Demonstração do Fluxo de Caixa - Apostilas - Contabilidade, Notas de estudo de Contabilidade

Baixe Demonstração do Fluxo de Caixa - Apostilas - Contabilidade e outras Notas de estudo em PDF para Contabilidade, somente na Docsity! UNIVERIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS - CCHE CAMPUS VI – POETA PINTO DO MONTEIRO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Acadêmico(s): Ademar Pereira Edilton Mateus Elizane Soares Luana Rackel Luedna Lianna Maristela Gomes LEI 11.638/07 Principais objetivos: harmonização das práticas contábeis; maior transparência e qualidade nas informações. Leis alteradas: a Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 e a Lei 6.385 de 07 de dezembro de 1976. Aplicação: SA’s de Capital Aberto, SA’s de Capital Fechado e Sociedades de grande porte. Vigência: demonstrações de 2008. Alterações: instituiu várias modificações nos padrões de contabilidade até então vigentes no País. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC Esta denominação seria a mais correta??? Vamos observar a seguinte situação: Ativo Circulante 31.12.2007 31.12.2008 Disponível R$ 1.820.000 R$ 2.500.000 Estamos diante de qual situação??? O saldo final em 2007 é o saldo inicial em 2008 = R$ 1.820.000 O saldo final em 2008 = R$ 2.500.000 Aumento de = R$ 680.000,00 Denominação mais correta... A rigor, a intitulação DFC não é a mais correta, uma vez que englobamos as contas CAIXA e BANCOS; Seria mais adequado denominar Demonstração do Fluxo do Disponível; E os equivalentes de caixa? (Investimentos a curto prazo que têm alta liquidez); Todavia, para efeito de DFC, entenderemos o termo Caixa como Disponível (Caixa + Bancos). Nomenclatura e Conceito “Evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) da entidade em um determinado período, através do fluxo de recebimentos e pagamentos”. “É uma das demonstrações obrigatórias, exigidas pela Lei nº 11.638/07, que evidencia e vem tornar transparente a situação financeira da entidade”. “A DFC visa focar o regime de caixa, não lhe sendo aplicável o princípio da competência”. Legislação sobre DFC  Entrou em vigor – 01.01.2008 pela Lei nº 11.638/07;  CPC – 03/2008 – CPC e a CVM ofereceram audiência pública;  Ibracon – Já havia emitido uma norma, comentários (NPC 20 – 1999);  Ofício-circular CVM/SNC/SEP nº 01/2005 – comentou e resumiu a IAS 7;  IAS 7 – Base do CPC 03;  Lei nº 11.101/2005 (Lei das Falências) – as entidades devem apresentar o “Relatório do Fluxo de Caixa”; Resolução do CFC nº 1.125/2008 – Aprova a NBC T 3.8 – Demonstração dos Fluxos de Caixa; Deliberação da CVM nº 547/2008 – Aprova e torna obrigatório para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico 03 do CPC que trata da DFC; Resolução do BACEN nº 3.604/2008 – Dispõe sobre procedimentos aplicáveis na elaboração e publicação da DFC. Legislação sobre DFC ELABORAÇÃO OBRIGATORIEDADE: Companhias Abertas (S.A); Companhias Fechadas (S.A); Sociedades de Economia Mista (S.A); Sociedade de Grande Porte (atendendo aos limites da lei). NÃO-OBRIGATORIEDADE: A Companhia Fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (§ 6º do artigo 176 da Lei nº 6.404/76, acrescida pela Lei nº 11.638/2007); E as demais “sociedades limitadas”. Regime de Caixa “Entrada de dinheiro” “Saída de dinheiro do caixa” Receita Recebida – Despesas Pagas = LUCRO Principais Transações que Aumentam o Caixa CAIXA Integralização de Capital em R$ Empréstimos Bancários e Financiamentos Vendas de Itens do Imobilizado Vendas a vista e Recebimentos de Duplicatas Juros, Dividendos Recebidos, etc Figura 1 Resumo das entradas de dinheiro no Caixa Principais Transações que Diminuem o Caixa CAIXA Pagamentos de Dividendos aos Acionistas Pagamento de Juros e Amortização da Dívida Aquisição de um item do ativo permanente Compras á vista e pagamento de fornecedor Pagamentos de despesas, contas a pagar, etc TÉCNICA DE ELABORAÇÃO MÉTODO DIRETO ENTRADAS/RECEBIMENTOS Clientes, de juros, dividendos e outros recebimentos se houver; SAÍDAS/PAGAMENTOS Empregados, aos fornecedores de produtos e serviços, propaganda, publicidade, juros pagos, impostos e outros pagamentos se houver. APURAÇÃO DO FLUXO LÍQUIDO Exige-se a evidenciação em Notas Explicativas da conciliação deste com o lucro líquido do período. VANTAGEM Modelo mais simples e de fácil compreensão; TÉCNICA DE ELABORAÇÃO MÉTODO INDIRETO CONCILIAÇÃO Entre o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações; Para isto será necessário REMOVER do Lucro Líquido as alocações cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimentos ou financiamento: depreciação, amortização, ganhos e perdas na venda de imobilizado; ganhos e perdas na baixa de empréstimos. EXIGÊNCIA Evidenciação em Notas Explicativas dos juros (exceto as parcelas capitalizadas) e Imposto de Renda pagos durante o período. REGRA BÁSICA  Registrar o lucro líquido (transcrever da DRE);  Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas que não têm efeito no caixa (depreciação, amortização etc );  Somar (ou subtrair) os lançamentos que mesmo afetando o caixa, não pertencem às atividades operacionais (ganho e perda na venda, a vista, de imobilizado);  Entre outros ajustes. ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos operacionais XXXXXX Pagamentos operacionais (XXXXXX) Caixa Líquido gerado (consumido) nas Atividades Operacionais XXXXXX ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Recebimento de venda de imobilizado XXXXXX Compra de microcomputadores (XXXXXX) Caixa líquido gerado (consumido) nas Atividades de Investimento XXXXXX ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Recebimento de vendas de ações XXXXXX Pagamento de dividendos (XXXXXX) Caixa líquido gerado (consumido) nas Atividades de Financiamentos XXXXXX CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO XXXXXX SALDO INICIAL DE DISPONIBILIDADES XXXXXX SALDO FINAL DE DISPONIBILIDADES XXXXXX ESTRUTURA BÁSICA DA DFC