Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

A cavitação e a associação de bombas , Notas de estudo de Engenharia Mecânica

O conceito e a importância da cavitação

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 18/04/2008

alexandre-vicente-12
alexandre-vicente-12 🇧🇷

4.5

(2)

5 documentos

1 / 37

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe A cavitação e a associação de bombas e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! 1 CONTEÚDO 1. CAVITAÇÃO.............................................................................................................................3 1.1 Pressão de Vapor..........................................................................................................3 1.2 Conceito de Cavitação...................................................................................................4 1.3 Região Principal de Cavitação.......................................................................................5 1.4 NPSH – Net Positive Suction Head,……………………..……….......……......…………..5 1.5 Análise da Faixa de Operação de uma Bomba em um Ssistema..................................9 2. BOMBAS CENTRIFUGAS......................................................................................................10 2.1 Conceito de Bomba......................................................................................................10 2.2 – Conceito de Bomba Centrífuga.................................................................................10 2.3 – Principio e Funcionamento........................................................................................10 2.4 Principais Componentes..............................................................................................11 2.5 - Vantagens Das Bombas Centrífugas.........................................................................12 2.6 - Classificação das Bombas Centrifugas.....................................................................13 2.7 Seleção de Bombas Centrífugas.................................................................................14 2.8 Curvas Características de Bombas Centrífugas..........................................................15 3 - CURVA CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO (CCI).........................................................26 3.1 Obtenção da CCI ........................................................................................................28 3.2 Ponto de Trabalho de uma Bomba Centrífuga numa Instalação (PT).........................28 4 - ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS.....................................................................29 4.1- Associação de Bombas em Paralelo..........................................................................30 4.2 - Associação de Bombas em Série com Características Diferentes............................33 4.3 – Definição do Número Adequado de Bombas na Associação em Paralelo...............34 2 1. CAVITAÇÃO Cavitação é um fenômeno de ocorrência limitada a líquidos, com conseqüências danosas para o escoamento e para as regiões sólidas onde a mesma ocorre. O estudo da cavitação pode ser dividido em duas partes: o fenomenológico, que corresponde à identificação e combate à cavitação e seus efeitos; e o teórico, onde interessa o equacionamento do fenômeno, visando a sua quantificação no que se refere às condições de equilíbrio, desenvolvimento e colapso das bolhas. Para o perfeito entendimento da cavitação, torna-se necessário abordar o conceito de pressão de vapor. 1.1 Pressão de Vapor Pressão de vapor de um líquido a uma determinada temperatura é aquela na qual o fluido coexiste em suas fases líquido e vapor. Nessa mesma temperatura, quando tivermos uma pressão maior que a pressão de vapor, haverá somente a fase líquida e quando tivermos uma pressão menor, haverá somente a fase vapor. Observa-se, que a pressão de vapor de um líquido cresce com o aumento da temperatura. Analisando a curva de pressão de vapor, verificamos que podemos passar de uma fase para outra, de varias maneiras, por exemplo:  mantendo a pressão constante e variando a temperatura.  mantendo a temperatura constante e variando a pressão.  variando pressão e temperatura. Assim, mantendo-se a pressão de um líquido constante, (por ex. pressão atmosférica) e aumentando-se a temperatura, chegaremos até um ponto em que a temperatura corresponde à pressão de vapor e passamos a ter a ebulição. 5 γ P NPSHHe Vabs  V abs P HeNPSH  1.4.1 NPSH Requerido (NPSHREQ) Cada bomba, em função de seu tamanho, características construtivas, etc..., necessita de uma determinada energia absoluta (acima da pressão de vapor) em seu flange de sucção, de tal modo que a perda de carga que ocorrerá até à entrada do rotor não seja suficiente para acarretar cavitação, quando operada naquelas condições de vazão. A esta energia denominamos NPSH REQUERIDO. Os fabricantes de bombas fornecem o NPSH requerido, através de uma curva NPSHreq x VAZÃO, para cada bomba de sua linha de fabricação, conforme padrão abaixo: Esta curva é uma característica própria da bomba, sendo obtida experimentalmente, através de testes de cavitação em bancadas do fabricante, com água fria a 20o C. Assim, em resumo, o NPSH requerido, representa a energia absoluta do líquido, acima de sua pressão de vapor, necessária no flange de sucção da bomba, de tal forma que garante a não ocorrência de cavitação na mesma. Para definição do NPSHREQ de uma bomba, é utilizado como critério, a ocorrência de uma queda de 3% na altura manométrica para uma determinada vazão. Este critério é adotado pelo Hydraulic Institute Standards e American Petroleum Institute (API-610). 6 1.4.2 NPSH Disponível (NPSHDISP) O NPSH disponível é uma característica do sistema e representa, ou define, a quantidade de energia absoluta disponível no flange de sucção da bomba, acima da pressão de vapor do fluído naquela temperatura. O NPSH disponível pode ser calculado de duas formas:  fase de projeto  fase de operação 1.4.2.1 NPSHDISP - Fase de Projeto O esquema abaixo representa duas situações de instalações hidráulicas, a primeira com a bomba succionando de um reservatório cujo nível está acima da linha de centro da bomba (bomba afogada) e a segunda com a bomba succionando de um reservatório com cota inferior à linha de centro da bomba. Pela definição: γ P HeNPSH VABSDISP  Temos que: ABSSUCABS HeHPHo  ABSSUCSUC 2 0ATMO HeHPZ 2g V γ PP        Então: γ P HPZ 2g V γ PP NPSH VSUCSUC 2 OATMO DISP         7 E tem-se: SUCSUCVATMODISP HPZ γ PPP NPSH          ( Vo = 0 ) ONDE: Po - pressão manométrica no reservatório de sucção. PATM - pressão atmosférica local. PV - pressão de vapor do fluído à temperatura de bombeamento. HPSUC - perda de carga total na sucção. ZSUC - cota da superfície do nível do reservatório de sucção. Analisando-se esta expressão do NPSHDISP, verificamos que para obtermos valores elevados, devemos tomar as seguintes providencias: a) diminuir a altura geométrica de sucção negativa (-ZSUC), ou aumentar a altura geométrica de sucção positiva (+ZSUC), b) diminuir a perda de carga na sucção. Para tal recomenda-se:  utilizar tubulações curtas.  baixar a velocidade do fluído na sucção, aumentando-se o seu diâmetro.  reduzido número de acessórios (curvas, válvulas, etc...). c) diminuir a temperatura do fluído bombeado, para diminuir a pressão de vapor do mesmo. 1.4.2.2 NPSHDISP – Fase de Operação Como vimos: γ P HeNPSH VABSDISP  γ P Z 2g V γ PP NPSH Ve 2 eATMe DISP             E portanto:             e 2 eVATMe DISP Z 2g V γ PPP NPSH ONDE: Pe - pressão na entrada da bomba, isto é, no flange de sucção (manométrica). PATM - pressão atmosférica local. Pv - pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento. Ve - velocidade do fluxo na sucção da bomba (local da tomada de pressão). Ze - distancia entre a linha de centro da bomba e do manômetro. 10 1.7 Pressão de Vapor e Peso Específico da Água Temperatura C Pressão de Vapor (PV) [kgf/cm2] Peso Específico [] (kgf/m3) 0 0,0061 999,8 5 0,0087 1000,0 10 0,0123 999,7 15 0,0174 999,2 20 0,0234 998,3 25 0,0322 997,0 30 0,0429 996,0 35 0,0572 994,0 40 0,0750 992,3 45 0,0974 990,0 50 0,1255 988,0 55 0,1602 986,0 60 0,1992 983,2 65 0,2547 981,0 70 0,3175 978,0 75 0,3929 975,0 80 0,4828 971,6 85 0,5894 969,0 90 0,7149 965,0 95 0,8620 962,0 100 1,0333 958,1 105 1,2320 955,0 110 1,4609 951,0 115 1,7260 947,0 120 2,0270 942,9 140 3,614 925,8 160 6,181 907,3 180 10,027 886,9 200 15,55 864,7 220 23,198 840,3 240 33,478 813,6 260 46,943 783,9 280 64,202 750,5 300 85,927 712,2 11 2. BOMBAS CENTRIFUGAS 2.1 Conceito de Bomba Bomba é um equipamento que transfere energia de uma determinada fonte para um liquido, em conseqüência do que, este liquido pode deslocar-se de um ponto para outro, inclusive vencer desnível. As bombas de uma maneira geral devem apresentar as seguintes características principais: a) Resistência: estruturalmente adequadas para resistir aos esforços provenientes da operação(pressão, erosão , mecânicos). b) Facilidade de operação: adaptáveis as mais usuais fontes de energia e que apresentem manutenção simplificada. c) Alto rendimento: transforme a energia com o mínimo de perdas. d) Economia: custos de aquisição e operação compatíveis com as condições de mercado. 2.2 – Conceito de Bomba Centrífuga É aquela que desenvolve a transformação de energia através do emprego de forças centrifugas. As bombas centrífugas possuem pás cilíndricas, com geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo essas pás fixadas a um disco e auma coroa circular, compondo o rotor da bomba. 2.3 – Principio e Funcionamento O funcionamento da bomba centrífuga baseia-se, praticamente, na criação de uma zona de baixa pressão e de uma zona de alta pressão. Para o funcionamento, é necessário que a carcaça esteja completamente cheia de liquido e portanto, que o rotor esteja mergulhado no liquido. Devido à rotação do rotor, comunicada por uma fonte externa de energia(geralmente um motor elétrico), o liquido que se encontra entre as palhetas no interior do rotor é arrastado do centro para a periferia pelo efeito da força centrífuga. Produz-se assim uma depressão interna ao rotor, o que acarreta um fluxo vindo através da conexão de sucção. O liquido impulsionado sai do rotor pela sua periferia, em alta velocidade e é lançado na carcaça que contorna o rotor. Na carcaça grande parte da energia cinética do liquido (energia de velocidade) é transformada em energia de pressão durante a sua trajetória para a boca de recalque. Faz-se necessária essa transformação de energia porque as velocidades do liquido na saída do rotor, seriam prejudiciais às tubulações de recalque e também porque a energia de velocidade pode ser facilmente dissipada por choques nas conexões e peças das canalizações de recalque. 12 2.4 Principais Componentes A bomba centrifuga e constituída essencialmente de duas partes: a) uma parte móvel: rotor solidário a um eixo (denominado conjunto girante) b) uma parte estacionaria carcaça(com os elementos complementares: caixa de gaxetas, mancais, suportes estruturais, adaptações para montagens etc,.). 2.4.1 Rotor É a peça fundamental de uma bomba centrífuga, a qual tem a incumbência de receber o líquido e fornecer-lhe energia. Do seu formato e dimensões relativas vão depender as características de funcionamento da bomba. 2.4.2 Carcaça É o componente fixo que envolve o rotor. Apresenta aberturas para entrada do liquido até ao centro do rotor e saída do mesmo para a tubulação de descarga. Fundido juntamente, ou a ela preso mecanicamente, tem a câmara (ou câmaras) de vedação e a caixa (ou caixas) de mancal. Possui na sua parte superior, uma abertura (suspiro) para ventagem e escorva; e na parte inferior, uma outra para drenagem. Nas bombas de maior porte, tem ainda as conexões para as tubulações de “líquido de selagem” e “liquido de refrigeração”. O bocal (flange) de entrada do fluido na carcaça recebe o nome de “sucção da bomba” e o de saída de “descarga da bomba”. Os materiais geralmente utilizados na fabricação da carcaça são: ferro fundido, aço fundido, bronze e aços liga. 15 2.7 Seleção de Bombas Centrífugas Não abordaremos em nosso estudo, o processo de seleção do tipo de bomba, isto é, se volumétrica ou turbobomba. Como a maioria das bombas utilizadas em instalações hidráulicas e prediais são do tipo centrifuga; nosso estudo abordará o processo de seleção do modelo de bomba centrifuga. 2.7.1 Processo de Seleção a) Definir ou calcular a vazão necessária (Q), b) Determinar a altura manométrica da bomba - HB, c) Entrar com a altura manométrica (HB) e a vazão (Q) em um diagrama de blocos de um catálogo de fornecedor de bombas, selecionando modelos adequados à aplicação em questão (verificar as diversas rotações), 16 A figura anterior apresenta um gráfico de pré-seleção de bombas de um determinado fabricante, a partir do qual o usuário tem uma idéia de quais catálogos consultar a respeito da seleção propriamente dita, locando o ponto de trabalho neste gráfico e determinando qual a "família" ideal de bombas. d) Com os modelos selecionados, obter as curvas características da bomba, geralmente no próprio catálogo, e) Construir a curva característica da instalação – CCI, f) Determinar as grandezas relativas ao ponto de trabalho para os diversos modelos selecionados (Q, HB, B, NPSHREQ, NB) g) Verificar o rendimento da bomba para cada modelo selecionado, h) Analisar as condições de cavitação para cada modelo selecionado, i) Determinar a potência necessária no eixo de cada modelo selecionado, j) Em função da avaliação do rendimento, NPSHREQ, potência e custo, selecionar a bomba adequada à instalação. 2.8 Curvas Características de Bombas Centrífugas As curvas características de bombas centrífugas traduzem através de gráficos o seu funcionamento, bem como, a interdependência entre as diversas grandezas operacionais. As curvas características são função, principalmente, do tipo de bomba, do tipo de rotor, das dimensões da bomba, da rotação do acionador e da rugosidade interna da carcaça e do rotor. As curvas características são fornecidas pelos fabricantes das bombas, através de gráficos cartesianos, os quais podem representar o funcionamento médio de um modelo fabricado em série, bem como, o funcionamento de uma bomba específica, cujas curvas foram levantadas em laboratório. Estas curvas podem ser apresentadas em um, ou mais de um gráfico e representam a performance das bombas operando com água fria, a 20o C. Para fluidos com outras viscosidades e peso específico, devem-se efetuar as devidas correções nas mesmas. Apresentamos a seguir os diversos tipos de curvas características das bombas centrífugas. 2.8.1 Altura Manométrica X Vazão ( HB X Q ) A carga de uma bomba, ou altura manométrica (HB) é definida como a “Energia por Unidade de Peso” que a bomba fornece ao fluido em escoamento através da mesma; sendo função do tipo de pás do rotor, gerando vários tipos de curvas, as quais recebem diferentes designações, de acordo com a forma que apresentam. 17 Estas curvas, fornecidas pelos fabricantes, são obtidas através de testes em laboratórios; com água fria a 20 ºC; entretanto as mesmas podem ser reproduzidas em uma instalação hidráulica existente, de acordo com o fluido em operação. Seja a instalação esquematizada abaixo: Aplicando a Equação da Energia entre a entrada e saída da bomba (local de instalação dos manômetros), tem-se: sBe HHH                    s 2 ss Be 2 ee Z 2g V γ P HZ 2g V γ P Reserv. de Distrib. Pe Ps H 20 Partida de Bombas Centrífugas Analisando a curva de potência x vazão, podemos notar que a potência é mínima para a vazão zero (Q = 0), ou seja, quando a válvula de descarga da bomba está fechada. Nesta condição a bomba consome potência apenas para seus atritos internos e para as perdas de atrito do rotor girando na massa fluida. Por esta razão deve-se partir as bombas centrífugas com a válvula de descarga fechada. A situação de uma bomba operando com vazão zero (Q = 0) denomina-se “Shut-off” e é importante se conhecer o valor de HB para Shut-off. As bombas hélico-centrífugas e as axiais não devem ser partidas com a válvula de descarga bloqueada, pois nesta condição a potência é, consideravelmente, maior do que para a descarga normal. Sobrecarga da Bomba Quando um liquido mais viscoso que a água começa a ser bombeado, normalmente ocorre aumento de pressão, elevando-se, em conseqüência, a corrente do motor elétrico, ocorrendo a possibilidade de haver desligamento do mesmo. Os danos causados por se sobrecarregar um motor nem sempre aparecem de imediato. O superaquecimento momentâneo, causa apenas um desligamento. Após um certo período, no entanto, o isolamento dos enrolamentos irá se deteriorar (devido ao calor), correndo o risco de queimar o motor, caso o motor não tenha proteção adequada, tendo que ser enrolado de novo. Fator de Serviço do Motor Elétrico O fator de serviço é a margem de segurança inerente ao motor elétrico, em relação a sua potência nominal. A medida que aumenta a vazão , o motor tende a, continuamente, puxar mais corrente elétrica. Quando a potência consumida ultrapassar o limite do fator de serviço, o motor costuma ser desligado automaticamente. 2.8.3 Curva de Rendimento X Vazão ( B X Q ) O rendimento da bomba é definido como a relação entre a potência fornecida ao fluido e aquela fornecida pelo motor elétrico à bomba. É fornecida pelo fabricante, conforme curva abaixo, ou calculada conforme formula: acionador do recebida Potência fluido ao fornecida Potência ηB  21 A Curva B X Q representa a variação da potência necessária no eixo de uma bomba centrifuga em função da vazão, para uma rotação constante. A curva de eficiência (x) vazão é a indicação da energia perdida na bomba. Quanto menores as perdas, mais elevada será a eficiência. Esta curva permite ao operador observar a vazão em que a bomba melhor opera. As bombas devem ser operadas eficientemente para se controlar o custo da energia consumida e para se utilizar as bombas adequadamente. A curva (H x Q) não indica as perdas internas na bomba, as quais são consideradas na curva de eficiência. A eficiência, para cada ponto na curva, relaciona a energia transmitida para o líquido, com a energia suprida pelo eixo da bomba, conforme fórmula anterior. 2.8.4 Curva de NPSHREQ X Vazão (NPSHREQ X Q) O NPSH requerido (NPSHreq) representa a energia absoluta necessária no flange de sucção das bombas, de tal forma que haja a garantia de que não ocorrerá cavitação na bomba. É função das características de projeto e construtivas da bomba, do tamanho da bomba, do diâmetro e largura do rotor, diâmetro da sucção, rotação, vazão, etc.. O valor do NPSH requerido é normalmente obtido pelos fabricantes de bombas através de testes de cavitação em laboratórios e fornecido pelos mesmos, para cada uma das bombas de sua linha de produção, através de curvas NPSHreq X Q. 22 2.8.5 Curvas de Fabricantes Todas as curvas anteriores costumam ser fornecidas pelos fabricantes de bombas num único gráfico. Eis aqui um exemplo gráfico completo das curvas de um fabricante de bomba. Analisar essas curvas ajuda o operador a determinar se a bomba está operando dentro das tolerâncias normais e está mantendo seu alto nível de eficiência. 25 conhecendo-se as características de uma delas, pode-se determinar as da outra pelas seguintes relações: 3 2D 1D 2Q 1Q          2 2D 1D 2H 1H          5 2D 1D B2N B1N          b) Segundo caso: refere-se a bombas cuja única variação ocorre no diâmetro do rotor, permanecendo as demais grandezas físicas constantes. É o caso das bombas que tem o rotor substituído por outro de dimensões diferentes, ou então o rotor é usinado, reduzindo-se-lhe o diâmetro. Neste caso para pequenas variações do diâmetro, as seguintes relações são válidas: 1D D 1Q Q  2 1D D B1H BH          3 1D D B1N BN          Devemos observar que o diâmetro do rotor deve ser diminuído, no máximo em até 10%; pois a partir daí varia muito o ângulo das pás, alterando completamente as relações apresentadas anteriormente. Estes cortes somente são permitidos nas bombas centrifugas radiais (puras), pois nas demais altera-se, substancialmente, o projeto, ainda que com pequenas variações no diâmetro. As Curvas a seguir, apresentam variações nas curvas características. “Bd VONSFIAjDRICO CAINDO E E: mm ua sa 44 5 Tu mojssiagararo nano . a Tx TI a SET o | ud E 7] ET FESSRRE Vem x a x à mesa 0 os a oz “e o o BA to Ut, 0a tuts “AS 7 se E a a PR RS SS] RE al [o rea | uv eupoea tempao | ain 005E tema na amo | amooo (00 toa ente | to pena o eme | jo ma o Ea os E Came Tico rota pese | dt CO tee o na Sig) [Sarge] RES Res “Ea 05 - E ZE BH Sto” |Sitenoe] E mm g he + oq esa) n ss. Dim ES a e eta E nina = e jes=jEsaizm= Ear - EEE E RENISEIDTE) GASES 27 3 - CURVA CARACTERÍSTICA DA INSTALAÇÃO (CCI) OU CURVA DO SISTEMA (CS) A curva característica de uma instalação representa a energia por unidade de peso que deve ser fornecida ao fluido, em função da vazão desejada, de tal forma que o mesmo possa escoar nessa instalação, em regime permanente. Para uma instalação de bombeamento a CCI é representada por HS = f (Q). Isto é, HS representa a energia que deve ser fornecida ao fluido, para cada vazão de escoamento. Seja a instalação representada abaixo: Aplicando a equação da energia, tem-se: 1,2 HP 2 H S H 1 H  ; que após desenvolvida com as três parcelas de energia: 1,2 HP2Z2g 2 2V γ 2P S H1Z2g 2 1V γ 1P                  ; sendo V1 = V2 = 0; e reagrupando as parcelas, tem-se:   1,2HP1Z2Zγ 1P2P SH          Analisando as parcelas, verificamos que as pressões, o peso especifico e o desnível mantém-se constantes para todas as vazões no sistema, o que não ocorre com a perda de carga, que é função da vazão. Assim podemos fazer:  1Z2Zγ 1P2P ESTH          e 1,2 HP DIN H  (1) (2)  30 O ponto de operação de uma bomba num sistema, normalmente, é obtido por via gráfica, sobrepondo-se a curva característica da instalação à curva característica da bomba. O ponto de cruzamento das duas curvas representa o ponto de funcionamento, podendo- se obter nos respectivos eixos, os valores operacionais da altura manométrica e da vazão. As bombas devem ser selecionadas para operação nas instalações, de tal forma que o ponto de trabalho, na medida do possível, corresponda ao ponto de máximo rendimento da bomba. 4 - ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS Dentre as razões que conduzem a necessidade de associarmos bombas citamos: a) a inexistência, no mercado, de bombas que possam, isoladamente, atender a vazão necessária; b) aumento escalonado de vazões com o correr do tempo; c) inexistência no mercado de bombas capazes de vencer a altura manométrica de projeto. As razões (a) e (b) requerem a associação em paralelo, que consiste em fazer duas ou mais bombas recalcarem em uma ou mais linhas comuns, de forma que cada bomba recalque uma parte da vazão. Para satisfazer a razão (c) é necessária a associação em série. Neste caso as bombas recalcam em linha comum, de tal forma que a anterior, bombeia para a sucção da posterior, que recebe o fluido com maior quantidade de energia de pressão. Característica da bomba Característica da tubulação Ponto de funcionamento 31 4.1- Associação de Bombas em Paralelo É recomendável neste tipo de associação, que as bombas tenham as mesmas características, ou pelo menos muito próximas. Neste tipo de associação tem-se:  as bombas operando com a mesma altura manométrica: HB1 = HB2,  a vazão do sistema é QS =Q1 +Q2. Recomendações para associação em paralelo. a) selecionar bombas com curvas características do tipo estável; b) utilizar de preferencia bombas iguais; c) empregar motores cujas potências sejam capazes de atender a todas as condições de trabalho (bombas operando em paralelo e isoladamente), sem perigo de sobrecarga; d) projetar a instalação, de modo que o NPSHDISP > NPSHREQ em qualquer ponto de trabalho (bombas operando em paralelo e isoladamente). A figura abaixo mostra, esquematicamente, uma instalação com bombas funcionando em paralelo. M Poço de Sucção B Recalque M Poço de Sucção B 32 4.1.1- Associação em Paralelo de Bombas Iguais. É a associação normal e na maioria das aplicações a única aconselhável. Neste caso, as vazões se dividem igualmente entre as bombas quer tenham duas, três ou mais bombas operando. HB B C Curva da Instalação A D PTp HBp PTi HBi E 02 Bombas 01 Bomba HEST Q1=Q2 Qi Qp Q Na figura tem-se que: a) Igualdade de trechos: A-B = B-C; HBp-D = D-PTp; HBi-PTi= PTi-E b) PTi  Ponto de Trabalho das bombas operando isoladamente (uma de cada vêz); c) HBi  Altura manométrica de cada bomba operando isoladamente; d) Qi  Vazão de cada bomba operando isoladamente; e) PTp  Ponto de Trabalho das bombas operando em paralelo; f) HBp  Altura manométrica de cada uma das bombas que estão operando em paralelo; g) Qp  Vazão do sistema na operação em paralelo (é o total fornecido pelas duas bombas): h) Q1 e Q2  Vazões de cada uma das bombas na operação em paralelo; Nesta forma de associação observa-se que: a) a vazão total do sistema é menor do que a soma das vazões das bombas operando isoladamente; 35 f) Qs = Q1 = Q2  Vazão do sistema na operação em série, que é a mesma vazão de operação de cada bomba na associação em série; g) HBi1  Altura manométrica da bomba 1, quando operando isoladamente; h) HBi2  Altura manométrica da bomba 2, quando operando isoladamente; i) HBs  Altura manométrica da associação das bombas 1 e 2 em série (HBs = HBs1 + HBs2) ; j) HBs1  Altura manométrica da bomba 1, quando operando na associação em série; k) HBs2  Altura manométrica da bomba 2, quando operando na associação em série 4.3 – Definição do Número Adequado de Bombas na Associação em Paralelo Se necessitarmos recalcar grandes vazões, superiores às capacidades das bombas normais de mercado, normalmente, optamos por um sistema de associação em paralelo, que requererá mais de uma bomba. O numero de unidades a ser empregado depende das peculiaridades de cada caso e das capacidades das bombas disponíveis no mercado. Quando é necessário apenas uma bomba, é aconselhável mantermos uma reserva . Se existem no mercado bombas com capacidade adequada, o numero de 3 conjuntos é razoável .Dois para atender a vazão total e o terceiro de reserva, com capacidade de recalcar 50% da vazão total. É a solução mais barata e mais maleável, do que se tivéssemos 2 conjuntos cada um com capacidade de atender a vazão total. Quatro conjuntos , 3 em funcionamento e 1 reserva com capacidade recalcar 33,33% da vazão total, é um sistema razoável. Acima de 4 unidades torna-se anti-econômico, a não ser que haja razões imperativas, pois aumentam os serviços de manutenção, maiores gastos na instalação e problemas na operação quando trabalham em paralelo. Curva n.º KSB WKL 125 B es 80 Ciclos 32 12058) Rotor Corpo eólido | Dados para agua: y=1 [A Pressão Ti min | lurgura | nºmodio | Gm | Récalculer oompto ou | Max rpm mês, pontos de aplicação - [ju para o rotação afetiva atm) 1750 KSB DO BRASIL - SÃO PAULO CURVA DE PERFORE! BOMBAS CEINTRIFUGAS ANCE qi Suco O 14 tn BSS [Duca DD 8 in Pos,gmm. | Diámeiro Máximo de sótigoa mm CONDIÇÕES DE SERVIÇO CLIENTE: serviço; | FLUIDO: DENS.: | REND.: % VAZÃO: majh | VISG.: BHP: Me rem AMT: m. |NFSH pus; m| NP8H asa. m A POR, Esta bomba é gurantida para um gosta das condições da serviço. ntos são apronimados, não garantidos. A vardo 4 a AM.T. de projetas são baszadas om testes de fabrica, Com água limpa « fria, 8 LN-2I 37
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved