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Uma anailise sobre a França, Trabalhos de Economia

Este Trabalho foi elaborado por mim... Fiz uma analise geral sobre a França....

Tipologia: Trabalhos

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willyan-d-angellis-10 🇧🇷

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Baixe Uma anailise sobre a França e outras Trabalhos em PDF para Economia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E FINANÇAS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO I PROFESSORA: Ms. ÁGUIDA CRISTINA ALUNOS: WILLYAN D´ANGELLIS A. COSTA - 20523190 Introdução Este trabalho foi elaborado a fim de se entender mais sobre um dos países mais fascinantes do Mundo. A França é dona de uma das histórias mais belas do mundo tendo contribuído muito, ao longo dos anos, para a economia atual. Os períodos do Iluminismo e da Revolução Francesa tiveram grandes repercussões na época e influenciaram muito, tanto a sociedade como na economia. Neste estudo, vamos analisar o país como um todo, passando pela sua economia, turismo, educação, bem como a composição da sua população, entre outros aspectos. DADOS PRINCIPAIS NOME OFICIAL República Francesa (République Française); CAPITAL Paris DATA NACIONAL 14 de julho (Queda da Bastilha durante a Revolução Francesa ) ÁREA 543.965 km² POPULAÇÃO 63,58 milhões (estimativa 2006) MOEDA Euro GEOGRAFIA DA FRANÇA LOCLIZAÇÃO Oeste da Europa FUSO HORÁRIO + 4 horas em relação a Brasília CLIMA Temperado oceânico, mediterrâneo CIDADES PRINCIPAIS Paris, Marselha, Nantes, Nice, Toulose, Estrasburgo COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO Franceses: 93,6%; Outros europeus: 2.9%; Outros: 3,5%. IDIOMAS Francês (oficial), línguas regionais (bretão basco) RELIGIÃO Católicos (76,3%), protestantes (2,9%), mulçumanos (6,4%), outras (14,5%). Censo: 1993 FRANÇA: ASPECTOS GERAIS DADOS DEMOGRÁFICOS 112 hab./km² CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO 0,4% ao ano (1995 a 2000) TAXA DE ANALFABETISMO Menor do que 5% (censo de 2004) PIB (paridade pelo poder de compra) US$ 1,737 trilhões (2004 estimado) conserva características nacionais. Assinalam-se ainda minorias de judeus, protestantes (luteranos e calvinistas) e maometanos. De acordo com uma pesquisa de 2007, 51% se disseram católicos, 31% agnósticos ou ateus, 4% muçulmanos, 3% protestantes e 1% judeus. Demografia Uma das principais características da demografia francesa é a estagnação da taxa de crescimento da população desde o final do século XIX. Essa situação deve-se a uma série de fatores, como o controle da natalidade, que, na França, foi implantado no final do século XVIII, muito antes das outras nações. Também houve influência das idéias difundidas pela revolução francesa (adoção do divórcio, predominância da vida urbana, individualismo, diminuição do sentimento religioso) e as várias guerras que desde então o país enfrentou, com enorme perda de vidas humanas. Nesse sentido, foi especialmente dramática a segunda guerra mundial, quando morreram cerca de 1,4 milhões de franceses. Em 1938, o estado iniciou um programa destinado a incrementar a natalidade. Foram postas em prática medidas como ajuda financeira a famílias que tivessem filhos, maiores cuidados sanitários e incentivos psicológicos. Os primeiros resultados dessas medidas surgiram nas décadas que se seguiram à segunda guerra mundial, quando ocorreu acentuado aumento da população, resultado, sobretudo da conjugação de três fatores: o retorno de um milhão de franceses ao país, ao final do período de colonização de Marrocos, Argélia, Tunísia e Indochina; aumento da natalidade; e chegada de grande número de imigrantes. A taxa de natalidade se manteve alta até a década de 1960, quando houve uma redução importante, devida, em grande parte, à difusão dos contraceptivos orais. Ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade caiu, devido à melhoria das condições sanitárias. As conseqüências dessa evolução demográfica se manifestavam na composição da população na segunda metade do século XX. Devido às baixas masculinas provocadas pelas guerras mundiais, o número de mulheres era bem maior que o de homens e o número de pessoas em idade ativa, bastante reduzido se comparado ao número de anciãos e de jovens. A população dependente do trabalho de outros, portanto, era muito elevada. Os movimentos populacionais, sobretudo a chegada de grandes contingentes de imigrantes, sempre tiveram muita importância na França. A emigração, ao contrário, não é muito significativa. Há dois tipos de imigração: um de caráter político e outro econômico. O primeiro se deve ao liberalismo francês, que admitiu grande número de refugiados políticos. Entre a primeira e a segunda guerra mundiais, três milhões de imigrantes chegaram à França. A imigração de caráter econômico deveu-se à necessidade de mão-de-obra, que permitiu, num primeiro momento, a chegada de pessoas do resto da Europa (italianos, poloneses, espanhóis e belgas). Depois da segunda guerra mundial, juntaram-se aos imigrantes europeus os oriundos das antigas colônias: argelinos, marroquinos e tunisianos, principalmente. A partir de 1974, em função das dificuldades financeiras, a França fechou as portas à imigração. Devem ainda ser assinalados dois tipos de movimentos demográficos internos. O primeiro, das montanhas para as planícies, provocou o despovoamento de algumas regiões. O outro movimento interno é do campo em direção à cidade, que provocou grande aumento da população urbana. O êxodo rural afetou especialmente Paris, onde, no fim do século XX, quase metade da população havia nascido fora da área metropolitana. Marselha, Lyon, Toulouse, Nice, Nantes, Estrasburgo, Bordéus, Lille, Saint- Étienne e Grenoble, junto com Paris, são os núcleos que concentram a maior parte da população. As áreas mais despovoadas são as montanhas (Pireneus, Alpes e maciço Central), regiões de solos pobres (Landas e Sologne), e as áreas rurais isoladas. Política A França é uma República democrática semipresidencialista. O presidente (président de la république) é eleito por sufrágio directo e universal e reside oficialmente no Palácio do Eliseu, em Paris. É o Presidente quem nomeia o Primeiro- Ministro (premier-ministre), e preside ao conselho de ministros. Ao primeiro-ministro, cuja residência oficial é o Palácio Matignon, cabe a coordenação do governo (gouvernement). O Parlamento francês é bicameral: Senado (sénat), eleito indiretamente, e a Assembleia Nacional (assemblée nationale), eleita pelo voto popular. Política exterior: União Européia O Salão do Relógio foi o lugar onde se apresentou a Declaração Schuman. A Declaração Schuman é o título que informalmente conhecido como pronunciado pelo ministro de Relações Exteriores francês Robert Schuman a 9 de maio de 1950 — tal como o conhece a União Européia — se deu o primeiro passo para a formação desta organização ao propor a comunitarização do carbono e do aço de França, Alemanha e demais países aderentes. A França faz grupo dos seis países que são originários mediantes ao Tratado de Paris e constituíram a comunidade do carbono e aço (CECA). A este tratado seguem outros que compõem a União Européia atualmente. Os franceses contam com a segunda representação mais numerosa no Parlamento Europeu, em virtude de seu número de habitantes; todavia, o francês Jean-Claude Trichet é o presidente do Banco Central Europeu e Jacques Barrot é um dos vice-presidentes da Comissão Européia para o período 2004-2009. A presidência francesa do Conselho da União Européia no segundo semestre de 2008 está marcada dentro do sistema de administração rotativa da dita instituição. Forças armadas Estão divididas em quatro: Armée de Terre (Exército), Marine Nationale (Marinha), Armée de l'Air (Força Aérea), Gendarmerie Nationale (força militar que age como uma Polícia Nacional Rural e como uma Polícia Militar). Desde a Guerra da Argélia, a conscrição foi progressivamente reduzida e finalmente foi suspensa em 2001 por Jacques Chirac. O número total de pessoal militar é de 359.000. A França gasta 2,6% de seu PIB com defesa, ligeiramente mais do que o Reino Unido (2,4%), e é o mais elevado na União Europeia, onde a despesa da defesa é geralmente inferior a 1,5% do PIB. Juntos, eles representam 40% das despesas da defesa da UE. Por volta de 10% do orçamento da defesa da França vai para sua força de frappé, ou armas nucleares. Uma parte significante do equipamento é feita na França. Algumas armas, como o Grumman E-2 Hawkeye ou o E-3 Sentry foram compradas dos Estados Unidos. Apesar de se retirar do projeto do Eurofighter, a França está investindo em projetos europeus como o Eurocopter Tiger. Geografia A França está dividida em regiões. Atualmente são 26 regiões, sendo 21 regiões metropolitanas, a Córsega e mais 4 ultramarinas (Guadalupe, Martinica, Guiana Francesa e Reunião). Cada região é dividida em departamentos. Atualmente são 96 Indústria No fim do século XX, a França era a quarta nação industrial do mundo, depois dos EUA , Japão e Alemanha. O processo de forte industrialização tomou iniciativa, depois da segunda guerra mundial, com o apoio decisivo do governo, que também incentivou a fusão de pequenos grupos empresariais, o que resultou em maior concentração industrial do país. Destacam-se no parque industrial francês as grandes montadoras de automóveis e aviões, as indústrias mecânicas, elétricas, químicas-com grande concentração financeira- e alimentícias, geralmente situadas perto dos centros urbanos. A França também desenvolveu uma extraordinária tecnologia de ponta: informática, eletrônica e aeronáutica. Por ser o país uma potência militar, destaca-se também a indústria de armamentos. Hoje em dia a economia da França é a sexta nação mais rica do planeta em termos de PIB-nominal, atrás dos Estados Unidos, do Japão, da Alemanha, da China e do Reino Unido. São de capital francês empresas como: Accor, Air France, Air Liquide, Alcatel, Alstom, Areva, Aventis, Axa, BNP Paribas, Bouygues, Carrefour, Champion, Citroen, Danone, EDF, Elf, FNAC, France Telecom, Leroy Merlin, Michelin, Peugeot, Renault, Saint-Gobain, Suez, Thales, Thomson, Total e Vivendi, Michigan, (entre outros). Por esse motivo, da enorme riqueza que faz da França uma das nações da "elite" mundial, podemos dizer sem dúvida alguma que a França é um dos países mais industrializados do mundo, seus produtos se espalham por lojas e casas de todo o planeta. Um dos setores que movimentam a economia da França em grande escala, sem dúvida nenhuma, é o turismo, fazendo da França o país que mais recebe turistas por ano (70 milhões de visitantes), que depositam no país dezenas de bilhões de dólares. Alguns dos principais produtos exportados pela França são seus vinhos, perfumes e culinária. Produtos importantes da França • Agricultura: Trigo, batata-doce, milho, cevada, uva, batata, frutas, aveia, girassol, hortaliças, beterraba, tabacos, e vinhos. • Pecuária e Pesca: Bovinos, suínos, ovinos, caprinos; bacalhau, badejo, sardinha. • Mineração: Carvão, ferro , sais de potássio, bauxita, zinco, chumbo, ouro , petróleo, gás natural, gipsita e aço. • Indústria: Cimento, produtos siderúrgicos, produtos químicos, alumínio, automóveis, aviões, máquinas, metalúrgica, e produtos de alta tecnologia de ponta. Emprego e formação Em 2001, enquanto o emprego assalariado aumentava 2,3% de maneira geral, o emprego assalariado nos hotéis, cafés e restaurantes aumentou 2,7%, confirmando o dinamismo do setor turístico. Mas, a metade dos empregos desse setor são sazonais e, portanto, pouco atraentes. Uma penúria de mão de obra afeta, principalmente, o setor de hotéis e restaurantes, onde há um déficit de 100.000 empregos. Existem, na França, 900 estabelecimentos de formação para profissionais de turismo, hotelaria e do ramo de restaurantes nas mais variadas funções: garçons, cozinheiros, gerentes de hotel, etc. Essas qualificações são confirmadas por diplomas do Estado de todos os níveis. Os novos serviços desenvolvidos no âmbito dos "empregos para jovens" contam também com medidas para profissionalizar e perenizar suas funções: criador de "produtos de baixa temporada" (estadas temáticas que ocorrem fora da alta estação), de turismo social (viagens acessíveis aos portadores de necessidades especiais), guarda do litoral, etc. A melhora das condições de trabalho e de acolhimento dos trabalhadores sazonais deverá contribuir também para melhorar a imagem dessas profissões. A qualidade da oferta Além da profissionalização dos empregos, as empresas turísticas (restaurantes, hospedagem, lazer, etc.) e os escritórios de turismo são estimulados a tomar medidas de normalização, classificação (atribuição de estrelas aos escritórios de turismo, de acordo com a amplitude de suas horas de abertura, etc.), e até de certificação. As medidas regulamentares em matéria de higiene e segurança são objeto de controles regulares da administração. Além disso, os poderes públicos dão especial importância à qualidade da recepção: uma campanha nacional intitulada "Bonjour", voltada para os profissionais e o grande público, vem sendo promovida todos os anos há oito anos. Além disso, foram criadas, em julho de 2001, três missões com o objetivo de reabilitar o parque imobiliário litorâneo nas regiões de Aquitânia, Norte-Pas-de-Calais e Languedoc- Roussillon. Turismo Francês A França é o primeiro destino turístico em número de turistas internacionais, seguida dos Estados Unidos e da Espanha: 76,5 milhões de turistas foram recebidos na França em 2001, ou 1,3% a mais que em 2000 (em 1990, foram recebidos 52 milhões de turistas). Setor responsável pelo maior superávit da balança de transações correntes da França com o exterior: 12,4 bilhões de euros em 2001. 734.600 empregos assalariados nos hotéis, cafés e restaurantes em 2001, 2 milhões de empregos diretos e indiretos. 7% do produto Interno Bruto (PIB). 215.000 empresas (hotéis, parques temáticos, operadores de tours turísticos, restaurantes, etc.) dos quais 94% possuem menos de 10 empregados. Dados de 2001. Fonte: Secretaria de Estado para o Turismo. A atividade turística está distribuída de maneira desigual pelo território francês: a metade dos empregos assalariados ligados ao turismo está concentrada atualmente em três regiões francesas (Ile-de-France, Rhône-Alpes, Provence-Alpes-Côte-d’Azur). Os lugares mais visitados variam pouco: 12 milhões de visitantes para o parque Disneylândia Paris, mais de 6 milhões para a Torre Eiffel e o Museu do Louvre, mais de 5 milhões para o Centro Georges Pompidou (dados de 2000). Poderes públicos e profissionais da área esforçam-se para reequilibrar os fluxos turísticos entre as regiões e distribuí-los por todo o ano. O "Turismo Verde" (hospedagem em fazendas e sítios), por exemplo, que permite a valorização da diversidade das regiões rurais francesas, tem o apoio do poder público, assim como a diversificação da oferta turística no litoral ou na montanha. Novas formas de turismo, como o turismo urbano ou o turismo temático (cultural, fluvial, industrial, etc.) também vêm se desenvolvendo. Para concretizar essa intenção de distribuir melhor os fluxos turísticos, são assinados contratos entre o Estado e as coletividades territoriais (municípios), como os contratos de planejamento Estado-Região e, nas regiões de montanhas, as convenções inter-regionais de maciços. A título de exemplo, a convenção inter-regional do maciço do Jura prevê o estímulo ao turismo industrial, à renovação dos centros de alojamentos turísticos coletivos de caráter associativo, etc. A França funciona com um istmo que liga a Península Ibérica ao resto do continente, fazendo fronteira com a Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça, Itália, Espanha, Andorra e com o Principado do Mónaco. O Eurotúnel liga a França ao Reino Unido, passando sob o Mar do Norte. Por esse túnel circula-se somente em trem, que leva de um país para o outro mercadorias, turistas e passageiros. A França tem três áreas O sistema educacional francês é subdividido em cinco diferentes níveis:École Maternelle (pré-escola, de 2 a 5 anos); École Primaire ou Élementaire (4 primeiros anos do ensino fundamental, de 6 a 10 anos); Collège (4 últimos anos do ensino fundamental, entre 11 e 15 anos); Lycée (Ensino Médio, entre 16 e 18 anos) e Université (Universidade). A educação na França é pública e laica da Maternelle ao Lycée. A escolaridade é obrigatória dos 6 aos 16 anos e o sistema de educação é centralizado e controlado pelo ministério da educação francês, cujo orçamento é o mais alto de todos os ministérios. Os instrumentos nacionais da política de turismo O ministério encarregado do Turismo dispõe de uma administração central, da Direção do Turismo e de órgãos satélites financiados em grande parte pelo Estado. A Direção do Turismo exerce o papel de coordenador e animador e traduz as orientações governamentais em termos técnicos. O orçamento para 2002 é de 80,9 milhões de euros. As regiões e o governo também aplicam recursos no turismo por meio de contratos de planejamento com a duração de cinco anos ou de convenções inter-regionais. O total dessas intervenções chega a 19,06 milhões de euros para 2002 (203,3 milhões de euros para o período de 2000-2006). Órgãos associados O Conselho Nacional do Turismo (CNT): O CNT é um órgão consultivo de aconselhamento e prospectiva. Ele é presidido pelo ministro encarregado do Turismo e reúne profissionais, representantes políticos e responsáveis dos diferentes órgãos ligados à atividade turística. Maison de la France: criada em 1987, ela é encarregada da promoção turística do território francês no exterior. Ela reagrupa o Estado, as administrações das coletividades territoriais e o setor privado. Seus 31 escritórios estão implantados em 26 países. A contribuição do Estado para seu funcionamento é de 27,44 milhões de euros para 2002. Uma dotação excepcional de 4,5 milhões de euros financiou uma parte da campanha mundial de promoção da França realizada em fevereiro e março de 2002. A Agência Francesa de Engenharia Turística (AFIT): agência técnica criada em 1993 que reúne nove ministérios, estabelecimentos públicos, coletividades locais, federações e associações de toda espécie. Ela realiza estudos sobre a oferta, sobre os mercados e trabalhos de divulgação da experiência em prol do desenvolvimento territorial. O Estado contribui para seu financiamento com 1,94 milhão de euros em 2002. Os aspectos sociais Desde 1936, os assalariados franceses dispõem legalmente de férias remuneradas pelas empresas (cinco semanas de descanso remunerado por ano desde 1982). A redução do tempo de trabalho para 35 horas semanais para a maior parte dos assalariados também gerou a multiplicação das oportunidades de desfrutar de temporadas curtas ou de consumo de lazer. Em 2000, 64,4% dos franceses saíram de férias (estadas de quatro dias e mais). Se alguns franceses renunciam às férias, geralmente o fazem por razões financeiras. Várias disposições foram desenvolvidas para que o "direito às férias" fosse concretizado para todos. O cheque de férias: criada em 1982, a Agência Nacional dos Cheques de Férias coloca à disposição dos assalariados de renda baixa o "cheque de férias", que lhes permite ter acesso a uma temporada turística e a uma série de atividades culturais e de lazer. O cheque de férias é comprado pelo empregado por uma pequena parcela de seu valor e é aceito pelos estabelecimentos de turismo: hotéis, restaurantes, etc. 5,6 milhões de pessoas utilizaram esse dispositivo em 2001 e 65 milhões de títulos foram emitidos. O acesso ao dispositivo do cheque de férias foi estendido às pequenas e médias empresas de menos de 50 empregados em 1999, e às pessoas de renda mais elevada em 2001. Bolsa de solidariedade de férias: durante o ano de 2001, mais de 30.000 pessoas em situação social difícil tiveram a oportunidade de sair de férias na França graças a esse dispositivo. A bolsa de solidariedade de férias foi criada em 1999, em conseqüência da lei de luta e prevenção contra a exclusão. Ela reúne empresas privadas da área do turismo, associações de turismo social e associativo e comitês de empresas, as empresas públicas de transportes, as coletividades locais e territoriais e a Agência Nacional do Cheque de Férias. Os ministérios encarregados da Juventude, dos Esportes e das Questões Sociais associaram-se a essa iniciativa. O princípio consiste em colocar à disposição, a um baixíssimo custo, uma oferta de estadas a associações de caridade, comitês de desempregados ou centros comunitários de ação social para fazer com que famílias em dificuldade social possam ser beneficiadas. O plano patrimônio: esse programa, lançado em 1990, permite a renovação das aldeias e casas familiares de férias administradas por órgãos sem fins lucrativos graças a ajudas para investimento. No período de 1990-2000, 100.000 leitos foram beneficiados com esses créditos. Como cerca de um terço desses leitos estão situados em zona rural, o plano patrimônio favorece uma distribuição mais equilibrada da oferta turística e dentro de uma boa relação custo/benefício. O acolhimento de portadores de necessidades especiais: todo ano é realizada uma campanha para o acolhimento dos portadores de necessidades especiais. Criado em 2001, um rótulo "tourisme et handicap" é atribuído aos estabelecimentos turísticos com as adaptações adequadas. Conclusão Após termos analisado todos os dados que nos foram fornecidos na composição deste Trabalho, vemos o quanto esse país é evoluído, tanto socialmente, como economicamente. A França detém uma economia sólida e muito eficaz, o que a torna muito atrativa para os investidores, muito dessa qualidade se da por intermédio do forte potencial turístico presente no país. A França é uma nação muito forte e não é a toa que está entre os países mais ricos do mundo, detendo a 6ª economia mundial, com um PIB de 2,04 trilhões de dólares. Referências www.wikipedia.org/wiki/França http://www.cendotec.org.br/ www.ambafrance.org.br/ www.suapesquisa.com/paises/franca www.tudofranca.com/ www.brasilescola.com/geografia/franca.htm http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?c=fr&v=85&l=pt
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