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Riscos Ambientais, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Riscos Ambientais

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 15/11/2009

paulo-roberto-da-s-machado-8
paulo-roberto-da-s-machado-8 🇧🇷

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Baixe Riscos Ambientais e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Riscos Ambientais RISCOS AMBIENTAIS São condições físicas, organizacionais, administrativas ou técnicas, existentes nos locais de trabalho, que propiciam ou contribuem para a ocorrência de acidentes de trabalho ou doenças profissionais em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais são divulgados em cinco grupos:  Físicos  Químicos  Biológicos  Ergonômicos  Mecânicos O trabalhador pode também acostumar-se com os ruídos e os efeitos serão:  Angústia nos ambientes silenciosos;  Necessidade de ruídos;  Impossibilidade de repouso em lugares silenciosos;  Susto;  Fadiga mental;  Insônia e intranqüilidade;  Cansaço excessivo e falta de atenção.  Os fatores que mais provocam perda auditiva são:  O nível do ruído (quanto mais alto, pior);  A composição do ruído (quanto mais agudo, pior);  O tempo de exposição do ruído (mais tempo);  Os ruídos de impacto (prensas, martelos), são piores que os contínuos;  As vibrações transmitidas pelo chão (solo), objetos e paredes pioram o efeito do ruído. O ruído que atinge o ouvido do trabalhador é composto pelo somatório de 3 (três) fatores:  O ruído rebatido nas paredes e tetos;  O som gerado pela vibração da máquina em contato com o solo;  O som transmitido direto ao ouvido através do ar. Níveis gerais de ruído - Nível normal = 60 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Aviões a jato Prensa hidráulica Torcidas esportivas Fogos juninos de explosão Serrarias (área superficial) Maquinás de Estaquamento Buzinas - ar comprimido Bondes Buzinas Eletromagnáticas Escapamento (caminhões) Apitos e sirenes Ruídos industriais externos Trafego intenso Conversação normal Murmúrio TEMPERATURAS EXTREMAS CALOR o processo do metabolismo do corpo humano leva necessariamente à produção de calor, cujo excesso deve ser eliminado pelo indivíduo através de seus mecanismos biológicos adequados. O sistema de trocas térmicas constitui- se no recurso pelo qual o organismo busca atingir esse equilíbrio. A transmissão de calor entre o corpo e o ambiente engloba os seguintes processos:  Condução – é o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro pelo contato direto;  Radiação – é a transmissão do calor por meio de ondas;  Convecção – é a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte.    Efeitos do calor sobre a produtividade do empregado: Câimbras (concentrações musculares), tonteiras, náuseas, vômitos, prostração térmica (pele fria, suor, fria, tonturas) internação (pele quente e seca, suor, a temperatura do indivíduo varia de 42 a 44 graus centígrados), desidratação = desmaios. Nos trabalhos com movimentos moderados, os problemas causados pelo calor são relacionados principalmente ao desconforto ou maior fadiga ou cansaço, redução da capacidade de concentração, menor capacidade de trabalho, nervosismo, sonolência durante a jornada de trabalho. Precauções: Aclimatização, ingesta hídrica, roupas adequadas, isolar fontes de calor, evitar a incidência direta de luz sobre os locais de trabalho e adotar medidas para circulação de ar.   FRIO Um ambiente frio é quando as temperaturas são inferiores as que o corpo está acostumado a sentir em condições de conforto, a sensação de frio varia de pessoa para pessoa. O frio excessivo provoca perda de destreza manual e diminuição das atividades fisiológicas, associado a ventilação, também predispõe o organismo à doenças, tais como gripes e resfriados.  O frio pode causar danos locais nos tecidos como:  Hipotermia;  Urticária;  Irritação cutânea;  Queimaduras;  Alterações no sistema vascular e nervoso;  Congelamento e morte. Precauções – os trabalhadores expostos longos períodos em locais de baixas temperaturas, como câmaras frigoríficas devem trabalhar por curtos períodos, realizar aclimatização, usar roupas adequadas (EPI), controle médico periódico (6 em 6 meses), alimentação com dietas hipercalóricas.   Conseqüências:  Ruptura do tímpano quando o aumento da pressão for brusco;  Hipóxia (maior transporte de oxigênio pelo sangue);  Liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos;  Perda parcial da memória, coordenação, euforia, síncope e morte.  Precauções:  Manter a pressão parcial de oxigênio o mais perto possível do normal;  Exige legislação específica (MR-15) a ser obedecida. RADIAÇÕES São formas de energia que se transmite por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões.  Radiações Ionizantes – é capaz de produzir íons quando interatua com átomos e moléculas.  Conseqüências: os operadores de raio-x e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de radiação que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. Dentre eles: Interrupção do desenvolvimento das células, dando origem a alguns tipos de câncer.  Radiações Não-ionizantes – causam aumento da energia do átomo. São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operações em fornos, ou solda oxicetilênica, a radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, raios solares, microondas.  Conseqüências: perturbações visuais (conjuntivite e catarata) queimaduras, lesões na pele. Medidas de Controle Proteção coletiva:  Isolamento da fonte de radiação (ex. biombo protetor para operação em solda);  Enclausuramento da fonte de radiação (ex. pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x).  Proteção Individual:  Avental, luvas, mangote para soldador;  Óculos para operador de forno.  Administrativas – ex. dosímetro de bolso pata tec. de raio-x.  Médica – Exames periódicos. São considerados riscos biológicos: • Animais; • Protozoários; • Vírus; • Bactérias; • Fungos; RISCOS BIOLÓGICOS Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que em contato com o homem podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das industrias de alimentação, hospitais, limpeza pública, laboratórios, tratadores de animais, etc. O lixo hospitalar e seu destino são uma fonte de perigo e deve ser cuidadosamente controlada. São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança mos diversos setores de trabalho sejam adequadas. História * Laboratórios de microbiologia e hospitais são ambientes de trabalho que podem representar um aumento no risco de aquisição de certas doenças infecciosas. Risco de Outros Profissionais? * Determinante de doença ocupacional — ambiente de trabalho * Trabalhadores rurais, garimpeiros, [ao(s i=Sile= Ee ERA Cia To Tio * Risco específico de certas doenças infecciosas Ricketiose Parasitoses * Malária intestinais * Febre amarela * Leishmaniose E = = OM asso) * Leptospirose * Dengue Hantavirose * Brucelose Risco * Aidéia de “risco” refere à probabilidade de ocorrência de doença. * Abordagem do risco — estimação do risco — prevenção de infecções Considerações sobre risco * Habilidade do agente de sobreviver em certos ambientes * Inóculo necessário para causar doença. * Concentração do agente em cada material biológico, fluido corporal Considerações sobre risco * Existência de medidas preventivas — PEP — vacinação — medidas ambientais — prática adequada e segura — uso de EPI — educação e treinamento Considerações sobre risco * ... e agentes desconhecidos com via de transmissão ainda não estabelecida? *... e na falta de dados sobre infecções em humanos... * considerar outros modelos — modelos animais Res Jg pie los oia co o EV j[6 E — plausibilidade biológica — hipóteses, teorias...consensos Prevenção * Precauções utilizadas para minimizar o risco de transmissão dos principais agentes transmitidos por sangue (HIV, HBV e HCV) parecem efetivas para diminuir o risco de aquisição de outras doenças transmissíveis por sangue. * 1941: Casos de brucelose atribuídos a erros de técnica no manuseio de materiais biológicos. * 1951: 1.342 casos citados na literatura * 31% : brucelose, tuberculose, tularemia, febre tifóide, infecção estreptocócica. a Mr] Fo [SD * JInfect Dis 682432. - New Engl J Med 241(5/205-213. food Profissionais de Saúde x HIV * 1983 - primeiros casos de AIDS em profissionais de saúde — maioria com categoria de risco específica — alguns, nunca trabalharam com pacientes HIV/AIDS * 1985 - revisão do mesmo tópico pelos CDC — 3% dos casos americanos de AIDS eram em profissionais de saúde — investigações epidemiológicas NÃO definiram exposição ocupacional como fator etiológico [Re RT O a Di E ED Le nie O SL IS Casos de transmissão ocupacional do HIV no mundo o 95,4% - EUA 11,7% - França 5,3% - Itália 5,9% - Espanha 4,4 % - Austrália ER e (EU: 3,2% - África do Sul IPPOLITO et al. CID,1999 ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES E AOS O TVE TD REST DS Casos de transmissão ocupacional do HIV nos Estados Unidos - 20 anos de vigilância 57 casos documentados | 24 casos (42%) - enfermeiros Do et al. ICHE, 2003 ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO RISCO APÓS EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (sangue): a /N RA a CO: 6 a 40% Hepatite C 1,8 a 10% EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AO HIV SOROCONVERSÕES NOTIFICADAS 1º CASO - 1984 99 Casos comprovados 210 Casos prováveis E ET ETTA [RR a E DER CAST E e TR PLA Dep ge Acidentes Ocupacionais com Material Biológico CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV | ACIDENTES OCUPACIONAIS EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE 99 casos comprovados or NO MUDO SL OTA Ph co pe) TER E RE id guar:Te pour ER Ce OD ED EE je Pi TIPO DE EXPOSIÇÃO 89% exposições percutâneas MATERIAL BIOLÓGICO ENVOLVIDO E Tp ET ES: TS LR js Es London, Public Health Laboratory Service, Dec 1997. HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EUA - 1.000 CASOS / ANO 250 casos = Doença clínica 63 casos = Cronicidade 17 casos = Óbito por cirrose 1 caso = Óbito por Hepatite fulminante 4 casos = Carcinoma Hepatocelular LORD PIS SAID o COM MATERIAL BIOLÓGICO Estudo caso-controle de soroconversão em profissionais de saúde após exposição percutânea com sangue infectado pelo HIV França, Reino Unido, Estados Unidos Janeiro 1988 a Agosto 1994 * Follow-up mínimo de 6 meses * 31 casos de soroconversão DR TAS Ee pe [= Redução do risco de transmissão com AZT = 79% ES EE ERES SEER TEMPO PARA INÍCIO E DURAÇÃO PEP Eua Rsi RE AZT - início em 2 horas após exposição início PEP 36 horas - 20% eficácia RE EINE PMPA (tenofovir) RAM RE] de ni o E EE início PEP após 48h - 50% proteção após 72h - 25% proteção duração PEP 3 dias - 0% proteção 10 dias - 50% proteção EA A PE ERP AIDS 1987; 11157-182. RPE PIER Malária * Problema de saúde pública em áreas endêmicas, imigrantes e viajantes *- Há relatos de transmissão de malária por acidente pérfuro-cortante. * Casos em pesquisadores, madeireiros, garimpeiros... ei sq od po [ee] - Lancet; 346(8086):1361, 1995 DJ gU [e 0175 * Doença ocupacional em abatedouros e ingesta de leite não pausterizado * EUA: 129 casos em 1987 * Relatos de transmissão por transfusão sanguínea Leptospirose * Fase septicemica dura 1 a 2 semanas. * Não há casos relatados de transmissão nosocomial por via sanguínea. a jo Elf — veterinários, biólogos, trabalhadores rurais, trabalhadores com contacto com animais, pf pp RETNA * Risco teórico de transmissão a profissionais de saúde expostos a saliva de pacientes infectados. * Trabalhadores rurais, biólogos, veterinários expostos a animais infectados Doença de Creuitzfeldt-Jakob * Caso em um técnico de neuropatologia responsável por preparo de peças de IN [OA * Houve 2 casos de DCJ durante seus 22 anos de trabalho (16 e 11 anos antes de sua doença). ORE 7: CR) DT E Uso Bra o fo o De rs ane E io abc TER RS ro aa Febres hemorrágicas * Sangue e fluidos corpóreos — considerados de risco para transmissão nosocomial. * Ebola (1995, Congo) e outros surtos * 2/3 óbitos foram de profissionais de saúde Controle: precauções universais, EPI... Bull Worid Health Organ 1978,56:247-93. Bull Worid Health Organ 1983,61: 997-1003. REMO LA big Trigo Di DRDS RES frito efa al Rd Patógenos veiculados pelo sangue SHAPIRO. Surg.Clin North Am. 1995 PURO et al. AJIC, 1992 MMWR, 1994 Precauções universais * Recomendações para manipulação de sangue e outros fluidos corporais. * Premissa: encarar TODOS os pacientes como potencialmente infectados MEDIDAS PROFILÁTICAS Pré-exposição Pós-exposição QUIMIOPROFILAXIA * Estudos sobre a eficácia da quimioprofilaxia (poucos sujeitos - poder estatístico) * Estudo retrospectivo - caso-controle, após controlar outro fatores de risco para a transmissão do HIV = uso de AZT foi associado a uma redução de 81%, quando iniciado na primeira hora. Lo METER ERE) CARDO et al. 1997 QUIMIOPROFILAXIA Apos NA * naúseas * anorexia * fadiga DR de = * mialgia * distúrbio do sono * dor abdominal * febre e diarréia * ansiedade SR et) EESC PURO et al.,1992 o GET ER REE CUSTO DE CADA ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL POTENCIALMENTE CONTAMINADO Custo médio - 1 acidente fonte + (U$1.413) o 6 acidentes/ano = (U$ 8.478) o! Investimento em dispositivos seguros CANINI, GIR, MACHADO, ICHE, 2002. pa WAR A(O [o ND NUS a(o] SOLUÇÃO” qt sé 7 : REIS tia Te] 70 - saúde trabalhador – riscos biológicos no ambiente ocupacional 80 – riscos periféricos 90 – ética pesquisa, meio ambiente, animais e DNA recombinante Histórico •  Ferramentas inadequadas ou defeituosas, ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de ferramentas adequadas; falta de manutenção. • - Problemas com edificação – instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta; falta de manutenção, risco de incêndio; • - Problemas com matéria–prima, material sem especificação e rótulos; vazamento de materiais perigosos; acondicionamento inadequado. RISCOS QUÍMICOS Os agentes químicos ou substâncias químicas existem em quase todos os processos industriais. Sem o devido cuidado essas substâncias podem ser perigosas para a saúde do trabalhador e até mesmo letais. São usadas para: limpeza, em processo industrial, combustível, tintas, ácidos remédios, inseticidas, fertilizantes, etc. Formas – líquida, sólida e gasosa. Classificação – Poeiras, névoas, fumaça, gases, vapores, neblinas (aerodispersóides) ,e substancias, compostas e produtos químicos em geral.   Poeira – são partículas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Ex. carvão mineral = pneumoconiose dos minérios de carvão. Ex. poeiras alcalinas = DPOC   Fumos – partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.  Conseqüências – doença pulmonar obstrutiva    Névoas – partículas líquidas resultantes do processo de pintura a revolver.  Gases – estado natural de temperatura e pressão. Ex. hidrogênio. Ácido nítrico, lentano, etc.  Neblina – partículas líquidas resultantes da condensação de vapores.  Vapores – são dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex. Naftalina, gasolina, etc.  Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:  Irritantes – ação corrosiva, têm a propriedade de produzir inflamação nos tecidos em contato. Ex. ácido clorídrico, cloro, soda cáustica. Causam irritações nas vias aéreas superiores.  Asfixiantes – reduzem a concentração de 02 no ar. Ex. Hidrogênio, nitrogênio, monóxido de carbono. Causam: cefaléia, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.  Anestésicos – (a maioria solventes orgânicos), Ação depressiva sobre o sistema nervoso, dano aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangre (benzeno). Ex. butano, propano, cetona, cloreto da carbono, álcoois, xileno, etc. RISCOS ERGONÔMICOS A organização internacional do trabalho (OIT) define a ergonomia como “a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho”. São considerados riscos ergonômicos:  Trabalho Físico Pesado – a máquina humana tem pouca capacidade de desenvolver força física no trabalho, O sistema ortomolecular do ser humano o habilita a desenvolver movimentos de grande amplitude, porém conta pequena resistência. Com o esforço muscular, a pressão interna do músculo ultrapassa o valor da pressão arterial do sangue, ocorrendo um fechamento dos vasos sanguíneos que nutrem os músculos. Os processos metabólicos que deveriam se passar por via aeróbica passam por via anaeróbica com produção e acúmulo de ácido lático, que irrita as terminações nervosas do músculo que está sob condições de esforço físico.  Posturas Incorretas – uma das posturas incorretas é a do funcionário que trabalha em pé.O ser humano está relativamente bem aparelhado para ficar na postura de pé, desde que haja alguma movimentação. O maior risco nessa posição é com relação à fadiga dos músculos da panturrilha, O aparecimento de varizes, que pode ser mais freqüentes em pessoas com tendência hereditária.Isso se dá quando o funcionário fica parado em pé durante a maior parte da jornada de trabalho, carrega cargas pesadas e trabalha em ambientes quentes. As condições antiergonômicas e suas conseqüência para a coluna são as lombalgias e a dorralgia, que se constituem ns causas básicas da antiergonomia. Os principais fatores são: 1 – Manuseio, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas; 2 – Manuseio de cargas que embora não sejam tão pesadas, estão em posição biomecanicamente desfavoráveis; 3 – Manutenção de posturas incorretas durante boa parte do tempo, principalmente quem trabalha a maior parte do tempo sentado. Existem, portanto, o efeito direto da vibração sobre o corpo do trabalhador, como é o caso do maquinista de trator, motorista de ônibus, operadores de perfuratriz em locais abertos. As causas de enfermidades na coluna são:  Lombalgias  Distensão músculo-ligamentar;  Fadiga;  Discopatia  As conseqüências do estresse nas empresas são percebidas com aumento de adoecimentos e faltas, queda na produção, dificuldade de trabalhar em equipe e principalmente a ocorrência de mais acidentes de trabalho. Medidas de Controle Ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos. Melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas e postura adequada. Doenças ocupacionais A. A Revista CIPA informou que nos últimos cinco anos mais de meio milhão de pessoas, só em nosso país, sofreram algum tipo de doença causada pelas Lesões por Esforços Repetitivos – LER. TRATAMENTO LER/ DORT Orientar de que a postura nas atividades diárias deverão ser corrigidas, no sentida restringir alguns movimentos .   Orientar o trabalhador de que o tratamento será longo   Orientar quanto á postura para dormir   Fazer uso de gelo ou calor 4x ao dia num período de 20minutos   Explicar ao paciente que seguindo todas as regras do tratamento vai ajudar nos sintomas e alivio da dor, seguindo as orintações ;   Aliviar a dor e parestesia   Reduzir edema   Aumentar a força muscular dos mmss   Aumentar a resistência á fadiga Melhorar a fucinalidade dos membros atingidos Proter as articulações de grandes esforços Uso de antiiflamatório e relaxante muscular ( prescrito pelo médico) Bloqueios anestésicos para casos específicos Exercícios passivos e ativos - exercícios isométricos; hidromassagem; Terapia manual Alongamento neural Ultra son Acupuntura Terapia ocupacional Fisioterapia eletrotermoterapia O tratamento deve ser conjunto com equipe multidisciplinar r(médico enfermeiro fisioterapeuta, psicólogo terapeuta ocupacional assistente social)
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