enfermeiro incorpora
sensibilidade cultural e reconhecimento das
diferenças fisiológicas entre etnias no exame
físico?
* Quais são as técnicas de avaliação física e que
informações se obtêm mediante a sua
utilização?
* Como faz o enfermeiro a preparação do utente
e do ambiente para o exame físico?
* Que semelhanças e diferenças existem na
preparação e realização do exame físico da
criança, do adulto e do idoso?
* Que informações são fornecidas pela
observação geral?
* Quais são as posições e o equipamento usado
para realizar o exame físico?
* Qualéa sequência habitual do exame físico?
* Quais são os dados esperados € inesperados de
um exame físico completo?
* Que procedimentos de auto-rastreio podem
ser ensinados ao utente?
* De que forma é que o enfermeiro comunica e
regista os dados do exame físico?
70 CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica
Revisão do Capítulo
Faça a correspondência entre a descrição/definição da Coluna À e o termo correcto da Coluna B.
Coluna À Coluna B
1. Coloca o medicamento debaixo da língua. a. Administração
parentérica
2. Dois medicamentos em associação têm valor superior ao b. Inalação
de cada um administrado separadamente.
3. Efeito inesperado dos medicamentos. c. Instilação
4. Líquido administrado numa cavidade orgânica, ficando d. Bucal
nela retido.
5. Injecção nos tecidos sob a derme. Subcutânea
6. Introdução de medicamento no olho. Intra-ocular
7. Administração de medicamento pelas vias orais, nasais Reacção idiossincrásica
ou pulmonares.
8. Muitos medicamentos tomados pelo utente.
9. Colocar um medicamento sólido na mucosa facial.
10. Injecção do medicamento nos tecidos orgânicos.
Plurimedicação
Sublingual
Efeito sinérgico
Complete: c. variáveis fisiológicas
11. O que define e regulamenta o âmbito da
responsabilidade profissional do enfermeiro
na administração de medicamentos? d. condições ambientais
e. variáveis psicológicas
12. Que factores farmacocinéticos estão
associados à administração de
medicamentos?
14. Dê uma definição breve de
a. efeitos secundários
13. Especifique em que medida cada um dos
factores, que seguem, podem influenciar a b. efeitos tóxicos
acção dos medicamentos:
a. genética
c. reacções anafilácticas
b. alimentação
15. Indique as quatro vias de administração
parentérica de medicamentos.
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 71
16.
19.
20.
Indique os sete elementos essenciais de uma
prescrição de medicamento.
Indique os tipos de prescrição habituais, e dê
uma breve definição de cada um deles.
Explique sucintamente o papel do
enfermeiro e a sua responsabilidade na
administração de medicamentos aos utentes.
Indique as cinco directivas, ou “certos”, que
norteiam o enfermeiro na administração de
medicamentos.
Quais são os factores que devem ser tidos em
consideração pelo enfermeiro aquando da
escolha da agulha e seringa para administrar
uma injecção?
21.
22.
23.
24.
25.
Quais são os três princípios para reconstituir
medicamentos de dois frascos?
Qual é o procedimento para misturar
insulina regular e NPH na mesma seringa?
Identifique, pelo menos, quatro maneiras de
o enfermeiro atenuar o desconforto
provocado por uma injecção.
Como deve ser injectado um medicamento
irritante para os tecidos?
Indique o tipo de injecção que, na figura,
está a ser administrada e o respectivo ângulo
de inserção:
a. b.
72 CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica
26. Identifique três métodos de administração 30. Quais são os quatro tipos de perfusão
endovenosa de medicamentos. controlada de medicamentos endovenosos
(EV?
27. Indique as fórmulas matemáticas usadas no
cálculo das seguintes doses farmacológicas: 31, Calcule as doses correctas para as seguintes
a. medicamentos, na forma sólida ou prescrições:
líquida, para adultos a. Prescrição: Synthroid - 0,150 mg poíd
Disponível: Comprimidos ranhurados
de 75 mcg
Quantos comprimidos devem ser
b. doses pediátricas administrados?
b. Prescrição: Mellaril - 150 mg po/2xd
Disponível: Mellaril - 50 mg/ml
28. Um utente tem uma ligeira reacção alérgica a Que quantidade de medicamento deve
um medicamento. Que sinais e sintomas é ser administrada?
mais provável que este utente apresente?
c. Prescrição: Lasix - 20 mg IM, agora
Disponível: Lasix - 10 mg/ml
Que quantidade de medicamento deve
29. Indique o significado das seguintes ser administrada?
abreviaturas:
a 2xd
b. SOS
c. 4/4h
d 4xd
e. Agora
d. Prescrição: Aldomet - 250 mg po/2xd
Disponível: Comprimidos de 125 mg
Quantos comprimidos devem ser
administrados?
e. Prescrição: Hidrocorrisona - 75 mg IM,
em SOS
Disponível: Hidrocortisona - 25 mg/
10,5 ml
Que quantidade de medicamento deve
ser administrada?
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 75
* Que informações são transmitidas no ensino ao o equipamento, o calibre da agulha, a quantidade de
urente/família sobre administração de medicamento, o local a usar, e o ângulo de inserção
terapêutica? para injecção subcutânea, intramuscular e
intradérmica.
Quadro Resumo.
Faça um quadro-resumo, comparativo, sobre
Terapêutica Parentérica e Preparação, identificando
76 CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica
Nome,
Data
Nome do Monitor.
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 13-1
Administração Oral de Medicamentos
É. Avalie o utente quanto a contra-indicações à
toma de medicamentos orais.
2. Avalie a história clínica, antecedentes
alérgicos, medicamentosos e alimentares, do
utente.
3. Reúna e analise dados laboratoriais e de
avaliação que possam ter influência na
administração de medicamentos.
4. Avalie os conhecimentos do utente sobre saúde ..
e uso de medicamentos.
*BE
5. Avalie as preferências do utente em termos de
líquidos. Mantenha a restrição de líquidos
prescrita (quando indicada).
6. Verifique se o RAT, ou a impressão
informatizada, reproduz fiel e completamente
a prescrição do prescritor.
7. Preparar os medicamentos
a
b.
c
d.
Lave as mãos.
Se for usado o carro de terapêutica,
retire-o do quarto do utente.
Abra a gaveta ou o carro de
medicamentos.
Prepare os medicamentos para cadã
utente, um de cada vez. Mantenha
juntas todas as páginas do RAT, ou
da impressão informatizada, relativo
a um utente.
. Retire o medicamento certo do
armazenamento ou da gaveta de
unidoses. Compare o rótulo do
medicamento com o RAT ou a
impressão informatizada.
Verifique a data de validade de todos
os medicamentos.
+ Calcule as doses do medicamento,
conforme seja necessário. Reverifique os
cálculos.
. Na preparação de narcóticos, verifique se a .
contagem anterior do medicamento, que
consta do registo de narcóticos, está em
conformidade com o stock existente,
*BE, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado.
ME
NE
9
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 77
BE ME NE Observações
i. Para preparar comprimidos ou cápsulas,
guardados em frasco, no serviço, coloque o
número necessário na tampa do frasco e
transfira para o copo para medicação. Não
toque com os dedos no medicamento.
Coloque, de novo, no frasco, os
comprimidos ou as cápsulas em excesso.
Os medicamentos que tenham de ser
partidos, para administrar metade da
dosagem, devem sê-lo com a mão enluvada
ou em dispositivos de corte.
Os comprimidos, que tenham de ser
partidos ao meio, devem ter ranhura.
j Para preparar comprimidos ou cápsulas no
método de unidose, coloque o
comprimido, ou a cápsula, dentro do
invólucro, directamente no copo para
medicação (não retire o invólucro).
k. Todos os comprimidos ou cápsulas a serem ... —— Vo
administrados ao mesmo utente, na mesma
toma, podem ser colocados num só copo.
Os medicamentos que requeiram avaliação
antes da sua administração devem ser
colocados em copos separados.
1. Seo utente tiver dificuldade de deglutição,
ea forma líquida do medicamento estiver
fora de questão, use um dispositivo para
triturar o medicamento, por exemplo um
almofariz, para desfazer o comprimido. Se
não dispuser deste dispositivo, coloque o
comprimido entre dois copos de
medicação e reduza-o a pó com um
instrumento rombo. Misture o
comprimido moído em pequenas
quantidades de alimentos moles (leite
creme, puré de maçã).
m. Para preparar líquidos:
(1) Agite o recipiente ligeiramente. Retire. —
a tampa do frasco e vire-a ao contrário,
ou abra o recipiente de unidose. Se
este já contiver a quantidade certa a
administrar, não é necessário fazer mais
nada.
(2) Ao verter o líquido, segure o frasco
com o rótulo virado para a palma da
mão.
(3) Com o copo para medicação à altura —
dos olhos, encha-o até ao nível
pretendido. A graduação e o líquido
devem coincidir à superfície, não no
bordo. Quantidades inferiores a 10 ml
devem ser aspiradas com seringa sem
agulha.
(4) Deite fora, para o lavatório, o excesso — nm
de líquido. Limpe o bordo e o gargalo,
do frasco, com toalha de papel.
(5) Os medicamentos líquidos, embalados —
em copos de dose única, não
necessitam de ser transferidos para
80 CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica
Nome Data Nome do Monitor
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 13-2
Administração de Instilações Nasais
*BE ME NE Observações
1, Para gotas nasais, determine qual o seio
afectado, após consulta do processo
clínico.
2. Avalie a história do utente quanto a meme mun mam a ima
hipertensão, doença cardíaca, diabetes
mellitus e hipertiroidismo.
vo
. Examine o estado do narizedosseios 1
perinasais, Palpe-os quanto a
sensibilidade.
4. Avalie os conhecimentos do utente sobre o uso em nO mm
de instilações nasais e técnica de instilação,
bem como a sua disposição para aprender a
fazer auto-administração.
mm
. Verifique a pulseira de identificação e pergunte Dn ' nn
o nome do utente.
a»
Explique o procedimento ao utente ni o mm ira
relativamente ao posicionamento e às
sensações que são de esperar.
7. Lave as mãos. Organize o material e os —— WWW
medicamentos à cabeceira. Calce luvas se o
utente tiver rinorreia.
=
8. Dê instruções ao utente para, suavemente, — me
desobstruir ou assoar o nariz, a menos que
esteja contra-indicado.
9. Administrar gotas nasais
a. Ajude o utente a colocar-se em
decúbito dorsal e a posicionar a
cabeça correcramente:
(1) Para aceder à faringe posterior, incline o
a cabeça do utente para trás.
(2) Para aceder ao seio ermoidal ou —
esfenoidal, incline a cabeça do utente
para trás, sobre o bordo da cama, ou
coloque uma pequena almofada sob o
ombro, incline-lhe a cabeça para trás.
(3) Para aceder ao scio frontal ou maxilar,
incline a cabeça para trás, sobre o
bordo da cama, ou a almofada com a
cabeça rodada para o lado a tratar.
b. Apoie a cabeça do utente com a mão não. Ei em
dominante.
“BE, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado,
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 81
11
14.
15.
. Registe a administração do medicamento,
e. Dê instruções ao utente para respitar pela
boca,
d. Segure o conta-gotas 1 cm acima das
narinas e instile o número de gotas
prescrito na direcção da linha central do
ermóide.
c. Mantenha o utente em decúbito dorsal
durante 5 minutos.
£ Providencie toalha de papel para limpar
aquilo que escorre do nariz, mas advirta o
utente de que não pode assoar-se durante
vários minutos.
. Depois de o medicamento absorvido, ajude o .
utente a colocar-se em posição confortável.
Desperdice o material usado, em recipiente
adequado, e lave as mãos.
- Observe o utente quanto a início de efeitos
secundários, 15 a 30 minutos após a
administração.
Pergunte ao utente se consegue respirar pelo
nariz depois de administrado o
descongestionante. O utente pode ter de
obstruir uma narina, de cada vez, e respirar
profundamente.
Reexamine o estado das vias nasais, quanto a
edema ou irritação, entre as instilações.
Solicite ao utente que recapitule os riscos de
uso excessivo de descongestionantes e os
métodos de administração.
Solicite ao utente que faça a demonstração de
retorno da automedicação com a dose
seguinte.
bem como a resposta do utente.
Comunique quaisquer efeitos sistémicos
anormais ao enfermeiro responsável ou ao
médico.
ME
NE
Observações
82 CAPUIO 13 Administração de Terapêutica
Nome Data. Nome do Monitor
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 13-3
Administração de Medicamentos por Via Oftálmica
*BE ME NE Observações
1. Confirme, na prescrição, o número de gotas
e o olho onde devem ser administradas.
2. Avalie o estado das estruturas oculares mem
externas.
3. Determine se o utente tem alergias
conhecidas a medicamentos oftálmicos.
Pergunte também se o utente tem alergia 20
látex. .
4. Determine se o utente tem sintomas de e mim
alterações da visão.
5. Avalie o nível de consciência do mentee a nem rms
sua capacidade para cumprir instruções.
6. Avalie os conhecimentos do ntente sobre a
farmacoterapia, e vontade de fazer a auto-
administração do medicamento.
7. Avalie a capacidade do utente para segurare —
manipular o equipamento necessário.
8. Verifique a pulseira de identificação e - — nn
pergunte o nome do utente.
9. Explique o procedimento ao utente antes e
durante o procedimento.
10. Lave as mãos e organize o material à
cabeceira; calce luvas limpas.
11. Solicite ao utente que se coloque em
decúbiro dorsal ou sentado em cadeira, com
a cabeça em ligeira hiperextensão.
12. Se os bordos palpebrais ou o canto interno
do olho apresentarem crostas ou secreções,
lave-os suavemente. Impregne as crostas secas
e de difícil remoção, aplicando uma kuva ou
uma bota de algodão, húmidas, sobre o olho
e deixe alguns minutos. Limpe sempre do
canto interno para o externo.
13. Com a mão não-dominante, segure a bola de
algodão, ou o lenço de papel, limpo, sobre o
*BF, Bem executado; ME, Mal executado; NE, Não executado.
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 85
Nome. Data Nome do Monitor
Ficha de Verificação de Desempenho: Procedimento 13-4
Utilização de Inaladores Pressurizados Doseáveis
*BE ME NE Observações
1. Avalic a capacidade do utente para segurar,
manipular e premir o recipiente do
medicamento e o inalador.
»
: Avalie a disposição do utente para aprender, —— —
vo
. Avalie à capacidade do utente para aprender. Do
4. Avalie os conhecimentos e a compreensão do ..... e - ———
utente relativamente à doença, à finalidade c
à acção dos medicamentos prescritos.
=
Determine a posologia do medicamento eo o
número de inalações prescritas para cada
dose,
6. Se o utente já tiver recebido instruções sobre
a auto-administração de medicamentos
inalatórios, avalie a técnica por ele usada com
o inalador.
7. Ajude o utente a colocar-se em posição e
confortável, como seja sentado na cadeira, no
hospital, ou à mesa da cozinha, no domicílio,
oe
. Verifique a pulseira de identificação do — mm
utente e pergunte-lhe como se chama.
9. Explique o procedimento ao utente. um 2 2 2
Pormenorize, se o utente desejar fazer a auto-
administração do medicamento. Explique
onde e como fazê-lo no domicílio.
10. Estabeleça tempo suficiente para a sessão de
ensino.
11, Lave as mãos e organize o equipamento a mu
necessário.
12. Diga ao utente para manipular o inalados, o .. ei
recipiente de metal e a câmara expansora.
Explique e demonstre como se introduz o
recipiente de metal no inalador.
13. Explique o que é o inalador doseável e ' —
advirta o utente sobre o uso excessivo do
inalador, incluindo efeitos secundários do
medicamento.
*BE, Bem executado; ME, Mal exccutado; NE, Não executado.
86 CAPULO 13 Administração de Terapêutica
14.
15.
16.
17.
BE ME NE
Administrar dose de inalação de
medicamento (fazer a demonstração de cada
passo, sempre que possível):
a. Retire a tampa do bocal do inalador. -
b. Agite bem o inalador.
Observações
c. Peça ao utente para inspirar
profundamente e expirar.
d. Dê instruções ao utente para colocar o
inalador numa de duas maneiras:
(1) Abrir a boca e introduzir o inalador,
com a abertura virada para a garganta.
(2) Colocar o inalador afastado 2,5 cm à
5 cm da boca.
e. Com o inalador devidamente posicionado, ..
o utente segura no inalador, com o
polegar no bocal e o indicador e o dedo
médio no topo.
£ Dê instruções 20 utente para inclinar
ligeiramente a cabeça para trás, inspirar
profunda e lentamente pela boca, e premir
o recipiente do medicamento
completamente.
g- Suster a respiração durante cerca de netas um mm
10 segundos.
h. Expitar com lábios semicerrados.
Administrar dose de inalação de
medicamento com câmara expansora (fazer a
demonstração sempre que possível):
a. Retire a tampa do bocal do IPD e o bocal .......
da câmara-expansora.
b. Introduza o IPD na extremidade da
câmara expansora.
c. Agite bem o inalador.
d. Coloque o bocal da câmara expansora na
boca do utente, e peça-lhe que feche os
lábios. Não introduza além do bordo do
bocal. Peça-lhe que evite tapar as
pequenas fendas de expiração com os
lábios.
e, Peça-lhe que respire normalmente pelo
bocal da câmara expansora.
f. Premir o recipiente do medicamento, de
modo a fazer entrar uma acrossolização na
câmara expansora.
- Inspirar profunda e completamente.
po
. Suster a respiração durante 10 a
15 segundos,
Dê instruções ao utente para esperar um
minuto entre cada inalação, ou de acordo
com a indicação do prescritor.
Explique ao mente que pode ter a sensação
de vómito, na garganta, provocada pelas
gotículas do medicamento na faringe ou na
língua.
CAPÍTULO 13 Administração de Terapêutica 87
18.
2.
2.
2.
23.
Ensine o utente a retirar o recipiente do
medicamento e a limpar o inalador com água
tépida.
, Peça ao utente para explicar e fazer o retorno
dos vários passos da utilização do inalador.
Peça ao ntente para explicar a posologia é os
efeitos secundários do medicamento, e
quando deve contactar o prestador de
cuidados de saúde.
Ensine o utente a verificar a quantidade de
medicamento que resta nos recipientes,
observando a sua posição denrro de água.
Após a instilação do medicamento, avalie as
respirações do utente e ausculte os pulmões.
Registe o que foi ensinado ao utente e a
aptidão deste para realizar a
auto-administração.
ME
NE
Observações