AULA SOBRE DSTs

Sistema Genital Feninino



SISTEMA GENITAL FEMININO
Genitália externa: vulva e períneo
Genitália interna: vagina, útero e anexos
SISTEMA GENITAL FEMININO
Genitália externa
SISTEMA GENITAL FEMININO
Períneo: conjunto partes moles- músculos e aponeurose-
SISTEMA GENITAL FEMININO
Vascularização: Pudenda Interna
Inervação: Pudendo interno
SISTEMA GENITAL FEMININO
Genitália interna
SISTEMA GENITAL FEMININO
Genitália interna
SISTEMA GENITAL FEMININO
Vascularização
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Sinais de presunção
Amenorréia
Náuseas
Congestão mamária, Tubérculos de Montgomery
Polaciúria
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Sinais de probabilidade
Amenorréia
Alteração da consistência uterina: elástico, amolecido (ìstimo- sinal de Hegar)
Alteração da forma: globoso
Coloração violácea da vulva (Jacquemeir) e da cérvice (Chadwick)
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Sinais de certeza
Presença de BCF
Movimentação fetal
US: 5-6 sem- vesícula vitelínica
6-7 sem- eco embrionário
Diagnóstico hormonal: produção de hCG pelo ovo- 1 semana após a fertilização.
IDADE DA GESTAÇÃO E DATA PROVÁVEL DO PARTO
Cálculo
A partir do 1º dia da última menstruação: semanas ou dias completos (280 dias)
DPP- Nagele Soma 7 dias ( dia da DUM) e subtrai 3 ou acrescenta 9 ( mês da DUM)
CONSULTA PRÉ-NATAL
Orientação higieno-dietética
Acolhimento psicológico
Preparação para parto e maternidade
Boa evolução gestação
Identificar FR
Garantir qualidade PN – cumprimentos de normas e registros
Fatores de risco
CONSULTA PRÉ-NATAL
Identificar estado saúde da mãe e do feto
Determinar IG
Plano de cuidado obstétrico
5 consultas- sem FR
Ganho de peso
Suplementação
TA
Toque vaginal
CONSULTA PRÉ-NATAL
AU : desenvolvimento fetal
Aumento do volume uterino: Palpado fora da pelve com mais 12 semanas. 16 sem entre púbis e umbigo. 20-22 sem umbigo. Termo no rebordo costal.
Fita: extremo na borda superior da sínfise púbica e outra no fundo uterino (entre dedo médio e indicador)
Interpretação do gráfico
Reavaliar 15 dias
GRÁFICO
CONSULTA PRÉ-NATAL
BCF: avaliar condição fetal na gravidez e no parto.
Ausculta fetal: sonar Doopler com 10-12 semanas
1 min ou fração 15 seg
120-160
Efeito Poseiro
Acelerações transitórias: aumento da FCF por pelo menos 15 bpm por no mínimo 15 seg
Leopold
CONSULTA PRÉ-NATAL
Exames básicos
Tipagem sanguínea: CI
VDRL
HIV
EQU, cultura e atb
Secreção vaginal e CP
Glicemia de jejum
Hemograma
Toxoplasmose
HbsAg
HCV
Rubéola e citomegalovírus
Streptococos
CONSULTA PRÉ-NATAL
US: 11-13 sem, 20 sem
Vacinação
ANEXOS DO FETO
Placenta
Cordão
Membranas: cório e amnio
PLACENTA-MEMBRANAS
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Identificação
Idade:18-20/ 30 anos
Cor
Profissão
Estado civil
Domicílio
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Geral
Antecedentes familiares
Antecedentes pessoais
Anamnese obstétrica
Gesta e Para: primigesta, primípara, multigesta, multípara, nulípara, nuligesta
Paridade: primíparas e mais de 4 gestações
Intervalo interpartal: menor de 2 anos
Evolução de ciclos gravídicos-puerperais anteriores
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Gravidez atual
DUM/ DPP
Transtornos de diversos orgãos e aparelhos
Exame físico obstétrico: coração, pulmões, mamas, abdome e extremidades
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Gravidez atual
AU
Palpação- Leopold
Ausculta
Toque
Amnioscopia
ESTUDO DA BACIA
Dois ilíacos, sacro e coccige
Entre sacro e 5ª vértebra lombar – articulação lombossacra – promontório
Estreito superior: promontório a base sínfise púbica
Estreito inferior: borda inferior da sínfise à ponta do coccige
Estreito médio: nível das espinhas ciáticas – menores dimenções
Fig 3
DIMENSÕES DA BACIA
Diâmetros transversos e anteroposteriores
Pequena bacia: estreito superior, médio e e inferior
Superior: anteroposterior, transverso e oblíquo
Médio: anteroposterior e biespinha ciática
Inferior: anteroposterior e transverso
Fig 5
MORFOLOGIA
Estreito superior
Diâmetro transverso máximo
EXAME DA BACIA
ESTÁTICA FETAL
Relação concepto, bacia e útero
Atitude
- Relação partes do feto entre si
- Ovóide fetal
- No parto: expansão
ESTÁTICA FETAL
Cabeça
- Ossos
- Suturas: sagital (parietais), metópica (frontal média), coronária (frontais – parietais)
- Fontanelas: bregmática (anterior), lambdóide (posterior)
ESTÁTICA FETAL
Situação
- Relação grandes eixos fetais e uterinos
- Longitudinal
- Transversa
- Oblíqua
ESTÁTICA FETAL
Apresentação
- Região fetal locada no estreito superior
- Situação transversa: Córmica
- Situação longitudinal: cefálica ou pélvica
ESTÁTICA FETAL
Cefálico
Pélvica
- Completa: coxas e pernas fletidas
- Incompleta – nádegas: pernas estendidas face ant do tronco
ESTÁTICA FETAL
Altura da apresentação
- Alta e móvel: sem contato com estreito superior
- Ajustada: ocupa o estreito
- Fixa: não há mobilização
- Insinuada: transpôs o estreito superior
- Insinuação ou encaixamento: passagem pelo estreito superior do biparietal
ESTÁTICA FETAL
Travessia estreito: movimentos laterais - Assinclitismo
ESTÁTICA FETAL
Altura da apresentação
- Critérios DeLee
- Diâmetro biespinha ciática – 0 -
ESTÁTICA FETAL
Posição
- Dorso fetal com lado direito ou esquerdo materno
ESTÁTICA FETAL
- Variedade de posição: materna e fetal
- Fetais: varia com apresentação – lâmbada, bregma, nariz, mento, sacrococcígea
- Linhas orientação: suturas
ESTÁTICA FETAL
Nomenclatura na situação longitudinal
- OP
- OEA
- OET
- OEP
- OS
- ODP
- ODT
- ODA
MECANISMO DO PARTO
Feto: móvel
Bacia: trajeto
Motor: contração uterina
Polo cefálico; maior diâmetro – redutível
Apresentação fletida em bacia ginecóide
Insinuação, descida e desprendimento
Insinuação
Passagem pelo anel do estreito superior
Polo à altura das espinhas ciáticas (0)
Insinuação
Redução diâmetros da cabeça
Flexão
Início: acima estreito superior, flexão moderada, sutura sagital oblíqua ou transversa e peq fontanela à esq
Mais freqüente OEA, ODP e OEP
Descida
Inicia no TP e termina com a expulsão
Cabeça migra até assoalho pélvico, para o canal
Mesma atitude de flexão
Polo cefálico atinge o estreito médio
A medida que o polo desce há rotação
Descida
Rotação interna da cabeça:
- Sutura sagital no sentido ateroposterior da saída do canal
Insinuação das espáduas
- Enquanto roda a cabeça
- Espáduas penetram no estreito superior
Desprendimento
Sutura sagital no anteroposterior
Movimento de deflexão
Rotação externa da cabeça
- Após a saída da cabeça, faz nova flexão, roda, volta a occipital – lado onde estava na bacia
Desprendimento
Rotação interna das espáduas
- Movimento de rotação
- Biacromial anteroposterior
- Ombro ant sob o pubis e o post no assoalho pélvico
- Desprendimento
O PARTO
Estudo Clínico
3 Fases: dilatação, expulsão e dequitação
4ª fase: primeira hora pós-parto
Período premunitório
O PARTO
Período Premunitório
Descida do fundo uterino
Adaptação polo cefálico no estreito superior
Aumento muco
Encurtamento do colo
Contrações
O PARTO
Diagnóstico de TP
Contrações dolorosas: 2 em 10 min e duração de 50-60 seg
Primíparas: colo apagado e 2cm. Multíparas: colo semi-apagado e 3 cm
Duração: 12h primíparas e 7h multíparas; expulsão: 50min e 20 min
O PARTO
Assistência ao parto
Tricotomia
Enema
Especular
Toque: colo, bolsa e apresentação
Altura apresentação
Vitalidade do concepto
Deambulação
Cateterismo vesical
AVALIAÇÃO FETAL
BCF 30/30 min
Antes e depois das contrações
Partograma: gráfico de acompanhamento da evolução clínica do 1º período do TP
O PARTO
1ª fase: dilatação
Fase ativa
Contrações modificam a cervice
10cm
Abre-se diafragma cérvico-segmentário: trajeto uterovaginal
O PARTO
1ª fase: dilatação
Pag 183
O PARTO
1ª fase: dilatação
Pag 184
O PARTO
2ª fase: expulsão
Início na dilatação completa e final na saída do feto
Contrações mais intensas e freqüentes
Prensa abdominal
Puxo
O PARTO
Assistência ao parto- Expulsão
Posição: decúbito dorsal, flexão das coxas sobre abdome e abdução dos joelhos (Laborie-Duncan)
O PARTO
Assistência ao parto- Expulsão
Anestesia loco-regional: Bloqueio troncular do pudendo interno, metade inf. da vagina
O PARTO
Assistência ao parto- Expulsão
Episiotomia: final expulsão
Proteção períneo na saída polo cefálico
O PARTO
Assistência ao parto- Expulsão
Assistência ao desprendimento dos ombros
Ligadura do cordão: 4 cm
O PARTO
Assistência ao parto
Revisão vagina e colo
Episiorrafia
O PARTO
3ª fase: Dequitação ou secundamento
Expulsão da placenta
3 tempos: descolamento, descida e expulsão
Assistência: 203
O PARTO
4º período
Primeira hora pós-parto
Contração uterina: laqueadura vasos uterinos. Ùtero entre umbigo e sínfise
Trombotamponagem: trombos nos grandes vasos e hematoma intra-uterino. Útero relaxa e atinge umbigo
Indiferença: relaxa e contrai
Globo de Pinard
PUERPÉRIO
Manifestações involutivas
Início após PV ou PC, duração 6 semanas
3 Períodos:
- Imediato: 1 ao 10º dia
- Tardio: 10 ao 45º dia
- Remoto: após 45º dia
PUERPÉRIO
- Útero
Imediatamente parto consideravelmente
2 sem na pelve
Lento pós-parto tardio
PUERPÉRIO
- Cérvice
12h pós-parto readquiriu o feitio
2 dias é permeável 1 dedo
1 semana fecha
PUERPÉRIO
- Lóquios
Decídua que descama em 2 ou 3 dias
Primeiros dias - lochia rubra: sangue vivo
3 a 4 dias - lochia serosa: descorada
10º dia - lochia alba: descorada
OBS: aspecto, odor
PUERPÉRIO
- Vagina e vulva
Diminuição edema
Recuperação rápida
Atrofia
PUERPÉRIO
- Sistema cardio-vascular
Aumenta resistência vascular periférica- eliminada circulação placentária
Aumenta debito cardíaco
Diminui: peso, pressão venosa em MMII, varizes e edema
PUERPÉRIO
- Trato urinário
Aumenta capacidade
Menos sensível ao aumento da pressão intravesical
Lembrar: traumas, anestesias
PUERPÉRIO
- Primeira hora
Sinais vitais 15/15 min
Sangramento
Palpar fundo uterino
Contração adequada até formar globo Pinard
Sangramento aumentado: hipotonia, laceração, ruptura uterina, retenção restos
PUERPÉRIO
- Controle 2x dia
Temperatura
TA
FC
FR
PUERPÉRIO
Revisão
Palpação útero
Lóquios
Deambulação precoce
Exame rotina MMII
Epísio
FO
Tipagem
PUERPÉRIO
Alta
Revisão
Retirada pontos
Analgesia
Higiene
Coito
Lactação
AVALIAÇÃO DA SAÚDE FETAL
Cardiotocografia
Registro FCF
Entre 120-150 bpm(160)
FCF: miocárdio (nó sinoatrial), SNA (precocemente) e fatores humorais
Simpático: aumenta linha de base
Parassimpático: sua influência aumenta com evoluir da gestação – diminuição da fcf
Cardiotocografia
Influência na fcf:
- Atividade fetal
- Homeostase materna
- Concentração de o2
- MRF
Cardiotocografia
Taquicardia
- Superior 150bpm (grave acima 180bpm)
- Causas: hipertermia, ansiedade, alteração metabólica, infecção intra-útero, hipoxemia fetal – estimulação simpático (menos comum), drogas, arritmia, estimulação fetal, atividade motora intensa e constitucional (simpático)
Cardiotocografia
Bradicardia
- Abaixo 120 bpm (grave abaixo 100bpm)
- Causas: hipoxia (depressão direta sobre o miocárdio), drogas, arritmia, constitucional
Cardiotocografia
Variabilidade
- Conjunto de alterações da fcf
- Nó sinoatrial: fcf constante
- Variabilidade: simpático e parassimpático
- Variabilidade aumenta com evoluir da gestação: ação parassimpático
- Normal: 10 e 25 bpm
Cardiotocografia
Variabilidade diminuída
- Pode ocorrer início do TP
- Causas: hipoxia e acidose, prematuridade, repouso fisiológico, drogas e arritmias
Cardiotocografia
Variabilidade aumentada
- Acima de 25 bpm
- Pouco freqüente
- Causas: intensa atividade motora, arritmia fetal e hipoxemia
Aceleração transitórias
Amplitude maior ou = 15 batimentos e duração maior ou = 15 seg.
Atividade motora, resposta estímulo cardíaco, compressão suave de cordão
Bem estar, ausência: depressão SNC
Desaceleração precoce
DIP I
Desaceleração brusca
Queda maior ou igual a 15 batimentos, de duração maior ou igual a 15 seg., coincidente com o ápice da contração
contração – comprime polo cefálico - estímulo vagal
Desaceleração tardia
DIP II
Desaceleração gradual
Queda maior ou = 15 batimentos, com duração maior ou = a 15 seg., iniciando após o ápice da contração
Contração – redução fluxo sanguíneo
Insuficiência placentária e baixa reserva de O2
Desaceleração variável
DIP umbilical
Amplitude negativa menor 15 batimentos, com duração maior de 15 seg.
Antes durante ou depois da contração
Desaceleração prolongada
Queda bcf abaixo 100 por 3 min. Ou abaixo 80 por 2 min
Hipoxia grave: DPP, ruptura útero, prolapso de cordão
Analgesia, toque, hiperestimulação útero
Cardiotocografia basal anteparto MAP
Paciente DLE
Avaliação FCF, tônus uterino e MF
MF – Acelerações transitórias
Observação 20 min, prolongar mais 20
Reativo: 2 acelerações transitórias
Não reativo: estimulação fetal
Outro teste antes de indicar interrupção
Cardiotocografia basal anteparto MAP
Análise computadorizada
Pode haver discordância na visual
Cardiotocografia basal intraparto
Gestação de alto risco
Indução
Líquido meconial
Sangramento vaginal
Bolsa rota
Alteração fcf na ausculta de rotina
Não melhora os resultados no neonato – não reduz mortalidade perinatal
Monitorização Intraparto
Normal
- FCF entre 120-150 bpm
- Variabilidade de 10 a 25 batimentos
- Ausência de desacelerações
- Aceitáveis: espicas
- Pelo menos 2 acelerações transitórias
- Apgar>= 7
- Baixa mortalidade
Monitorização Intraparto
Suspeita
- Basal: 150-170 ou 100-110 bpm
- Variabilidade 5-10 bpm
- Ausência de AT
- Desacelerações variáveis
Monitorização Intraparto
Patológica
- FCF maior 170 ou menor 100bpm
- Variabilidade menor 5 por 40 min
- Desaceleração variável com critérios de gravidade
- Desaceleração tardia repetida
- Padrão sinusoidal
Monitorização clínica intermitente dos BCF
Durante o TP: aprovada pela FIGO
Método seguro de avaliação
Redução de PC
Baixo risco: 30/30 mim 1º período e 15/15 min 2º período
Alto risco: 15/15 mim 1º período e 5/5 min 2º período
Contração e 30 seg após
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
Conjunto de parâmetros que avalia o bem estar fetal
- FCF
- MF
- MR
- Tônus fetal
- LA
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
Escore
- Cada parâmetro normal=2 anormal=0
- Repetido 1 ou 2 vezes semana
- Ruprema: diariamente
Volume de Líquido amniótico
Oligoidrâmnio
CIUR, asfixia, pós-maturidade, anomalias congênitas
Medidas dos lagos
DOPPLER
Hemodinâmica maternal, placentária e fetal
CIUR, pré-eclampsia
Avaliar circulação materna-fetal
Avalia a resistência leito vascular utero-placentário (uterinas e umbilicais)
Circulação fetal (cerebral média)
Circulação cardíaca fetal